Revista Pedagogia Social UFF https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial <p><img src="/public/site/images/margareth/revista5.jpg" alt="" />A Revista de Pedagogia Social (RPS) nasce do projeto PIPAS-UFF: Grupo de ensino, Pesquisa e Extensão em Pedagogia Social. Trabalhamos na formação inicial e permanente de educadores sociais, ao buscarmos compreender os conteúdos necessários à prática educativa na atualidade. Iniciamos nosso trabalho em escolas das redes municipais e estaduais do Rio de Janeiro, em especial as de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Niterói, Itaboraí e São Gonçalo; observando seus textos e contextos, limites e possibilidades, teorias e práticas, trabalhamos ainda com seus atores, questões, desafios e formação; em seguida ampliamos o trabalho para as comunidades e instituições de amparo à criança e ao jovem em situação de vulnerabilidade. Compreendemos por vulnerabilidade situações, momentâneas ou não, de sofrência humana, de exclusão e de privação de direitos. Trabalhamos com crianças, jovens, suas famílias, comunidades e instituições onde estejam inseridas, que estejam abaixo da linha da pobreza. Educação e pobreza passam a ser um matiz necessário ao nosso trabalho. Trata-se de uma parcela da população Brasileira crescente de forma veloz, que bate a porta das Universidades em busca de reconhecimento, orientação e formação de profissionais para com ela lidarem. Compreendemos ser URGENTE, a responsabilidade das universidades Brasileiras, para com essa parcela da sociedade Brasileira. Hoje, no Brasil e no mundo, torna-se imprescindível a formação de educadores com opção pela Pedagogia Social. Ela compreende a educação para além da escola e, por esse motivo, ocupa-se da formação de múltiplos profissionais cujas ações são voltadas para a ação social.</p> <p>Trabalhamos para a inclusão dos excluídos, para o exercício de prática mais fraternas, solidárias e humanas; no trato com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.</p> <p>Queremos, a RPS, seja um espaço de produção e de troca, de conhecimento e saberes, contribui para a formação de educadores sociais, oferecendo materiais para reflexões pedagógicas, políticas e sociais, que inspirem um fazer educacional pautado na emancipação humana. Hoje é possível afirmar ser a Pedagogia Social é a mãe das demais pedagogias a nos exortar à superação.</p> <p> </p> <p>Desejamos uma navegação proveitosa para todos.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div> pt-BR revistapedagogiasocial.pipasuff@gmail.com (revistapedagogiasocial.pipasuff@gmail.com) revistapedagogiasocial.pipasuff@gmail.com (revistapedagogiasocial.pipasuff@gmail.com) Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 OJS 3.2.1.0 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Editorial RPS XIX https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67838 <p>&nbsp;&nbsp; </p> Mario Viché González Copyright (c) 2025 Mario Viché González https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67838 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 A URGÊNCIA DE NOS RELANÇARMOS NOS ESPAÇOS DE PIERRE FURTER https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67848 <p>Procura-se, neste artigo retomar alguns conceitos importantes no campo da Educação Permanente, da<br>Educação de Adultos, da necessária “revolução” Escolar, da Animação Sociocultural e<br>Socioeducativa. Conceitos esses necessários também, não apenas na formação dos indivíduos, mas<br>alargando-os ao desenvolvimento das comunidades, sobretudo locais, em que se inserem.<br>Sabendo-se como a linguagem e o pensamento se cruzam evolutivamente1 procura-se lançar um<br>debate em que o conhecimento criado/desenvolvido por Pierre Furter, a partir dos conceitos de<br>Espaços de Formação, Educogenia e Educação Difusa, poderão contribuir para a compreensão dos<br>campos educativos menorizados e mesmo menosprezados pelos sistemas políticos e sociais<br>hegemónicos.</p> Lucilia Salgado Copyright (c) 2025 Lucilia Salgado https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67848 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 APRENDER PARTICIPANDO: CRUZAMENTO DE DIFERENTES ESPAÇOS PARA UMA EDUCAÇÃO SOCIOCULTURAL https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67849 <p>Este trabalho apresenta uma experiência prática demonstrativa da importância da promoção de uma<br>educação que abranja diferentes espaços da comunidade, não se cingindo somente às instituições<br>escolares e às formas mais tradicionais de ensino. Dito de outro modo, defende-se neste trabalho a<br>ideia de que à escola cabe não só promover aprendizagens e saberes académicos, como também<br>desenvolver nos estudantes competências e habilidades cognitivas, metacognitivas, sociais e<br>emocionais necessárias ao exercício de uma cidadania consciente e mais centrada na dignidade<br>humana. Neste desiderato, revela-se de crucial importância a promoção da participação ativa dos<br>estudantes e o seu envolvimento nos diferentes contextos socioculturais em que estão inseridos. Face<br>ao exposto, cabe às Instituições de Ensino Superior promover metodologias ativas de ensino-<br>aprendizagem que permitam aos estudantes ser mais autónomos, criativos, comunicativos,<br>cooperativos e construtores de relações humanas, quer nos contextos profissionais, quer pessoais.<br>Tendo estes determinantes como pressuposto, desenvolveu-se uma experiência pedagógica com os<br>estudantes do Curso Técnico Superior Profissional em Intervenção Sociocultural e Desportiva, da<br>Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal). Esta<br>experiência consistiu na realização de um conjunto de iniciativas integradas no projeto “Intervir.<br>Humanizar. Contagiar”, que decorre da parceria com a Comissão de Humanização do Hospital de<br>Leiria. As atividades, antecipadamente planificadas, alicerçaram-se em metodologias ativas de ensino-<br>aprendizagem e tiveram como principais objetivos fomentar relações mais humanizadas entre os<br>envolvidos e contribuir para a formação de profissionais capazes de fomentar a integração social, o<br>desenvolvimento cultural e a adoção de estilos de vida saudáveis. A realização de atividades práticas<br>desenvolvidas em espaços de educação sociocultural que, neste caso concreto, se centraram em<br>instituições hospitalares, revelaram ser experiências profícuas na promoção de uma panóplia de<br>aprendizagens significativas, tanto a nível técnico e profissional, como a nível pessoal e social, que de<br>outro modo não poderiam adquirir.</p> Jenny Sousa, Ana Fontes Copyright (c) 2025 Jenny Sousa, Ana Fontes https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67849 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 LA FORMACIÓN DE PERSONAS ADULTAS. EL CASO DEL CPMFPA DE BETXÍ https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67917 <p>Para la realización de este capítulo se han tomado como referencia la información que el Gobierno de<br>España proporciona a la Unión Europea y que se encuentra en la base de datos “Eurybase”1, y la<br>información de la Generalitat Valenciana referente a la formación de personas.<br>Veremos en primer lugar la estructura del sistema educativo español, las principales características<br>del Aprendizaje a lo Largo de la Vida y la Formación de Personas Adultas. Abordaremos la Formación<br>de Personas Adultas en la Comunidad Valenciana, y terminaremos con las acciones desarrolladas por<br>el Centro Público Municipal de Formación de Personas Adultas de la localidad de Betxí.</p> Manuel Martí Puig, Emma Dunia Vidal Prades Copyright (c) 2025 Manuel Martí Puig, Emma Dunia Vidal Prades https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67917 Tue, 20 May 2025 00:00:00 +0000 ASOCIACIONISMO, ENTES DE ACCESO A LA EDUCACIÓN Y LA ANIMACIÓN DE LA MUJER RURAL. https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67851 <p>Este artículo se basa en las observaciones a través de actuaciones profesionales y la investigación<br>realizada con fines específicos, para obtener la visión de la situación del movimiento asociativo de<br>mujeres rurales, al que se facilitó formación y educación no formal accesible para ellas.<br>Nuestras fuentes comparten su pertenencia al rural y al movimiento asociativo, han participado en<br>formaciones y actividades a través de la educación social y la animación.<br>El análisis se sustenta en encuesta, observación participante y trabajo de campo en asociaciones de<br>la comarca de O Carballiño (Ourense).<br>Concluyendo en las nuevas perspectivas y cambios de paradigma sociales a los que se enfrentan, y<br>generando la visión para esos nuevos educadores/as y animadores/as que buscan guiar sus pasos a la<br>educación no formal y enfrentarse al trabajo en el ámbito rural.</p> Alicia González Barreiro Copyright (c) 2025 Alicia González Barreiro https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67851 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 PROJETOS DE VIDA E OS DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA AOS JOVENS DE PERIFERIAS E FAVELAS: EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS DE UMA PEDAGOGA SOCIAL https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67927 <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </p> Adriana Frossard Borges Copyright (c) 2025 Adriana Frossard Borges https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67927 Wed, 21 May 2025 00:00:00 +0000 EL ELITISMO EN LAS REPRESENTACIONES DE LOS AGENTES EDUCATIVOS COMUNITARIOS https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67852 <p>Las representaciones colectivas, en muchas ocasiones estereotipadas, las actitudes paternalistas, un<br>falso sentido de la responsabilidad educadora, las culturas dominantes y las dinámicas centro periferia<br>condicionan en los agentes educativos un elitismo que se manifiesta es sus actitudes y sus formas de<br>afrontar la práctica educadora. Este elitismo es analizado por Pierre Furter cuando se acerca a las<br>Misiones Pedagógicas de la Segunda República Española o cuando analiza los posicionamientos<br>políticos y educativos frente al desarrollo de la comarca extremeña de Las Hurdes o en el momento<br>que se acerca a las propuestas comunicativas de Luís Buñuel y a la Pedagogía Surrealista. Frente a<br>este elitismo que podemos identificar con la Educación Bancaria que plantea Paulo Freire, Furter opta<br>por una pedagogía crítica, dialógica y comprometida con el pueblo, una educación capaz de analizar<br>sus propias contradicciones y poner las herramientas necesarias para una educación autogestionada,<br>liberadora y contextualizada.</p> Mario Viché González Copyright (c) 2025 Mario Viché González https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67852 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 PAULO FREIRE E PIERRE FURTER: DIÁLOGOS SOBRE MEDIAÇÃO INTERCULTURAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO COMUNITÁRIO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67929 <p>A mediação intercultural configura amplas perspetivas de intervenção para o desenvolvimento pessoal<br>e social de indivíduos e das comunidades. Partindo de um projeto de mediação intercultural, numa<br>Eurorregião do Norte de Portugal/Galiza, procuramos problematizar este projeto cruzando perspetivas<br>entre as pedagogias de Paulo Freire (1967) e de Pierre Furter (1970). Este projeto contribuiu para a<br>construção de utopias realizáveis, através da criação de espaços de intervenção socioeducativa e com<br>o objetivo de promover uma cultura de convivência pacífica e de bem-estar na, em e para a<br>comunidade.<br>Paulo Freire (1967) e Pierre Furter (1970) deram um grande contributo para ampliarmos a<br>compreensão do papel da educação no desenvolvimento humano e sustentável das comunidades.<br>Freire (1967) destaca a relevância do método educativo dialógico e apresenta as suas perspectivas de<br>problematização e sensibilização, bem como da leitura crítica do mundo. Furter (1996), por sua vez,<br>propõe uma abordagem educacional baseada na experimentação, na interdisciplinaridade e na conexão<br>entre a teoria e a prática.<br>Partindo das ideias destes autores, foram analisados os pressupostos deste projeto de mediação<br>intercultural e as atividades desenvolvidas com o objetivo de promover o desenvolvimento humano<br>na, para e da comunidade. Os resultados apontam para a necessidade de concretizarmos os nossos<br>sonhos, as nossas utopias, através de uma pedagogia dos laços sociais, focada no trabalho colaborativo<br>com os agentes comunitários, que permita a abertura à alteridade com utopias comuns sustentáveis,<br>através de uma experiência repleta de diálogo intercultural que seja emancipatória, para que<br>aprendamos a ser pessoas com dignidade numa sociedade de convivência.</p> Cristiana Pizarro Madureira Copyright (c) 2025 Cristiana Pizarro Madureira https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67929 Wed, 21 May 2025 00:00:00 +0000 ENTRE O FRACASSO E A ESPERANÇA PIERRE FURTER E SEU ENCONTRO COM O PENSAMENTO UTÓPICO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67853 <p>Este artigo surgiu da curiosidade em compreender os motivos que levaram o educador suíço, Pierre<br>Furter, a se interessar pelo pensamento utópico. O principal objetivo deste texto, portanto, é elucidar<br>as circunstâncias históricas e existenciais que aproximaram o professor Furter das temáticas da utopia<br>e da esperança. Como suporte teórico-metodológico, utilizou-se da hermenêutica, suporte analítico<br>que permite a interpretação e compreensão de textos, com base nos referenciais bibliográficos,<br>publicações, assim como as entrevistas com o próprio Furter. Evidenciou-se que, para Pierre Furter, a<br>categoria do fracasso foi o elemento central que lhe conduziu aos estudos sobre o pensamento utópico.<br>O estudo sobre o pensamento utópico foi fundamental em dois sentidos: em primeiro lugar, para<br>manter a esperança viva frente ao sentimento de frustração representado no fracasso; em segundo<br>lugar, porque a utopia permite ao educador uma atitude de liberdade e coragem diante dos problemas<br>que enfrenta, apesar dos fracassos que possam vir a acontecer. Por fim, foi possível identificar como<br>Furter incorpora a categoria do fracasso ao longo de suas reflexões epistêmicas sobre a esperança,<br>conferindo-lhe uma posição central entre as exigências do pensamento utópico.</p> Juliano Peroza Copyright (c) 2025 Juliano Peroza https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67853 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 A FORMAÇÃO PERMANENTE DO EDUCADOR SOCIAL COMO ESTILO DE VIDA ACADÊMICO- PEDAGÓGICO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67854 <p>Este artigo é fruto da pesquisa realizada pelo Curso de Extensão em Pedagogia Social para o Século<br>XXI, sob os auspícios do Projeto PIPAS-UFF (Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Formação<br>Inicial e Permanente de educadores de Crianças e Jovens em Situação de Vulnerabilidades - CNPq),<br>curso que vem formando há vinte e quatro anos educadores sociais sob a perspectiva das demandas<br>sociais da atualidade. Este projeto se transformou em referência em vários municípios e estados do<br>país, fato que amplia a responsabilidade da formação realizada e aponta para a projeção de futuro de<br>novos estudos e pesquisas a serem realizadas por meio do trabalho efetivado. Impacta a formação dos<br>conferencistas como autoformação, se transforma em campo de pesquisa para Especialização,<br>Mestrado e Doutorado. Cada conferencista além da formação necessária para atuar, em alguns casos,<br>tem notório saber e, com suas expertises, auxilia a universidade, no que se refere aos temas ainda não<br>pesquisados. As escolas e espaços múltiplos de atuação do educador social também são atingidos<br>positivamente pelo reverberar da formação realizada. Tem por objetivo socializar reflexões teórico-<br>práticas oriundas da formação inicial e permanente de educadores sociais realizada pela Faculdade de<br>Educação da Universidade Federal Fluminense em diálogo com os conceitos: de educação permanente<br>de Pierre Furter (2021), educação e política de Paulo Freire (1985), Teoria dos Três As de Araújo<br>(2015), pesquisa participante de Thiollent (1999), teoria da complexidade Morin (1990) e Larrosa<br>(2000). Os autores eleitos integram o quadro de teóricos que nos acompanham desde a primeira turma<br>e seus escritos constituem a base teórico-epistemológica do projeto de formação realizado. A<br>metodologia participante utilizada no curso de extensão e na pesquisa propicia a formação permanente<br>e dialoga com os princípios propostos pela Pedagogia Social realizada que aponta para o trabalhar se<br>formando e se formar trabalhando, umas das formas encontradas para dirimir o fosso existente entre<br>a teoria e a prática.</p> Mariangela Valviesse, Margareth Martins de Araújo Copyright (c) 2025 Mariangela Valviesse, Margareth Martins de Araújo https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67854 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 PAULO FREIRE E PIERRE FURTER: ENCONTROS COM O PENSAMENTO UTÓPICO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67859 <p>A reflexão sobre a educação, em nossa época, se caracteriza, consideravelmente, pela ênfase nas<br>abordagens psicopedagógicas. Também percebe-se um fascínio com o advento das novas tecnologias,<br>principalmente em torno da preocupação com as consequências do rápido desenvolvimento da<br>Inteligência Artificial. O espanto diante do surgimento de tantas mudanças significativas no hoje,<br>engendra um repertório de respostas que, muitas vezes, revelam mais atitudes de adaptação às<br>narrativas condicionantes do presente, num clima fatalista de aceitação do status quo, enquanto<br>esvaziam-se as capacidades de conjecturar alternativas humanizadoras para além do agora. Ou seja,<br>as discussões pedagógicas perderam a capacidade de sonhar, imaginar, pensar o inédito, como se esta<br>atitude fosse inútil e desnecessária perante o repertório de narrativas condicionantes e imediatistas<br>desta época.<br>Isso não significa que a atenção intelectual em torno da urgência dos variados temas que<br>emergiram nas últimas décadas deva ser ignorada. Apenas constata-se que houve uma dispersão da<br>atenção intelectual a respeito das questões centrais, as quais, defende-se aqui, precisam sempre ser<br>revisitadas e rediscutidas em perspectiva com os desafios atuais, portanto, não podem jamais ser<br>esquecidas.<br>Sobre isto, Charlot (2020) nos lembra que a pedagogia contemporânea deixou de lado uma<br>questão originária que sustente, sob bases sólidas, qualquer discussão no âmbito educacional. Trata-<br>2<br>se da pergunta: “o que é o homem?”, ou melhor, “o que é o ser humano?”. Esta ausência antropológica<br>na problematização sobre as propostas educacionais de nosso tempo, revelam uma lacuna central,<br>sintoma de uma crise originária, pois, sem uma sólida concepção sobre os elementos fundantes da<br>condição humana, não podemos prospectar as bases de sua própria formação. Neste cenário, é preciso<br>voltar aos fundamentos, sem os quais não se pode avançar na construção de uma proposta educativa<br>genuína, para além de qualquer reducionismo meramente tecnocrático e profissionalizante.<br>Assim, a retomada do pensamento dos filósofos e educadores Paulo Freire [1922-1997] e Pierre<br>Furter [1931-2020] se faz muito oportuna. Ambos assumiram, sem reservas, a centralidade da utopia<br>em suas reflexões epistêmicas sobre educação e pedagogia. Desde seu primeiro encontro no nordeste<br>brasileiro na década de 1960, percebe-se que exerceram influências recíprocas em suas concepções<br>teórico-metodológicas sobre pedagogia, antropologia, educação e formação humana. Suas posições<br>teórico-práticas, nitidamente embasadas no pensamento utópico, foram muito influentes no campo<br>educacional latino-americano e ainda se apresentam muito oportunas para desafiar a imaginação<br>criadora e a criatividade inovadora dos educadores nos dias atuais, para além da atmosfera imediatista<br>que encerra o pensamento numa adaptação determinista aos problemas do tempo presente.<br>Também, procuraremos compreender os aspectos e nuances de como cada um destes autores se<br>apropria do discurso utópico, dando-lhe características peculiares, marcadas pela forma como cada<br>um articulava suas reflexões pedagógicas. Pierre Furter, zeloso pelo alto grau de erudição e rigor<br>analítico na exposição conceitual e crítico da utopia, em diálogo permanente com os pensadores da<br>tradição utópica, principalmente na interpretação minuciosa de sua principal referência, Ernst Bloch.<br>Já, Paulo Freire, revela um caráter profético e carismático na apropriação das diretrizes fundantes do<br>pensamento utópico sem se preocupar, necessariamente, em citar ou mencionar os autores da tradição<br>utópica, uma espécie de visionário que tem profunda clareza da viabilidade do sonho que anuncia,<br>como se estivesse convocando seus leitores a participar com ousadia da projeção de ações inéditas,<br>sem temer o risco de buscar viabilizá-las. Se Paulo Freire ficou conhecido como o “andarilho da<br>utopia”, alguém que irradiava e exalava sua convicção de mudar o mundo para superar toda e qualquer<br>3<br>situação de desumanização, Pierre Furter pode ser considerado um “catedrático da utopia”, alguém<br>que se dedicou sistematicamente a estudar a tradição utópica e seus respectivos pensadores, a<br>compreender sua complexidade e a defender a necessidade de sua permanente atualização para o devir<br>da contemporaneidade.<br>De qualquer forma, os dois mantiveram-se profundamente sintonizados com as exigências da<br>transformação radical da realidade no horizonte do sonho acordado, na denúncia contumaz às<br>estruturas desumanizantes e no anúncio permanente da educação libertadora como processo de<br>humanização</p> Juliano Peroza, Mario Viché Copyright (c) 2025 Juliano Peroza, Mario Viché https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67859 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 INVESTIGACIÓN ACCIÓN-PARTICIPATIVA, COPRODUCCIÓN DE CONOCIMIENTO Y TRANSFORMACIÓN SOCIAL. LA EXPERIENCIA DEL IGOP-UAB JUNTO A LAS ESCUELAS PÚBLICAS DE NOU BARRIS, BARCELONA https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67862 <p>Em 2013, uma equipa de investigadores do IGOP-UAB apresentou o seu trabalho sobre segregação<br>urbana e inovação social aos alunos da escola pública Mestre Morera, no bairro Ciudad Meridiana,<br>em Barcelona. A capacidade de ligação e reflexão das crianças foi tal que se decidiu criar um grupo<br>de investigação misto entre estudantes escolares e universitários para promover o PAR desde a<br>escola.<br>Atualmente, 10 anos depois, mais de 500 alunos de 8 escolas já passaram pela experiência. Os<br>aprendizados e os impactos têm sido muitos, entre alunos, professores e vizinhança: conscientização<br>da realidade social, empoderamento, organização coletiva, vinculação escola e bairro, entre outros.<br>Neste artigo, a partir de uma abordagem aos princípios metodológicos e valores da proposta, leva-<br>nos ao presente para analisar a experiência realizada em 2024 na escola El Turó, Turó de la Peira em<br>Barcelona, o chaves para sua replicabilidade e transferência em outros contextos educacionais, bem<br>como os impactos nos alunos.</p> E Morales, J Server, L Ealo, K Gianarro, C Hernández, M Ossa, L González, M Pérez Copyright (c) 2025 E Morales, J Server, L Ealo, K Gianarro, C Hernández, M Ossa, L González, M Pérez https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67862 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 LOS ESPACIOS PARA LA EDUCACIÓN SOCIOCULTURAL EN EL TERRITORIO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67863 <p>A través de este ensayo, se aborda la educación sociocultural en el territorio a partir del concepto de<br>“territoritorialización” desarrollado por el insigne pedagogo Pierre Furter para transitar hacia la idea<br>de ecopedagogía, con el sustrato común de las concepciones derivadas tanto de la pedagogía de la<br>ciudad, como de la de animación sociocultural, todo ello con sus propios matices y que nos va a<br>permitir impulsarnos hacia el horizonte de la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible, a través de<br>los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), en donde se sustentará el vínculo entre educación<br>y territorio.</p> Ricard Català Gorgues Copyright (c) 2025 Ricard Català Gorgues https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67863 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 LOS PRIMEROS AÑOS DE LA ESCUELA DE ANIMACIÓN JUVENIL EN CASTELLÓ Y SU INFLUENCIA EN EL OCIO EDUCATIVO PROVINCIAL https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67864 <p>Esta comunicación analiza los primeros 10 años de funcionamiento de la Escuela de Animadores<br>Juveniles de Castelló (DECRETO 19/1985, de 23 de febrero, del Consell de la Generalitat Valenciana)<br>las sinergias que creó influyendo de manera notable en el tejido sociocultural de Castelló y provincia.<br>Así como el efecto multiplicador que generaron los cursos que programó. En esta comunicación<br>analizaremos la importancia que tuvo en el ocio educativo y en el tejido sociocultural de Castelló la<br>puesta en marcha de la EAJ.</p> Josep Castellano Puchol Copyright (c) 2025 Josep Castellano Puchol https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67864 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 LUGARES DE EDUCAÇÃO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67865 <p>Esta comunicação propõe-se a refletir sobre o conceito de espaço de educação sociocultural, através<br>da análise e reconhecimento dos diferentes espaços educativos e das suas relações com conceitos afins<br>como território e lugar. Olhando através de diferentes perspetivas, o objetivo deste artigo é<br>compreender como podemos interpretar os diferentes lugares onde se processam contextos de ensino-<br>aprendizagem em ambientes diversos. Devemos olhar para o espaço através daquilo que o preenche.<br>Para tal, é necessário um processo de apropriação desse mesmo espaço, transformando-o em lugar,<br>como sistema para produzir, facilitando ou dificultando, diferentes processos educativos. Sempre em<br>constante mutação e ligação com outros lugares. A metodologia adotada sustenta-se numa revisão<br>consistente de alguma bibliografia existente sobre o tema. Numa primeira fase, dedicamo-nos aos<br>conceitos de espaço, território, lugar e contexto, salientando as caraterísticas que acentuam as suas<br>diferenças. No final, poderemos perceber que qualquer espaço é inócuo sem ter algo que o preencha,<br>todo o território é um conflito de forças entre poder e contrapoder e só o lugar é desígnio de<br>circunstância educativa, onde é possível acontecer educação.</p> Rui Fonte Copyright (c) 2025 Rui Fonte https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67865 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 MEDIACIÓN INTERCULTURAL Y DESARROLLO HUMANO DE LAS COMUNIDADES: MIRADAS CRUZADAS ENTRE LAS CONTRIBUCIONES DE PAULO FREIRE Y PIERRE FURTER https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67874 <p>A mediação intercultural configura amplas perspetivas de intervenção para o desenvolvimento pessoal<br>e social de indivíduos e das comunidades. Partindo de um projeto de mediação intercultural, numa<br>Eurorregião do Norte de Portugal/Galiza, procuramos problematizar este projeto cruzando perspetivas<br>entre as pedagogias de Paulo Freire (1967) e de Pierre Furter (1970). Este projeto contribuiu para a<br>construção de utopias realizáveis, através da criação de espaços de intervenção socioeducativa e com<br>o objetivo de promover uma cultura de convivência pacífica e de bem-estar na, em e para a<br>comunidade.<br>Paulo Freire (1967) e Pierre Furter (1970) deram um grande contributo para ampliarmos a<br>compreensão do papel da educação no desenvolvimento humano e sustentável das comunidades.<br>Freire (1967) destaca a relevância do método educativo dialógico e apresenta as suas perspectivas de<br>problematização e sensibilização, bem como da leitura crítica do mundo. Furter (1996), por sua vez,<br>propõe uma abordagem educacional baseada na experimentação, na interdisciplinaridade e na conexão<br>entre a teoria e a prática.<br>Partindo das ideias destes autores, foram analisados os pressupostos deste projeto de mediação<br>intercultural e as atividades desenvolvidas com o objetivo de promover o desenvolvimento humano<br>na, para e da comunidade. Os resultados apontam para a necessidade de concretizarmos os nossos<br>sonhos, as nossas utopias, através de uma pedagogia dos laços sociais, focada no trabalho colaborativo<br>com os agentes comunitários, que permita a abertura à alteridade com utopias comuns sustentáveis,<br>através de uma experiência repleta de diálogo intercultural que seja emancipatória, para que<br>aprendamos a ser pessoas com dignidade numa sociedade de convivência.</p> Cristiana Pizarro Madureira Copyright (c) 2025 Cristiana Pizarro Madureira https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67874 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 NOTAS SOBRE PEDAGOGIA SOCIAL, UTOPIA E FORMAÇÃO PERMANENTE: Aproximações possíveis https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67877 <p>A questão norteadora do presente artigo se ancora na perspectiva do Simpósio Internacional desde la<br>Utopía de la Educación Transformadora, tendo como sub tema inspirador-provocador: A utopia como<br>motor de transformação. Pierre Furter no Brasil, uma visão decolonial da Pedagogia Social e da<br>Educação ao Longo da Vida. Como opção metodológica para a abordagem do tema, será realizada a<br>planificação de alguns conceitos ao longo do texto, a partir de um peculiar olhar, e de acordo com a<br>apropriação destes dentro da pesquisa realizada, a qual é datada e historicizada em seu contexto<br>geopolítico. A relevância está na aproximação dos estudos realizados pela Pedagogia Social realizada<br>no Brasil, em especial aquela exercida na formação permanente de educadores sociais, na<br>Universidade Federal Fluminense com alguns conceitos de Pierre Furter. Dada a profundidade dos<br>conceitos construídos pelo autor, foram possíveis apenas algumas aproximações, associadas ao<br>exercício teórico-prático de investigação na área.</p> Margareth Martins de Araújo Copyright (c) 2025 Margareth Martins de Araújo https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67877 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 O AFETO E AS INFÂNCIAS: OS OLHARES DE FURTER E FREIRE https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67879 <p>Esse artigo é apenas o início de muitas discussões a serem desenvolvidas perto da comunidade escolar.<br>Torna-se uma continuidade do primeiro intitulado “PAULO FREIRE E A SINGULARIDADE DAS<br>INFÂNCIAS “. Como o ser humano está em constante transformação, portanto permanentemente, não<br>se finda, pois enquanto existir vida, o ser humano transforma-se biopsicossocial. Entretanto, nesse<br>artigo continuaremos nossa abordagem em especial às crianças. Por perceber serem a base de um<br>contexto escolar e social transformador. Após um longo período da nossa História recente, ser deixada<br>de lado, quase sem significância para o contexto histórico-social, considerado fardos para alguns,<br>mentes iluminadas surgem mundialmente e chegando também aos estudos por teóricos, aqui no Brasil,<br>um olhar esperançoso sobre perceber o quanto temos que aprender e ensinar a esses pequenos que<br>para sua grande jornada, para que não seja interrompida, precisam da família, dos educadores como<br>também da comunidade a qual estão inseridos, para que sua trajetória transformadora e de formação<br>os permita-se resistentes e esperançosos para que objetivos traçados possam ser galgados</p> Natália Moreira Altoé, Eliane Santos Vieira Copyright (c) 2025 Natália Moreira Altoé, Eliane Santos Vieira https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67879 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 PEDAGOGIA SOCIAL: DIÁLOGO COMO AÇÃO LIBERTADORA POR UMA SOCIEDADE HUMANIZADA https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67882 <p>Este artigo busca estabelecer, nas relações de convívio, a posição de fala dos locutores e interlocutores<br>que circulam na sociedade, especificamente, na escola. Neste espaço de convivência, as narrativas<br>revelam a personalidade de cada sujeito. Sendo o diálogo o formato impresso na condição humana,<br>percebem-se incoerências no discurso. Noto, entretanto, que, nas vivências pessoais, profissionais e<br>acadêmicas pelas quais transito, acontecem as falas dos sujeitos em uma posição de opressores e<br>oprimidos. Desse modo, ao conviver com o outro, que comigo transita pelo espaço escolar, dialogo se<br>dar na expectativa de interagir, e na interação, comungamos das ações que nos desumanizam ou<br>humanizam.</p> Angela Cristina Gualine dos Santos Copyright (c) 2025 Angela Cristina Gualine dos Santos https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67882 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 Pierre Furter (1931-2020):Um itinerário de Educação e Esperança https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67884 <p>Este artigo procura refazer sinteticamente o itinerário de Pierre Furter no campo da educação enquanto um<br>verdadeiro semeador de utopias, levando em conta que a utopia educativa do educador suíço, não é um não-<br>lugar, mas um lugar que ainda-não-existe e apela para exitir. Começa como sonho acordado e se realiza pela<br>“militans spes”, pela esperança militante de mulheres e homens engajados na realização da utopia. Daí, as<br>sementes que Pierre Furter, ao longo da vida, foi lançando na terra por meio da educogenia, da educação<br>permanente, da educação comparada, com os olhos continuamente voltados para os mais vulneráveis da<br>sociedade capitalista. Esses, como alvos das suas “sementes”, pela ação de aulas, palestras, conferêcias, livros,<br>e presença, alimentando iniciativas de libertação por meio da ação educativa, em especial, na Espanha e na<br>América Latina. Ao acompanhar as ações político-pedagógicas de Paulo Freire, no Brasil, no início da década<br>de 1960, ele pôde vivenciar o que seria a esperança militante em realização, mas também, a possibilidade do<br>fracasso de um sonho que um golpe militar, ao instalar a ditadura no Brasil, proporcionou. Mas, Pierre Furter<br>pôde, também, perceber que a esperança revolucionária diz que o engajamento precisa ser constante, pois é “a<br>partir do fracasso, que a esperança se manifestará” concretamente na realização da utopia. Existe, pois uma<br>pedagogia do fracasso.</p> Peri Mesquida, Juliano Peroza Copyright (c) 2025 Peri Mesquida, Juliano Peroza https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67884 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 PROYECTOS DE VIDA Y DESAFÍOS PARA UNA EDUCACIÓN TRANSFORMADORA DE JÓVENES DE PERIFERIAS Y FAVELAS: EXPERIENCIAS Y PRÁCTICAS DE UNA PEDAGOGÍA SOCIAL https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67885 <p>Las preguntas social ellos son directamente vinculado a las vulnerabilidades brasileñas y las<br>dificultades de los jóvenes , principalmente de las afueras y favelas, en términos de hacia acceso y<br>retención en la educación . Son problemas que, desde hace años , no se han solucionado. están<br>resueltos. Perpetuando la desigualdad social y la vulneración de derechos . Este artículo aborda la<br>educación , las vulnerabilidades y los proyectos de vida de jóvenes en situación de vulnerabilidad<br>social a partir de principios pedagógicos y tecnología social de los proyectos retratados, con el objetivo<br>de reflexionar sobre las acciones basado en La pedagogía social y sus intervenciones social . En el<br>experiencias Se retratan experiencias personales y profesionales del investigador , extractos de<br>estudios de caso y proyectos de vida de jóvenes , en su la mayor parte de la favela Rocinha , donde<br>comenzó la investigación y que presenta además , una fotografía de una dura realidad en otras favelas<br>de Río. Se trata de una investigación cualitativa basada en la investigación acción . Qué analizar<br>proyectos de vida y vulneraciones de derechos presentado , la conclusión es necesidad de una<br>ampliación urgente de políticas públicas encaminadas a minimizar la desigualdad social y educación<br>con proyectos y leyes que apoyan e invierten en potencialidad de estos jóvenes, desde la perspectiva de la Pedagogía Social , cuyo diálogo se establece directamente con proyectos de vida y la educación<br>de la esperanza.</p> Adriana Frossard Borges Copyright (c) 2025 Adriana Frossard Borges https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67885 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 A PEDAGOGIA SOCIAL: EDUCAÇÃO PERMANENTE QUE ACOLHE SABERES E PRATICAS SUSTENTÁVEIS. https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67886 <p>O presente artigo traz reflexões da experiência vivenciada em espaço sociopedagógico, denominado<br>Espaço Verde-Horta2, em escola Municipal da cidade de Niterói, RJ. Discutimos principalmente a<br>respeito de conceitos da pedagogia social, como Acolhimento, a Identidade e o Pertencimento, trata-<br>se de acolher os sujeitos com suas memórias e contextos, e em suas relações sociais cotidianas<br>atreladas a cultura, que posso vir a proporcionar comprometimento e responsabilidade dos sujeitos<br>diante dos desafios da educação e da vida em sociedade. Perspectivas que convergem em busca de<br>uma educação do futuro voltada para o século XXI que possa dar sentido à plena cidadania aos<br>sujeitos, do nosso olhar. No entanto, acreditamos que uma educação cidadã requer um olhar especial<br>para educação ambiental e para tal trazemos a concepção dialética da educação vista em Pierre Furter,<br>com aprofundamento da experiência e amplitude global, bem como uma educação sobre o sentido de<br>ser, e a incompletude dita por Freire, que desta maneira nos faça refletir de<br>como estar no mundo E mais a dimensão do cuidado vista em Araújo, que é a de manter vivos os seres<br>humanos no planeta, em conversa com Boff. A troca entre os atores da escola e a participação ativa<br>neste espaço é a educação permanente de Furter. A fim de envolver a comunidade fizemos rodas de<br>conversa, oficinas, aulas “in loco” , visitas de acadêmicos e material cinematográfico, como<br>animações e vídeos sobre sustentabilidade. Acreditamos que a pesquisa participante e a sociologia<br>compreensiva possam nos aproximar do sentido da vida e ainda a vitalidade comunitária vista no<br>Índice FIB, bem como a matriz de necessidades de Max-Neef.</p> Sandra Butschkau Lourenço Copyright (c) 2025 Sandra Butschkau Lourenço https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67886 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 TODOS LOS QUE MIRAN PARECEN “ESTAR VIENDO” LO QUE OCURRE https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67887 <p>Proceso de exploración escénica de acogida activa de osmosis y semiología del conflicto. Una forma<br>distinta de enseñar el juego teatral, estrategia metodológica con los unos y otros, aglutina vinculación<br>de ideas, dimensión afectiva, valores, comunicación en la vía socio-comunitaria. Motivado por formas<br>creativas, herramientas para la acción del dialogo abierto con este grupo de mujeres mayores,<br>estimulando la libre expresión, curiosidad, o las razones que justifican el desarrollo del conflicto del<br>esquema de incidentes de la historia para la acción, del mundo real e imaginario, en que van viviendo<br>su vida cotidiana, juegos, imaginación en los personajes y conflictos en las acciones, impulsando,<br>influencia osmótica sin detener el flujo a través de las membranas de inter-acciones, e ir desplegando<br>facetas de vitalidad creadora en las ejecutantes, construyendo experiencia, relato de sentimientos<br>desiguales, identificados con la emoción humana, un nítido y decisivo análisis que parte de lo parcial<br>a lo particular, lo episódico a lo colectivo, juego escénico de experiencias y símbolos significativos<br>avivando el papel del nudo transformativo que crea relaciones, tejiendo redes de acción e<br>identificación colectiva, sobre base de relaciones vivas, acción integrativa dramática del vaivén en la<br>búsqueda de síntesis en una sucesión dinámica, visto desde varias esquinas: ¿visión de quién mira o<br>ve emoción?, ¿por qué?, ¿dónde?, ¿cuándo?, ¿qué?; cómo se está haciendo? En lo que dicen, o dejan<br>de decir, e inclusive en cómo sueñan. Es significante sus presencias, vinculadas a una nueva situación<br>de representaciones de la vivencia corporal de significaciones simbólico-socioculturales de la práctica<br>de interinfluencia escénica de las actrices, de una manera simple elemento propicio sociocultural del<br>abordaje de problemáticas sociales en la escenificación de la multifacética expresión humana y su<br>entorno. Las animamos a emprender la estimulante aventura de actitud activa no solo ante la<br>experiencia sino ante la vida.</p> DELIA MALLEA ROBLEDO Copyright (c) 2025 DELIA MALLEA ROBLEDO https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67887 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 UM OLHAR MARGINAL SOBRE A ESCOLA https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67888 <p>A escola precisa ser repensada, caso contrário, mais vítimas serão feitas... uma escola aberta, livre,<br>verde, com troca de saberes e fazeres entre culturas e regiões. E assim aprender com o diferente as<br>diferenças, o respeito, cuidar de nós, do outro e do planeta, deveriam ser os princípios básicos desse<br>novo espaço de conhecimento. Juntos somos mais fortes! Mas como construir uma escola nesse<br>formato dentro de um sistema opressor, que não te dá tempo para pensar, e o tempo é medido pelo seu<br>trabalho produzido. A sociedade inteira está aprisionada nas mãos do capitalismo, o quê fazer?<br>Somente um grupo de pessoas, espalhados em vários pontos do planeta que podem fazer esse<br>movimento de conscientizar outros sobre essa escola antiga capitalista e essa outra que há por vir. E<br>fazer desse movimento, uma consciência coletiva, uma revolução em prol de uma escola livre, para o<br>bem da humanidade e do planeta.</p> Mônica Paranhos Coelho Copyright (c) 2025 Mônica Paranhos Coelho https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67888 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 UN CIRCO QUE EDUCA Y CONSTRUYE COMUNIDAD. UNA MIRADA AL CIRCO SOCIAL. https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67889 <p>El circo como herramienta socioeducativa y de construcción comunitaria permite el empoderamiento<br>de personas y comunidades para generar pequeños cambios en su cotidiano. Una práctica artística que<br>ha pasado de las carpas multicolor a los espacios comunitarios y que se desarrolla en los cinco<br>continentes a través de más de 500 organizaciones. Este artículo se aproxima a la definición de circo<br>social desde diferentes aportaciones, comparte algunos hitos históricos para entender su construcción<br>en Latinoamérica y Europa, da claves de como provoca empoderamiento y transformación social,<br>concreta con ejemplos de algunas técnicas de circo y los objetivos que persiguen, y finaliza con<br>algunas ideas fuerza sobre la respuesta del sector ante el Covid-19.</p> Antonio Alcántara Copyright (c) 2025 Antonio Alcántara https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67889 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000 VARAL SOLIDÁRIO: A VALORIZAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS NO MEIO SOCIAL https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67891 <p>O presente artigo discorre sobre o Varal Solidário, que é fruto de uma prática que teve início há mais<br>de trinta e cinco anos, através das trocas e doações de roupas entre amigos e familiares, e foi<br>ampliando-se até o ponto em que formalizou-se enquanto projeto de pesquisa e ganhou uma conta nas<br>redes sociais. É um projeto inovador, que mediante as mudanças do mundo, vem suprindo as<br>necessidades do indivíduo de forma sustentável, trazendo a possibilidade da autoeducação, a<br>diminuição do consumismo desenfreado e também promove a reflexão e conscientização sobre as</p> <p>nossas necessidades e as necessidades do outro, assim como o desapego, a generosidade e a afetividade<br>envolvidas no processo de doação.<br>Em relação à sustentabilidade, é importante pontuar que hoje o Varal Solidário conta com diversos<br>objetos, como roupas, livros, utilitários domésticos, brinquedos, móveis, etc, que ficam disponíveis<br>em formato de varal (presencial) e nas redes sociais para que estejam ao alcance do maior número de<br>pessoas possível, promovendo o reaproveitamento e, em consequência, contribuindo para a<br>reciclagem, sendo um trabalho humanitário.<br>O projeto é uma experiência prática que se desenvolverá através de relatos de experiência e diálogos<br>com teóricos como Paulo Freire e Pierre Furter visando aprofundar o debate sobre a contribuição na<br>formação cidadã e o olhar singular para a Pedagogia Social.</p> Adriana Petrucio da Silva Fonseca Copyright (c) 2025 Adriana Petrucio da Silva Fonseca https://periodicos.uff.br/pedagogiasocial/article/view/67891 Fri, 16 May 2025 00:00:00 +0000