Revista Discente Planície Científica
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<p>A Revista Discente Planície Científica é vinculada ao curso de Ciências Sociais da UFF Campos e desenvolvida pelos professores do Lemecs (Laboratório de Métodos em Ciências Sociais/UFF/CNPq) junto aos alunos de licenciatura e bacharelado. Tem como objetivo ser um espaço para publicação acadêmica e ampla circulação de conhecimento científico produzido por alunos de graduação em Ciências Sociais e áreas fins.<br /><strong>ISSN:</strong> 2675-1569</p>Universidade Federal Fluminense - Departamento de Ciências Sociais de Campospt-BRRevista Discente Planície Científica2675-1569<span>Autores que publicam nesta revista concordam que </span>mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a title="Licença Creative Commons Attribution" href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_blank">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.IDENTIFICADORES DA EDIÇÃO
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Equipe Editorial
Copyright (c) 2023 Equipe Editorial
2023-12-312023-12-3152APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ MÍDIA & CULTURA
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<p>Os editores apresentam o novo número e seus artigos.</p>Jacqueline da Silva DeolindoPaulo Rodrigues Gajanigo
Copyright (c) 2023 Jacqueline da Silva Deolindo, Paulo Rodrigues Gajanigo
2023-12-312023-12-315213A NARRATIVA DA DEMARCAÇÃO DA TERRA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL NO JORNAL FOLHA DE BOA VISTA - RR
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<p>A posse privada, desde a Lei de Terras de 1850, resultou em cerceamento de direitos de muitos segmentos sociais, especialmente os Povos Originários. Embora os Povos Indígenas tenham direito aos seus territórios (reconhecidos desde o século XVII, e estabelecidos também na Constituição de 1934), eles enfrentam séculos de luta e resistência para garantir esse direito. Em Roraima, na década de 1990, o jornal Folha de Boa Vista (objeto de análise nesta investigação) impôs narrativas que silenciaram o Movimento Indígena e suas lideranças, durante o processo de demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (TIRSS). Discutir o papel da comunicação e da produção da informação jornalística na construção de narrativas hegemônicas sobre o território é o que propomos neste texto. A análise de discurso / de conteúdo (estratégia metodológica acionada) apontou que as narrativas produzidas fundamentaram o silenciamento das lideranças indígenas e suas organizações representativas no processo de disputa pelo direito ao usufruto do território tradicionalmente ocupado.</p>Fábio Gonçalves de AlmeidaVilso Junior Santi
Copyright (c) 2023 Fábio Gonçalves de Almeida, Vilso Junior Santi
2023-12-312023-12-3152421OS MEDIA LABS BRASILEIROS
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<p>Como espaços de experimentação e de práticas interdisciplinares, os <em>media labs</em> promovem a articulação, a cooperação e são cada vez mais empregados como meio de promover o empreendedorismo social. No Brasil, os <em>media labs</em> são cada vez mais abundantes em universidades, veículos de comunicação e em formatos independentes. A partir de uma pesquisa exploratória desenvolvida através de entrevistas semiestruturadas com 20 representantes de <em>media labs,</em> o objetivo deste artigo é analisar o funcionamento dos <em>media labs </em>brasileiros, resultando em três entregas principais: (1) mapa dos <em>media labs </em>brasileiros que demonstra a relação entre categorias como regiões brasileiras, tipos de laboratórios, quantidade de integrantes, eixo de atuação e tipo de inovação gerada etc; (2) relação dos desafios e aprendizados da atuação dos <em>media labs</em> e (3) requisitos para criação de um <em>media lab</em>.</p>Larissa Gaspar Coelho PintoMaria José Baldessar
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2023-12-312023-12-31522237O QUE CIRCULA EM UM DESERTO DE NOTÍCIAS
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<p>Os veículos jornalísticos locais podem possibilitar o entendimento da população sobre a sua realidade e podem combater a desinformação. No entanto, de acordo com pesquisa do Atlas da Notícia, algumas localidades do Brasil não podem contar com essa ferramenta de comunicação, sendo chamados de desertos de notícias, lugares onde não existe cobertura jornalística local. Diante desse fenômeno, esta pesquisa investiga a circulação de informação em um deserto noticioso a partir de um estudo de caso em Andorinha (BA), cidade do norte da Bahia com 15 mil habitantes. Foram adotados os procedimentos de pesquisa de campo, aplicação de questionário e entrevistas com 16 indivíduos. Comprovou-se a circulação de boatos como prática comunicativa, a existência de comunicadores locais que disponibilizam conteúdos informacionais em plataformas midiáticas e a prevalência de disseminação de notícias falsas.</p>Letícia da Silva Duarte
Copyright (c) 2023 Letícia da Silva Duarte
2023-12-312023-12-31523853ACOLHIMENTO E APOIO A PESSOAS VIVENDO COM HIV
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<p>O artigo visa compreender as características de espaços de apoio e acolhimento on-line para PVHIV, a partir da análise das interações de postagens e respostas em um determinado grupo no Facebook. A pesquisa é um estudo de caso visando analisar a relação entre os impactos do estigma sobre as PVHIV e o acolhimento e apoio encontrado nas interações do grupo. Para tal foi utilizado o método netnográfico para coleta e análise das postagens. Os principais resultados apontam que as interações do grupo contribuem para minimizar o sofrimento, estimular a inclusão e reintegração social dos membros e servem de suporte para a busca de uma melhor qualidade de vida.</p>Rafael Henrique Izidoro Saraiva
Copyright (c) 2023 Rafael Henrique Izidoro Saraiva
2023-12-312023-12-31525474A FORÇA DOS LAÇOS
https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/61088
<p>Este artigo tem como objetivo observar como a teoria dos laços do sociólogo Mark Granovetter funciona a partir da análise das redes sociais digitais. O trabalho busca compreender como esses laços se dão e qual deles se mostra mais presente nas interações sociais. Desse modo, foi realizado um estudo de caso das redes sociais Instagram e Tik Tok de uma empreendedora do Norte Fluminense. A partir de uma abordagem pela linha teórica das ciências sociais analisou a aplicação da teoria das redes de Granovetter para compreender as interações sociais e a estrutura das redes nas sociedades contemporâneas. Os principais resultados apontam para o que Granovetter discorre em suas obras, que os laços fracos se mostram mais fundamentais que os laços fortes para expansão das relações de diversos tipos. Podese observar que a teoria dos laços fracos aplicada funciona como amplificador de conexões e interações sociais. </p>Patricia Alves Farias da Rocha
Copyright (c) 2023 Patricia Alves Farias da Rocha
2023-12-312023-12-31527596AS MULHERES NO AUDIOVISUAL
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<p>A crítica sobre a participação das mulheres no audiovisual, tanto em frente quanto atrás das telas, vem sendo discutida por teóricas feministas ao longo dos anos. A nova fase do movimento feminista, caracterizada pelo uso das redes sociais, veio utilizando de diversas ferramentas fornecidas pela internet para ampliar suas denúncias sobre a representação femininas nestes espaços. A partir de uma revisão histórica do cinema, o presente trabalho busca responder como esta nova onda está relacionada com o aumento de produções femininas feitas nas últimas décadas e a sua relação com a Teoria Feminista do Cinema. A partir da análise das séries, Fleabag e Insecure, também procuro apresentar como este novo cenário do audiovisual é capaz de desconstruir o "olhar masculino" presente na indústria.</p> <p> </p>Gabrielly Caroline Carvalho
Copyright (c) 2023 Gabrielly Caroline Carvalho
2023-12-312023-12-315297112OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMPOS
https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/61094
<p>Este estudo teve como objetivo principal elaborar um levantamento de pesquisas e publicações acadêmicas realizadas pelas Instituições de Ensino Superior em Campos do Goytacazes sobre bens culturais, tangíveis e intangíveis. Produz e sistematiza informações sobre a memória e a preservação do patrimônio cultural local, considerando as diferentes áreas de conhecimento. O estudo faz parte do projeto Observatório do Patrimônio Cultural de Campos dos Goytacazes. A metodologia se constituiu de uma abordagem qualitativa, apresentando em seu enquadramento o caráter exploratório e a pesquisa bibliográfica.</p>Aline de Carvalho Esteves
Copyright (c) 2023 Aline de Carvalho Esteves
2023-12-312023-12-3152113123A PRINCESA EMPREENDEDORA
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<p>O presente artigo tem por finalidade analisar os aspectos sociais e culturais do filme ‘A Princesa e o Sapo’, centralizando o estudo na construção social da princesa Tiana. Inicialmente, o trabalho desenvolve as noções de gênero e estereotipização pela marca Disney Princess, relacionando com a dinâmica mais geral da indústria cultural. Após, busca compreender a culinária como produtor cultural e trabalho, o ponto central surge em Tiana e seus traços empreendedores relativos à nova cultura de trabalho. O trabalho analisa obras que discutem os conceitos de conto de fadas, representação e renovação da moral de trabalho.</p>Jullyana Souza Rodrigues
Copyright (c) 2023 Jullyana Souza Rodrigues
2023-12-312023-12-3152124139AS PRIMEIRAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS E SERVIÇOS TELEGRÁFICOS DE JORNAIS NO BRASIL DO SÉCULO XIX
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<p>O artigo expõe resultados de pesquisa hemerográfica de iniciação científica desenvolvida no âmbito do bacharelado em Jornalismo da Universidade Federal Fluminense desde 2022 sobre a história das agências de notícias brasileiras, aqui delimitando-se ao século XIX. Além de sintetizar a história das primeiras empresas do ramo, a Agencia Americana Telegraphica (1874-1875), o Centro Telegraphico da Imprensa (1888-1890) e o Serviço Especial d’O Paiz (1889-1905), o trabalho demonstra a ligação entre elas por meio de personagens em comum, com ênfase na atuação do jornalista e político Quintino Bocaiúva. Ao final, instiga ao aprofundamento de estudos sobre esse segmento do jornalismo que, em 2024, completa seu sesquicentenário no país.</p>João Pedro de Almeida Sabadini
Copyright (c) 2023 João Pedro de Almeida Sabadini
2023-12-312023-12-3152140158A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS NO PROCESSO DE ACEITAÇÃO DO CABELO CRESPO INFANTIL
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<p>Este texto, pensado como relato de experiência, analisa a influência das mídias no processo de aceitação do cabelo crespo infantil, destacando a importância da representatividade para a construção da identidade e autoestima das crianças pretas. Ele discute como as mídias podem reforçar estereótipos e padrões de beleza inalcançáveis, além de abordar a falta de diversidade na programação televisiva. A pesquisa também explora o fenômeno da "ditadura dos cachos", que pressiona indivíduos com cabelos naturalmente cacheados a seguir os padrões convencionais de beleza. Por fim, são apresentadas fotografias de crianças pretas vestidas como personagens historicamente brancos, com o objetivo de desafiar estereótipos e promover a representatividade.</p>Lorena Barreto Almeida
Copyright (c) 2023 Lorena Barreto Almeida
2023-12-312023-12-3152159172A HIPERSEXUALIZAÇÃO DO CORPO FEMININO NO MUNDO NERD
https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/61287
<p>Este texto é um relato de pesquisa realizada nos primeiros semestres do curso de ciências sociais como atividade de uma das disciplinas de metodologia. A proposta é compartilhar os achados de minhas observações e análises sobre a mulher nerd, tendo como recorte a prática cosplay e a sexualização das mulheres nesse meio. Para este trabalho, além de análise bibliográfica, foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando o <em>Instagram </em>como campo.</p>Yasmin V. Barreto Lima
Copyright (c) 2023 Yasmin V. Barreto Lima
2023-12-312023-12-3152173184A ARTE DE E NOS CORPOS QUEER /TRANS
https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/61244
<p>Este trabalho é um relato de experiência de uma oficina ofertei na UFF Campos (Corpos queers: como e por que representá-los), no dia 28 de junho de 2023. O campo das artes tradicionais por mais que seja um lugar em que possa marcar e registrar artes ao longo da História, pode ser também um campo de batalha, um campo de luta e de tentativa de representação. Muitos de nós artistas trans e queers ainda lutamos por um espaço dentro desse lugar em que chamamos de arte e muitos lutam para sair de um lugar à margem do prestígio, da visibilidade e principalmente de validação sobre o próprio fazer de sua arte. Arte e ilustrações que retratam corpos trans e queer desempenham um papel importante na representação e na promoção da diversidade, inclusão e, sobretudo, educação. Eu ofertei essa oficina para criar um espaço seguro em que possamos representar corpos <em>queers </em>que exploram a temática de questões de identidade de gênero, sexualidade e desafiando estigmas e preconceitos, promovendo uma compreensão mais ampla e compassiva da diversidade humana e principalmente sobre a experiencia trans e <em>queer.</em></p>Morgana Moon Megre Loureiro
Copyright (c) 2023 Morgana Moon Megre Loureiro
2023-12-312023-12-3152185206RESENHA
https://periodicos.uff.br/planiciecientifica/article/view/61110
<p>Este texto é uma resenha do livro Ciências da Comunicação contra a desinformação (2023), coletânea que reúne produções do Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, abrigado pelo 45º Intercom, que ocorreu em João Pessoa no ano de 2022. </p>Carolina Tonelis da Silva
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2023-12-312023-12-3152207210INSTAGRAM E COTIDIANO: O ACONCHEGO COMO CATEGORIA ESTÉTICA
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<p>Entrevista realizada por Paulo Rodrigues Gajanigo em dezembro de 2023.</p>Paulo Rodrigues GajanigoManuela de Mattos Salazar
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2023-12-312023-12-3152211222