Facilidade de aproximação de e através de
sensações;
Percepção e consideração de necessidades
coletivas;
Aptidão holística de criação;
Sensação de acesso ou ascensão.
benfaça (“as palavras têm poder”)
: Há um espaço invisível entre nós.
Ali, pessoas se divertem. Se entediam.
Se deslumbram. Se apavoram.
Se alegram. Se entristecem.
Se amam. Se odeiam.
O que prevalecerá?
O bem ou o mal?
CineAmar
Projetar-se no outro, reprodução de falas,
ideias, gestos, sentimentos, assim como
na tela do cinema. Se encontrar perden-
do-se, até que o resto seja a tela preta, a
mesma que dá início à outras telas. Novas
fases e com elas novos roteiros, novos co-
adjuvantes e talvez um novo protagonista.
Os créditos ficarão guardados em algum
canto após eu sair de cena, esperando um
novo visitante, que talvez modifique tudo,
ou talvez dará significado aos mesmos, os
transformando em palavras que farão par-
te de quem eu sou e da minha história,
que agora, não está mais em cartaz.
corpo de fundo
É a condição do indivíduo na coletividade.
Ele compõe um painel de muitos corpos
(vivos ou mortos). A coletividade desses
corpos é imprescindível para contextuali-
zar a história que a obra conta, mas não
são necessários muitos detalhes. Os indi-
víduos reduzidos a cores, cabelos e roupas
(expressões são opcionais). Suas caracte-
rísticas já limitadas podem ser repetidas a
cada cinco ou seis corpos em ambas as di-
reções sem chamar muita atenção. Às ve-
zes é preciso que se repita para que não
chame atenção. Esse é o objetivo: não
chamar muita atenção.
corpo-itinerante
Corpo-itinerante é a visualização de uma
totalidade de corpos que integram um
mesmo coletivo em que, apesar de uma
multiplicidade cultural, compartilham um
mesmo propósito e condição de existência
que é a habitação itinerante. O corpo iti-
nerante não pode ser capturado pelo lugar
que se encontra, nem se pode relegá-lo ao
abandono, uma vez que ele faz parte, ge-
ograficamente, de todos os lugares.