REVISTA POIÉSIS
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<p>A Revista Poiésis é uma publicação semestral, de livre acesso, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da UFF. Comprometida com as investigações transdisciplinares no campo das artes, a Revista Poiésis se articula como propulsora de debates em torno da percepção política e conceitual das artes e da cultura contemporânea.</p> <p>ISSN: 2177-8566</p>Editora do PPGCA-UFFpt-BRREVISTA POIÉSIS2177-8566<p>Autores(as) que publicam na Revista Poiésis concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li>Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é automaticamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Licença Creative Commons Attribution</a>, o que permite o seu compartilhamento desde que seja feito o reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.<br /><br /></li> <li>Os(as) autores(as) têm permissão e são estimulados a distribuir online seu trabalho publicado na Revista Poiésis (em repositórios institucionais ou em sua própria página pessoal), uma vez que isso pode gerar interações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_blank" rel="noopener">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> <div> </div> <p> </p>EDITORIAL
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61300
<p>Editorial ao número 42 da Revista Poiésis, periódico do Programa de Pós-graduação em Estudos Contemporâneos das Artes/PPGCA-IACS-UFF, referente ao segundo semestre de 2023.</p>Jorge Luiz Rocha de Vasconcellos
Copyright (c) 2023 Jorge Vasconcellos
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2024-03-122024-03-12244210.22409/poiesis.v24i42.61300CIÊNCIA, ARTE E MOVIMENTO
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61273
<p>Este dossiê reúne uma série de textos que propõem associações entre a ciência e a arte. Os estudos são diversos, tanto no que diz respeito à natureza dos problemas abordados quanto às metodologias adotadas. Reflexiona-se sobre os processos criativos científico e artístico, a experimentação e a pesquisa em arte, a poética do movimento e a convergência de ficção e realidade. No que diz respeito à abrangência temporal, os temas apresentados mostram que a compreensão do mundo, através da observação, a sistematização de informações e a geração de conhecimento, flui ao longo da história humana, desde tempos ancestrais até a atualidade, se servindo do intuitivo e do racional.</p>Mariela B. Hernández
Copyright (c) 2023 Mariela B. Hernández
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2024-03-122024-03-122442101510.22409/poiesis.v24i42.61273 TECER: UMA TECNOLOGIA DO ECOSSISTEMA entrevista com aruma|Sandra De Berduccy
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61274
<p>Entrevista concedida pela artista aruma|Sandra De Berduccy à historiadora da arte Mariela B. Hernández. A conversa se desenvolve em torno de três eixos: 1) metodologia de trabalho, incluindo considerações sobre experimentação e pesquisa em arte; 2) diálogos entre arte, ciência e tecnologia; 3) reflexões sobre os saberes ancestrais e os sistemas de conhecimento contemporâneos.</p>aruma | Sandra De BerduccyMariela B. Hernández
Copyright (c) 2023 aruma, Mariela B. Hernández
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2024-03-122024-03-122442162710.22409/poiesis.v24i42.61274 TRÂNSITOS ENTRE A MEDICINA E A ARTE
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61278
<p>Reflexões do médico e artista José Henrique Barreto sobre sua incursão pelos campos artístico e científico, e os procedimentos que utiliza para integrar os diálogos entre essas áreas na configuração de sua poética.</p>José Henrique Barreto
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2024-03-122024-03-122442283410.22409/poiesis.v24i42.61278A POÉTICA DO MOVIMENTO E OS OBJETOS EXCITÁVEIS DE SÉRVULO ESMERALDO
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61279
<p>Este texto reflete sobre os objetos cinéticos de Sérvulo Esmeraldo (1929-2017), denominados Excitáveis, produzidos pelo artista em Paris, entre a metade da década de 1960 e a década seguinte. Impactado pela diversidade de objetos dotados de luz e movimento, que viu expostos em diferentes galerias, logo após se fixar na capital francesa (1957), o brasileiro iniciou uma longa pesquisa em livros de ciência e tecnologia, nos quais descobriu a eletricidade estática. Aplicou-a, de maneira inédita, para movimentar os Excitáveis, prescindindo, assim, de tecnologias complexas, mas recorrendo à ação interativa e à energia que emana das mãos do espectador.</p>Almerinda da Silva Lopes
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2024-03-122024-03-122442354710.22409/poiesis.v24i42.61279ENTRE RECUSAS E INVENÇÕES SE FAZ O MODERNO
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61290
<p>O artigo demarca o início da produção dos Aparelhos cinecromáticos, de Abraham Palatnik, em 1951 até a sua participação na Bienal de Veneza em 1964. Reflete sobre o campo de forças que agia na discussão sobre o desenvolvimento da arte abstrata no Brasil nos anos 1950. As críticas negativas e o reconhecimento desse artista cinético expõem os embates acerca do novo na arte assim como a constituição de uma ideia de moderno nas artes visuais brasileiras. Coloca-se em questão o fato de que a construção desse campo, em particular a obra de Palatnik, passa também por uma complexa rede regida por ambiguidades como reconhecimento e recusa; gambiarra e ciência; celebração e contestação.</p>Felipe Scovino
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2024-03-122024-03-122442486210.22409/poiesis.v24i42.61290AS TEORIAS DE ALFRED WHITEHEAD SOBRE A NATUREZA E O ESTUDO DA ARTE CINÉTICA
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61291
<p>Este artigo reúne reflexões sobre a adequação das teorias de Alfred Whitehead para compreender a aproximação dos artistas cinéticos à natureza, tanto na pesquisa artística quanto no plano teórico. São exploradas ideias do filósofo inglês sobre o mundo natural, seus elementos, relações, estruturação e comportamento, ao mesmo tempo em que são avaliadas prováveis aplicações dessas ideias para a análise da arte cinética. O foco esteve dirigido a artistas e obras em que, de maneira explícita e/ou implícita, é possível identificar interesse pela natureza.</p>Mariela B. Hernández
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2024-03-122024-03-122442637610.22409/poiesis.v24i42.61291A INTERPRETAÇÃO DOS MUITOS MUNDOS DA MECÂNICA QUÂNTICA NA FICÇÃO CIENTÍFICA
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61293
<p>A existência de um multiverso composto por múltiplas, talvez infinitas realidades alternativas, tem sido seriamente considerada pelos físicos desde 1957, quando Hugh Everett III propôs a teoria da Formulação do Estado Relativo, também conhecida como a teoria da Função de Onda Universal. Anos depois, Bryce DeWitt renomeou e popularizou a teoria de Everett, chamando-a de Interpretação de Muitos Mundos da Mecânica Quântica (IMM). O presente artigo pretende explicar a IMM de um modo acessível para leigos, além de demonstrar como ela tem sido explorada em várias obras populares de ficção científica.</p>Alexey Dodsworth
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2024-03-122024-03-122442779810.22409/poiesis.v24i42.61293ENTORPECIMENTO POR MEDIAÇÃO
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61294
<p>O artigo debate a forma como o saber científico perdeu importância no contexto de notícias falsas que toma conta dos processos contemporâneos de mediação em rede. Há um questionamento sobre até que ponto os processos de entorpecimento pelo excesso de informação podem vir a ser responsáveis por uma alienação do usuário, resultando na anestesia de seu senso crítico. Este debate leva em conta exemplos de confusão entre ficção e realidade na história das mídias, como a fuga da sala de cinema quando o trem se aproxima do primeiro plano nas primeiras projeções dos Lumière, a transmissão de Guerra dos Mundos na CBS e a confusão entre a chatterbot Eliza e uma pessoa real.</p>Marcus Bastos
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2024-03-122024-03-1224429911110.22409/poiesis.v24i42.61294O COSMOS EM TRAMA E URDIDURA: A CONSTELAÇÃO CRUX E SUAS PROPORÇÕES NOS TÊXTEIS ANDINOS
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61296
<p>Em este texto reflete-se sobre o diálogo entre têxteis préhispânicos do acervo do Museo de Arte Precolombino e Indígena - MAPI, Uruguai, e peças de minha própria confecção, no contexto da exposição “illariykuna, tecidos resplandecentes”. São exploradas a relação de longa data entre os têxteis andinos e as observações da constelação Crux, e a maneira como estas podem ter influenciado o desenvolvimento das técnicas têxteis e de um dos sistemas de proporções utilizados pela cultura andina. Conclui-se que esta busca não perdeu validade; pelo contrário, intensifica-se com a experimentação junto com outras tecnologias. O conhecimento captado nos têxteis não expira, pois neles ainda podemos observar o movimento do cosmos.</p>aruma|Sandra De Berduccy Sandra De Berduccy
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2024-03-122024-03-12244211213110.22409/poiesis.v24i42.61296 É A MESMA VELHA HISTÓRIA
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/60190
<p>Essas pinturas fazem parte de uma série que é um pastiche da tradição estadunidense dos Retábulos. Os Retábulos convencionais apresentavam narrativas de deuses e de santos cristãos em um reino milagroso. Eles eram pintados em folhas de estanho de baixo custo, o que permitia uma maior taxa de produção e uma distribuição mais ampla do produto. As pequenas pinturas eram objetos sagrados cujos usos variavam desde a conversão de povos indígenas ao Cristianismo a objetos preciosos de devoção para os fiéis. <br>Nessas pequenas pinturas de 20,32 x 20,32 cm, expandi o escopo da narrativa para além dos limites de um tropo de deidade/santo para abraçar um elenco mais amplo de personagens capazes de tratar do milagroso <br>e do mundano. Eles fazem referência a ideias sobre mitos de criação, evolução, mortalidade, sexo, nascimento, morte, gênero, contos de fadas e uma variedade de construções binárias, todas existentes em um mundo fálico. Nessa série, é fácil encontrar um ursinho de pelúcia flutuante como substituto do Arcanjo Gabriel trazendo a mensagem da anunciação para Maria, que pode estar sentada ao lado do Príncipe Sapo esperando para ser redimido por uma princesa. Na verdade, essas duas histórias podem compartilhar o mesmo conteúdo sobre consentimento, além de finais inesperados. Vejo essas pinturas como uma colaboração entre mim e o espectador, na qual eu forneço oportunidades narrativas, enquanto o espectador constrói uma história.</p>Gerry Snyder
Copyright (c) 2023 Gerry Snyder
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2023-12-302023-12-30244213314610.22409/poiesis.v24i42.60190 100 VISTAS DE NOVA YORK (1989-2023)
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/60192
<p>100 Vistas lida com a ideia de reencontros, muitos aqui nessas poucas páginas. Um novo encontro com uma cidade que, embora absolutamente diferente daquela que foi, pois dominada por processos descontrolados de turistificação e de gentrificação, parece guardar apenas o perfil de arranha-céus de uma cidade sem alma e sem o sentido do habitar. É também o reencontro com um trabalho realizado em 1989, naquela época em vídeo, ainda em VHS, convertido aqui em um projeto gráfico para ser “folheado” em páginas online, concebido com imagens digitais capturadas na cidade com um dispositivo móvel, desses que fazem quase tudo e ainda funcionam, eventualmente, como telefone. Antes a paisagem da cidade era tingida de amarelo; hoje os táxis escasseiam de tal maneira que Scorsese não teria porque rodar taxi driver.</p> <p>Um reencontro com o jovem artista que fui, com os sonhos que insistem em me habitar, mesmo que esse artista tenha encontrado outras formas de lidar com as coisas do mundo mundano, do mundo da arte e da vida que nos habita. Acima de tudo, um reencontro com uma amizade que a distância e o tempo transformaram em respeito e admiração e que, de alguma maneira, representa parte importante das boas memórias que, em mim, articulam arte e aquele cidade que supostamente never sleeps.</p>Luiz Sérgio de Oliveira
Copyright (c) 2023 Luiz Sérgio de Oliveira
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2023-12-302023-12-30244214716210.22409/poiesis.v24i42.60192 Arte Indígena Contemporânea – Conversações com a Filosofia da Diferença
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/59412
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O ensaio oferece uma breve introdução a respeito da Arte Indígena Contemporânea. Propõe uma leitura agenciada a três regimes de enunciação: </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Aesthesis</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">: onde se evidencia a relação dos povos originários com uma estética distinta daquela que é narrada pela história da arte. Os Ancestrais Animais: onde são os bichos que ensinam. E por fim, O Sonho como Instituição: onde aquele que sonha, e por consequência também aquele que cria, vem a reboque dos coletivos e das imagens que o precedem. O referencial teórico utilizado vem do pensamento </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Yanomami</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Krenak</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Macuxi</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, e</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> da filosofia da diferença. O método de trabalho está agenciado pelo método de dramatização. </span></span></p>Renata Azevedo PeresÉdio Raniere da Silva
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2024-03-122024-03-12244216317410.22409/poiesis.v24i42.59412Luta, cinema e clinica, um caso de perversão
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/60101
<p>Com dois argumentos centrais nos colocamos a pensar a relação do cinema com a clínica contemporânea. 1) Algo se passa no cinema que nos convida a olhar para ele como um campo de possíveis para pensar os processos subjetivos e a clínica do inconsciente hoje. 2) Acontecimentos subjetivos e estéticos nos demandam a ver a faceta quente e potente do intercessor perversão. É com o filme <em>Mato Seco em Chamas</em> (2022), de Joana Pimenta e Adirley Queiroz que percorremos esses dois argumentos.</p>Eduardo PassosCezar Migliorin
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2024-03-122024-03-12244217518610.22409/poiesis.v24i42.60101CIÊNCIA, ARTE E MOVIMENTO: DO ANCESTRAL AO CONTEMPORÂNEO
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Jorge Vasconcellos
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2024-03-122024-03-122442119710.22409/poiesis.v24i42Artistas de Programa: fabulações radicais de putas e michês
https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/61298
<p>Dissertação de Mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes BRAZ, Augusto. Orientador: Mariana Rodrigues Pimentel. Banca: Eliana Bortolanza/PUC-SP; Guilherme Altmayer/ESDI-UERJ; Luiz Guilherme Vergara/PPGCA; Jorge Luiz Rocha de Vasconcellos/ PPGCA. Dissertação defendida no dia 08 de novembro de 2023, às 14H. Local: Xow Rumi, à Rua Benjamin Constant, 125, Bairro da Glória/Rio-RJ.</p>Elaine Bortolanza
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2023-12-302023-12-30244218719410.22409/poiesis.v24i42.61298