REVISTA POIÉSIS https://periodicos.uff.br/poiesis <p>A Revista Poiésis é uma publicação semestral, de livre acesso, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da UFF. Comprometida com as investigações transdisciplinares no campo das artes, a Revista Poiésis se articula como propulsora de debates em torno da percepção política e conceitual das artes e da cultura contemporânea.</p> <p>ISSN: 2177-8566</p> Editora do PPGCA-UFF pt-BR REVISTA POIÉSIS 2177-8566 <p>Autores(as) que publicam na Revista Poiésis concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li>Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é automaticamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Licença Creative Commons Attribution</a>, o que permite o seu compartilhamento desde que seja feito o reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.<br /><br /></li> <li>Os(as) autores(as) têm permissão e são estimulados a distribuir online seu trabalho publicado na Revista Poiésis (em repositórios institucionais ou em sua própria página pessoal), uma vez que isso pode gerar interações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_blank" rel="noopener">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> <div> </div> <p> </p> Sem título, 2017 https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2005 Artigo visual (sem resumo) Bia Martins Copyright (c) 2018 Bia Martins https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 222 231 10.22409/poiesis.1829.222-231 artes/vidas https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1981 <p>Se para as vanguardas modernas e para a primeira geração de artistas<br />contemporâneos (1950-1980), trabalhar as relações entre ‘arte’ e ‘vida’ implicou<br />em um desafiador deslocamento entre os dois campos, posicionados em tensionamento<br />recíproco, para a arte contemporânea do final do século XX – que assume<br />um papel central no deslocamento internacional do neoliberalismo – ‘arte’ e ‘vida’<br />são tomados como eixos naturalizadores da própria condição de valor do que seria<br />uma prática artística, assim como sua recepção. Daí ser necessário, no limiar<br />deste novo século, multiplicar e problematizar ambos os termos, flexionando-os<br />no plural: será preciso compreender como se articulariam artes e vidas, em seus<br />entrechoques, sob um horizonte de diferença e diversidade.</p> Ricardo Basbaum Copyright (c) 2018 Ricardo Basbaum https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 235 246 10.22409/poiesis.1829.235-246 Paulo Bruscky e a esfera pública: uma análise da agência artística de Arte Cemiterial https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2007 <p>Neste artigo pretendo investigar, através do trabalho <em>Arte Cemiterial </em>do artista Paulo Bruscky, a relação entre arte e esfera pública. Desse modo, parto do conceito sociológico de agenciamento artístico para analisar como o trabalho atua tanto no espaço urbano onde foi realizado quanto na esfera pública de que participa (o campo político e o campo da arte em que se insere). A teoria de Chantal Mouffe de democracia radical e práticas artísticas agonísticas será utilizada aqui para compor esta noção de agenciamento artístico.</p> Raíza Ribeiro Cavalcanti Copyright (c) 2018 Raíza Ribeiro Cavalcanti https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 247 268 10.22409/poiesis.1829.247-268 Arte e dança: estruturas ceno-visuais e a poética expositiva da arte https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2006 Este artigo aborda a relação entre arte e dança no curso da história da arte recente com o objetivo de identificar origens de estruturas ceno-visuais inerentes ao contexto artístico contemporâneo, sobretudo no que se refere à sua veiculação por meio das exposições de arte. A partir da ideia de temporalidade expandida, que questionou tanto a objetualidade na arte quanto o movimento na dança, tece analogias entre proposições vanguardistas do início do século XX e experimentalistas de meados do mesmo século, buscando ecos produtivos nos dias de hoje capazes de embasar um melhor entendimento da poética expositiva atual enquanto lugar de fricção teatral. Sonia Salcedo del Castillo Copyright (c) 2018 Sonia Salcedo del Castillo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 269 280 10.22409/poiesis.1829.269-280 Cildo Meireles: a poética do desvio https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2008 <p>Em Cildo Meireles, fazer arte implica a reflexão sobre as questões relacionadas à natureza do objeto de arte e seu modelo de significação. Ao indagar os limites da própria linguagem, a arte passa a ser pesquisada como um complexo processo que compreende o pensamento e a experiência sensível. Elaborados como verdadeiros <em>puzzles</em>, tais trabalhos articulam linguagens que entrelaçam cultura da política, economia, antropologia e história, sem jamais se deixar explicar totalmente por eles. A poética do desvio tematiza a constante redefinição do conceito de arte, momentos de transgressão em que as verdades da arte e do mundo são subvertidas.</p> Martha Telles Copyright (c) 2018 Martha Telles https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 281 293 10.22409/poiesis.1829.281-293 Monumentos móveis https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2003 Artigo visual (sem resumo) Hugo Richard Copyright (c) 2017 Hugo Richard https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 190 200 10.22409/poiesis.1829.190-200 Imagem da capa - Coletivo Geodésica Cultural, Florianópolis https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/22845 LUIZ SÉRGIO DE OLIVEIRA Copyright (c) 2018 LUIZ SÉRGIO DE OLIVEIRA https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 10.22409/poiesis.1829.%p Expediente - Poiésis v. 18, n. 29 (2017) https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/22844 Luiz Sérgio de Oliveira Copyright (c) 2018 Luiz Sérgio de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 10.22409/poiesis.1829.%p Apresentação do Dossiê - Preferiría no hacerlo: arte y política en la era de la pos-autonomía https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1989 Apresentação do Dossiê Luiz Sérgio de Oliveira Carol Illanes L. Ignacio Szmulewicz R. Copyright (c) 2018 Luiz Sérgio de Oliveira, Carol Illanes L., Ignacio Szmulewicz R. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 12 13 10.22409/poiesis.1829.12-13 Coletivo Geodésica Cultural Itinerante e a Revolução dos Baldinhos https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1988 <p>O projeto “Coletivo Geodésica Cultural Itinerante e a Revolução dos Baldinhos” foi uma proposta de arte pública colaborativa que ocorreu entre 2012 e 2013 no bairro Chico Mendes em Florianópolis, e que envolveu membros do Coletivo Geodésica Cultural Itinerante formado por estudantes, artistas e professores do CEART/UDESC, coordenado pelo Prof. Dr. José Luiz Kinceler (<em>in memoriam</em>), mulheres agentes do Projeto Revolução dos Baldinhos, alguns integrantes da ong CEPAGRO (Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo), crianças e moradores locais.</p> Coletivo Geodésica Cultural Itinerante Copyright (c) 2018 Coletivo Geodésica Cultural Itinerante https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 15 26 10.22409/poiesis.1829.15-26 Apuntes sobre “Fuera y dentro del arte contemporáneo: comunidad y territorio en las prácticas colaborativas de Valparaíso” https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1990 Entre el año 2013 y 2014 desarrollamos junto con Consuelo Banda uma investigación de campo focalizada en la escena artística y cultural de Valparaíso, que tuvo por objeto las plataformas de trabajo colaborativo en esta ciudad. La investigación daría origen al libro publicado <em>Fuera y dentro del arte contemporáneo: comunidad y territorio en las prácticas colaborativas de Valparaíso</em>. En este texto propongo exponer de manera general las hipótesis desarrolladas en este trabajo, mencionando algunos contenidos presentes en la publicación. Esto, desglosando por un lado algunas de las complejidades a las que nos enfrentamos en el despliegue de los objetivos y por otro señalando puntos derivados de dichas hipótesis, basadas en una perspectiva contextual nacional. Carol Illanes L Copyright (c) 2018 Carol Illanes L https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 27 40 10.22409/poiesis.1829.27-40 Procesos de articulación colectiva y los múltiples trazos de su politicidad https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1993 <p>El siguiente texto es un segmento del libro La puesta a prueba de lo común, en el cual se aborda la producción artística contemporánea en la ciudad de Concepción, Chile. Particularmente, profundizamos en algunas experiencias de trabajo colectivo que, a nuestro juicio, nos acercan a la dimensión política de aquello que denominamos como “procesos de articulación colectiva” en el campo del arte contemporáneo. Desde nuestra perspectiva, el trabajo editorial así como las producciones que indagan en la “proyección social de la práctica artística” han aportado una reflexión relevante respecto de la relación entre arte y esfera pública dentro del circuito artístico de la ciudad de Concepción, explorando la dimensión política de las manifestaciones artísticas de carácter colectivo.<br /><br /></p> Cristián Muñoz David Romero Copyright (c) 2018 Cristián Muñoz, David Romero https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 41 55 10.22409/poiesis.1829.41-55 “Ils profitent”: fantasmas do presente nos processos colaborativos em tempos de práticas sociais, um estudo de caso https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1994 <span style="font-size: 11.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Calibri','sans-serif'; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">O artigo discute como os modos de aproximação das práticas estéticas sociais, em especial as colaborativas, são como estratégias de revitalização da arte contemporânea. Foca seu estudo na análise de algumas características do processo criativo de Piatan Lube, nas quais são verificados o que aqui é definido como fantasmas que assombram os artistas na prática efetiva de projetos compartilhados com comunidades. Partimos da ideia de que existem alguns fantasmas que assolam a coerência dos processos criativos colaborativos: o fantasma do autor externo; o fantasma da ausência de coerência interna do projeto e o fantasma da ficção como realidade. A partir desses três pontos, analisamos aqui o primeiro dos fantasmas, o da autoria externa, nessa busca de coerência interna das propostas do artista Piatan Lube, em sua experiência como escultor social.</span> José Cirillo Copyright (c) 2018 José Cirillo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 57 72 10.22409/poiesis.1829.57-72 Casapoli, residencias en Coliumo, Tomé, Chile https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1995 Con el deseo de generar un espacio de conexión de nuestra ciudad y región con circuitos artísticos nacionales e internacionales, en el 2005, los artistas Rosmarie Prim y Eduardo Meissner junto a los arquitectos Sofía von Ellrichshausen y Mauricio Pezo planificaron y construyeron en Coliumo, Tomé, Casapoli. La edificación fue pensada como un espacio para dar cabida a residencias, encuentros, producción, creación, pensamiento y reflexión en torno a las artes visuales y la arquitectura, con la libertad operativa que permite ser una institución independiente. Desde su construcción ya hace doce años Casapoli ha funcionado activamente para alojar diferentes actividades, en un comienzo gestionadas por los propietarios y autores del proyecto, más adelante con la participación de curadores independientes. Leslie Fernández Oscar Concha Copyright (c) 2018 Leslie Fernández, Oscar Concha https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 73 81 10.22409/poiesis.1829.73-81 Eko-nomías: Apuntes sobre imaginarios domésticos - lacaza-elpan-latierra-elmar-vidamuerte-magia-caos-papas-arroz-fideos https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1996 Pensar en la posibilidad de articular una red, un grupo o un colectivo de iniciativas autónomas en torno a las prácticas artísticas en Chile ha sido siempre un asunto complejo; si bien existen antecedentes con respecto a las diferentes formas que ha tomado la noción de “colectividad”, “asociación” o “cooperativa” en las nuevas fases del desarrollo capitalista y su relación con el trabajo artístico, faltan aún materiales que relaten su trayectoria y funcionamiento desde una perspectiva que profundice sobre las complejidades que implican las relaciones afectivas y colaborativas entre quienes proponen re-elaborar un pensamiento crítico a través del arte. Este escrito expone las condiciones y el campo de posibilidades en las que han germinado ciertas prácticas políticas que tienen como raíz la socialización desde el arte contemporáneo, específicamente en la región de Valparaíso. Jocelyn Muñoz Báez Copyright (c) 2018 Jocelyn Muñoz Báez https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 83 92 10.22409/poiesis.1829.83-92 Inmersos en el ecosistema tropical - viaje por América Latina y algunas arquitecturas del trabajo en red https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1997 Este texto surge a partir de un viaje que realicé en febrero y marzo 2012 por Perú, Bolivia, Argentina, Brasil y Ecuador. Entre 2006 y 2011, realicé a través del proyecto Desislaciones, un proceso de investigación, difusión y vinculación de colectivos, organizaciones sociales y agrupaciones que trabajaban de forma colaborativa en la región. El proyecto fue desarrollado principalmente desde España, país donde residí durante el mismo período. Si bien durante esos cinco años, fui articulando una serie de contactos presenciales y actividades con algunos colectivos o integrantes de ellos, el motivo del viaje surgió por la necesidad de entrar en contacto directo y experimentar de primera mano intercambios subjetivos y formas de organización que venía investigando desde la distancia. Aquí relato mi experiencia en Brasil, específicamente en Fiar 3, Festival de Intervenções Artísticas do Recôncavo Bahiano. Rosa Apablaza Valenzuela Copyright (c) 2018 Rosa Apablaza Valenzuela https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 93 112 10.22409/poiesis.1829.93-112 Arte(Fatos): Silvio Nunes Pinto https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1998 A investigação contempla a obra de Silvio Nunes Pinto, trabalhador rural que, no exercício de suas atividades cotidianas e para atender às demandas de suas realidades concreta e psíquica, produziu objetos ricos em detalhes e acabamentos, apesar de não se restringir somente às funções a elas destinadas. Sua obra é regida pelo modelo de fabricação que dá forma à matéria, indistinta do doméstico e do político. A “diferença política” de seu fazer em interação com os demais outros à sua volta, principalmente com o casal de artistas Vera Barcellos e Patrício Farias, possibilitou-lhe configurar um espaço para fazer, ver, nomear, na “partilha do sensível”. (RANCIÈRE, 2005) Sainy C. B. Veloso Copyright (c) 2018 Sainy C. B. Veloso https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 113 123 10.22409/poiesis.1829.113-123 Arte, violencia y política en el arte latinoamericano https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1999 <p>Dentro de las representaciones de los lugares de la tortura en las dictaduras latinoamericanas, una de las propuestas visuales más interesantes se desarrolló en la ciudad de Rosario en el año 1968. En ese año, el Grupo de Arte de Vanguardia de Rosario desarrolló diversas acciones mancomunadas para denunciar la represión que vivía el país. Por aquellos años, la dictadura del general golpista Carlos Onganía pretendió alejar el fantasma del peronismo a través de una serie de medidas que apuntaron a debilitar el poder de sindicatos, congelar los sueldos, reprimir a los estudiantes y censurar espacios culturales. Al ver el estrangulamiento social, los artistas del Grupo de Artistas de Vanguardia, con financiamiento del Instituto Di Tella, propusieron un Ciclo de arte experimental que ofreció algunas de las obras más radicales del arte argentino en los años 60.</p> Sebastián Vidal Copyright (c) 2018 Sebastián Vidal https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 125 143 10.22409/poiesis.1829.125-143 Activismo y contractivismo - arte y movilizaciones estudiantiles en el Chile reciente https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2000 Desde mediados del 2011 los centros de las principales ciudades de Chile se han ido llenando de acciones, intervenciones, lienzos gigantes, objetos escultóricos efímeros y <em>performance</em>, espontáneas algunas, calculadas y meditadas otras, todas compartiendo un tema y un contenido: el estado polémico de la educación en el país. Aun cuando han perseguido un objetivo común, ciertas manifestaciones se diferenciaron de otras por estar impulsadas por una evidente voluntad de obra o proyecto artístico, por ser coordinadas y realizadas por colectivos de estudiantes de arte o bien por tener un grado de complejidad mayor que la simple y llana estética panfletaria. Mi intención en esta ponencia es analizar estas manifestaciones como parte de un incipiente escenario que hunde sus raíces y se vincula con mayor fuerza al arte público contemporáneo, particularmente a las líneas del activismo y el contra-monumento. Ignacio Szmulewicz R. Copyright (c) 2018 Ignacio Szmulewicz R. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 145 160 10.22409/poiesis.1829.145-160 Miragens de assombro em uma inestética da arte https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2001 A arte e o seu conceito relacional ocorrem a partir de algo que não pode ser encurtado pelo simples desígnio de uma classificação autonomista. Entretanto, esta condição se relaciona com seus próprios instintos de sobrevivência e sua necessidade se estabelece no princípio alargado das possibilidades de expressão, de limites a serem superados. Ao pensar sobre a arte em um construto de continuidades, enfrentamos um paradoxo localizado entre o ser em si e o ser de si que a arte propõe no mundo. Os princípios autofágicos dos autonomistas já não se sustentam como um argumento único, porque foram confrontados com a realidade, em sua inestética, por isso recuperamos experiências políticas. Mauricius Martins Farina Copyright (c) 2018 Mauricius Martins Farina https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 161 174 10.22409/poiesis.1829.161-174 Deslocamentos da arte https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2002 Centradas nas noções de encontros, as residências artísticas têm, por sua própria natureza, a ênfase no processo de deslocamento do artista, ora dispensando, ora valorizando a produção de objetos artísticos. Neste sentido, muitas vezes os resíduos ou vestígios dessas residências parecem forçados nos espaços expositivos, sem que ocorra uma avaliação mais profunda acerca da eficácia e da relevância dessa transposição das experiências das residências artísticas para os espaços de exposição. Neste estudo, analisamos a participação do artista carioca Hélio Carvalho no programa de residências artísticas no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, realizado em 2016, e seu desdobramento em mostra no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro. Luiz Sérgio de Oliveira Copyright (c) 2018 Luiz Sérgio de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 175 187 10.22409/poiesis.1829.175-187 Editorial - Poiésis v.18, n. 29, 2017 - Preferiría no hacerlo: arte y política en la era de la pos-autonomía https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/1986 Luiz Sérgio de Oliveira Copyright (c) 2017 Luiz Sérgio de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 10.22409/poiesis.1829.%p Sobre o ativismo artístico https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/2004 <p>Neste ensaio, Boris Groys centra suas reflexões em torno das práticas atuais de ativismo artístico, entendido como um fenômeno novo no qual “os artistas ativistas querem ser úteis, mudar o mundo, tornar o mundo um lugar melhor – mas, ao mesmo tempo, eles não querem deixar de ser artistas”. O autor avança em sua elaboração em torno da crítica às ações ativistas na arte, espremidas entre as noções de <em>estetização </em>e de <em>espetacularização</em>, uma vez que “o uso da arte para uma ação política necessariamente estetiza essa ação, transformando-a em um espetáculo e, portanto, neutralizando o efeito prático da ação”. Para Groys, é fundamental que se analise os significados precisos e o uso político do termo <em>estetização</em>, o que “permitirá esclarecer as discussões sobre o ativismo artístico e o lugar que ocupa e no qual age” em confronto com a “divisão da própria prática da arte contemporânea em dois domínios diferentes: arte, no sentido próprio da palavra, e <em>design</em>”.</p><p>Tradução: Caroline Alciones de Oliveira Leite e Luiz Sérgio de Oliveira</p> Boris Groys Caroline Alciones de Oliveira Leite Luiz Sérgio de Oliveira Copyright (c) 2018 Boris Groys https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 201 219 10.22409/poiesis.1829.201-219 Poiésis, v. 18, n. 29, 2017 [texto integral] https://periodicos.uff.br/poiesis/article/view/22846 LUIZ SÉRGIO DE C. OLIVEIRA Copyright (c) 2018 LUIZ SÉRGIO DE C. OLIVEIRA https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 18 29 10.22409/poiesis.1829.%p