Miragens de assombro em uma inestética da arte

Autores

  • Mauricius Martins Farina Universidade Estadual de Campinas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1829.161-174

Palavras-chave:

arte moderna, autonomia, arte contemporânea

Resumo

A arte e o seu conceito relacional ocorrem a partir de algo que não pode ser encurtado pelo simples desígnio de uma classificação autonomista. Entretanto, esta condição se relaciona com seus próprios instintos de sobrevivência e sua necessidade se estabelece no princípio alargado das possibilidades de expressão, de limites a serem superados. Ao pensar sobre a arte em um construto de continuidades, enfrentamos um paradoxo localizado entre o ser em si e o ser de si que a arte propõe no mundo. Os princípios autofágicos dos autonomistas já não se sustentam como um argumento único, porque foram confrontados com a realidade, em sua inestética, por isso recuperamos experiências políticas.

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Biografia do Autor

Mauricius Martins Farina, Universidade Estadual de Campinas, Brasil

Mauricius Martins Farina é professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, líder do Grupo de Pesquisa Estudos Visuais (UNICAMP/CNPq) e Bolsista PQ2 do CNPq.

Referências

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Farina, M. M. (2017). Miragens de assombro em uma inestética da arte. REVISTA POIÉSIS, 18(29), 161-174. https://doi.org/10.22409/poiesis.1829.161-174