Paulo Bruscky e a esfera pública: uma análise da agência artística de Arte Cemiterial

Autores

  • Raíza Ribeiro Cavalcanti Pesquisadora independente, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1829.247-268

Palavras-chave:

arte e esfera pública, agenciamentos artísticos, arte e política, arte no espaço urbano

Resumo

Neste artigo pretendo investigar, através do trabalho Arte Cemiterial do artista Paulo Bruscky, a relação entre arte e esfera pública. Desse modo, parto do conceito sociológico de agenciamento artístico para analisar como o trabalho atua tanto no espaço urbano onde foi realizado quanto na esfera pública de que participa (o campo político e o campo da arte em que se insere). A teoria de Chantal Mouffe de democracia radical e práticas artísticas agonísticas será utilizada aqui para compor esta noção de agenciamento artístico.

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Biografia do Autor

Raíza Ribeiro Cavalcanti, Pesquisadora independente, Brasil

Raíza Ribeiro Cavalcanti é Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Também é graduada em Ciências Sociais (Universidade Federal de Pernambuco) e Comunicação Social - Jornalismo (Universidade Católica de Pernambuco). Atualmente desenvolve propostas de projetos independentes na área das artes visuais e atualiza constantemente o blog Reflejo (https://blogreflejo.wordpress.com/) com ensaios e textos críticos. 

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Cavalcanti, R. R. (2017). Paulo Bruscky e a esfera pública: uma análise da agência artística de Arte Cemiterial. REVISTA POIÉSIS, 18(29), 247-268. https://doi.org/10.22409/poiesis.1829.247-268