MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
"Bordados", de Marjane Satrapi..
PragMATIZES
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 1
março 2021.
ii
Resenha: SATRAPI, Marjane. Bordados. Tradução de Paulo Werneck. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010.
DOI: https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v11i20.
1
Fernanda Gabrielly Terra Moura.
Instituto Federal do Rio de Janeiro
brasileiro e Indígena (NEABI) do IFRJ
Lagos-RJ e também do Pré-
Vestibular Social
https://orcid.org/0000-0003-
2
Evelyn Morgan Monteiro.
Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getú
membro do Núcleo de Estudos Afro
P
rofessora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Campus Arraial
do Cabo (IFRJ-CAAC), Brasil. E
-
Texto recebido em 06/09/20
20,
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
PragMATIZES
- Revista Latino-
Niterói/RJ, Ano 1
1, n. 20, p. 255-258,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
(Dossiê "
Tramas entre cultura e educação"
Resenha: SATRAPI, Marjane. Bordados. Tradução de Paulo Werneck. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010.
DOI: https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v11i20.
45788
Fernanda Gabrielly Terra
Evelyn Morgan Monteiro
Fernanda Gabrielly Terra Moura.
Especialista em Tecnologias Digitais Aplicadas
Instituto Federal do Rio de Janeiro
- campus Arraial do Cabo.
É membro do Núcleo de Estudos Afro
brasileiro e Indígena (NEABI) do IFRJ
- campus Niterói. P
rofessora da rede privada da Região dos
Vestibular Social
Pré-J, Brasil. E-
mail: fernandaterramoura@gmail.com
2263
-2482
Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getú
lio Vargas (CPDOC/FGV). É
membro do Núcleo de Estudos Afro
-brasileiro e Indígena (NEABI) do IFRJ -
campus Niterói.
rofessora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Campus Arraial
-
mail: evelyn.morgam@ifrj.edu.br
20,
aceit
o para publicação em 12/10/2020 e disponibilizado online
em 01/03/2021.
255
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
Tramas entre cultura e educação"
- RESENHA)
Resenha: SATRAPI, Marjane. Bordados. Tradução de Paulo Werneck. São
Fernanda Gabrielly Terra
Moura
1
Evelyn Morgan Monteiro
2
Especialista em Tecnologias Digitais Aplicadas
ao Ensino pelo
É membro do Núcleo de Estudos Afro
-
rofessora da rede privada da Região dos
mail: fernandaterramoura@gmail.com
-
Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e
lio Vargas (CPDOC/FGV). É
campus Niterói.
rofessora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Campus Arraial
o para publicação em 12/10/2020 e disponibilizado online
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
"Bordados", de Marjane Satrapi..
PragMATIZES
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 1
março 2021.
A escrita em forma de
quadrinhos
não é um fenômeno
recente, data de fins do século XIX nos
Estados Unidos. Muitos gibis se
tornaram mundialmente famosos por
contarem histórias fantásticas de
super-
heróis combatendo vilões,
outros por atraírem o público infantil e
as aventuras próprias de
Existe dentro do universo das HQs
(histórias em quadrinhos) um gênero
narrativo chamado
graphic novel
(romance gráfico), cuja estrutura é
mais densa e complexa do que as
tradicionais publicações no gênero. É
nesse estilo de escrever em prosa,
mas
lançando mão também da
narrativa imagética que se insere o
trabalho de Marjane Satrapi, autora de
“Bordados”.
Não é possível, porém, falar
sobre “Bordados”
sem explorarmos a
biografia de sua criadora e algumas de
suas obras anteriores. Marjane Satrapi
na
sceu no Irã em 1969, atualmente
erradicada na Europa, teve sua
juventude marcada pelos
acontecimentos da Revolução
Iraniana. De família liberal e
politicamente de esquerda, passou
parte da adolescência na Áustria e,
aos 24 anos exilou-
se na França após
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
PragMATIZES
- Revista Latino-
Niterói/RJ, Ano 1
1, n. 20, p. 255-258,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
(Dossiê "
Tramas entre cultura e educação"
A escrita em forma de
não é um fenômeno
recente, data de fins do século XIX nos
Estados Unidos. Muitos gibis se
tornaram mundialmente famosos por
contarem histórias fantásticas de
heróis combatendo vilões,
outros por atraírem o público infantil e
as aventuras próprias de
ssa fase.
Existe dentro do universo das HQs
(histórias em quadrinhos) um gênero
graphic novel
(romance gráfico), cuja estrutura é
mais densa e complexa do que as
tradicionais publicações no gênero. É
nesse estilo de escrever em prosa,
lançando mão também da
narrativa imagética que se insere o
trabalho de Marjane Satrapi, autora de
Não é possível, porém, falar
sem explorarmos a
biografia de sua criadora e algumas de
suas obras anteriores. Marjane Satrapi
sceu no Irã em 1969, atualmente
erradicada na Europa, teve sua
juventude marcada pelos
acontecimentos da Revolução
Iraniana. De família liberal e
politicamente de esquerda, passou
parte da adolescência na Áustria e,
se na França após
um
período de retorno ao seu país de
origem para estudar belas
obra mais famosa
Persépolis
é uma autobiografia que narra suas
experiências pessoais em constante
diálogo, ou conflito, com o cenário
político iraniano da revolução islâmica
e
mudanças advindas desse novo
modelo político, sobretudo no que se
refere à vida das mulheres.
Diferente da abordagem política
mais aberta que é proposta em
“Persépolis”,
Bordados”
discurso mais intimista, mas nem por
isso menos relevante para os
atuais sobre as narrativas femininas.
Lançado incialmente em 2003, o livro
também é feito de memórias
autobiográficas, não tão dramáticas
como em “Persépolis”, mas que
discute temas significativos com uma
prosa muito divertida. Uma
novel c
om cenários mais abertos sobre
sexualidade feminina no mundo
islâmico do que as mentes ocidentais
costumam imaginar.
O livro é composto por duas
partes, o prólogo e posteriormente um
conjunto de anedotas narradas por
3
“Persepólis
foi adaptado para o cinema e foi
indicado ao Oscar de melhor animação
estrangeira em 2007.
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
Tramas entre cultura e educação"
- RESENHA)
período de retorno ao seu país de
origem para estudar belas
-artes. Sua
Persépolis
3
(2000)
é uma autobiografia que narra suas
experiências pessoais em constante
diálogo, ou conflito, com o cenário
político iraniano da revolução islâmica
mudanças advindas desse novo
modelo político, sobretudo no que se
refere à vida das mulheres.
Diferente da abordagem política
mais aberta que é proposta em
Bordados”
traz um
discurso mais intimista, mas nem por
isso menos relevante para os
debates
atuais sobre as narrativas femininas.
Lançado incialmente em 2003, o livro
também é feito de memórias
autobiográficas, não tão dramáticas
como em “Persépolis”, mas que
discute temas significativos com uma
prosa muito divertida. Uma
graphic
om cenários mais abertos sobre
sexualidade feminina no mundo
islâmico do que as mentes ocidentais
O livro é composto por duas
partes, o prólogo e posteriormente um
conjunto de anedotas narradas por
foi adaptado para o cinema e foi
indicado ao Oscar de melhor animação
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
"Bordados", de Marjane Satrapi..
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Niterói/RJ, Ano 1
março 2021.
mulheres da família, próximas ao
círc
ulo familiar da autora ou sobre
outras personagens femininas de
conhecimento desse grupo. O prólogo
explica o que esse momento de
encontro significa: após as refeições
os homens se deitavam para a sesta
e, em volta do samovar
bule iraniano –a
s mulheres se reuniam
para tomar chá.
A parte seguinte, e mais densa
da obra, traz um compilado de
histórias oriundas da “conversa” como
um momento de “ventilar o coração
falar dos outros pelas costas, nas
palavras da avó de Satrapi. É
interessante des
tacar a centralidade
do papel da avó de Marjane, ela é a
que organiza o momento feminino, não
porque está em sua casa, mas
porque delega as funções, inicia a
conversa, é, portanto, uma figura de
referência para as demais mulheres.
A figura da avó da a
central em sua obra. Ela é a matriarca
com a experiência de três casamentos,
também conselheira e acolhedora, é
representação da trança entre tradição
e modernidade. Na narrativa, Marjane
é a neta que tem a tarefa de sempre
preparar o samovar
para
também é a mulher mais jovem do
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
PragMATIZES
- Revista Latino-
Niterói/RJ, Ano 1
1, n. 20, p. 255-258,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
(Dossiê "
Tramas entre cultura e educação"
mulheres da família, próximas ao
ulo familiar da autora ou sobre
outras personagens femininas de
conhecimento desse grupo. O prólogo
explica o que esse momento de
encontro significa: após as refeições
os homens se deitavam para a sesta
tradicional
s mulheres se reuniam
A parte seguinte, e mais densa
da obra, traz um compilado de
histórias oriundas da “conversa” como
um momento de “ventilar o coração
falar dos outros pelas costas, nas
palavras da avó de Satrapi. É
tacar a centralidade
do papel da avó de Marjane, ela é a
que organiza o momento feminino, não
porque está em sua casa, mas
porque delega as funções, inicia a
conversa, é, portanto, uma figura de
referência para as demais mulheres.
A figura da avó da a
utora é
central em sua obra. Ela é a matriarca
com a experiência de três casamentos,
também conselheira e acolhedora, é
representação da trança entre tradição
e modernidade. Na narrativa, Marjane
é a neta que tem a tarefa de sempre
para
a avó, ela
também é a mulher mais jovem do
grupo, a que escuta atenta aos casos
relatados como um aprendizado.
Durante as conversas para
“ventilar o coração”, as personagens
vão além, elas se abrem umas às
outras sobre relações amorosas e
sexualidade, nar
rando histórias
próprias e ou de amigas. Personagens
que, apesar da proximidade, carregam
consigo relatos tão plurais. Trata
um mundo no qual costumes de uma
sociedade tradicional se imbricam com
atitudes progressistas e de rebeldia
(no qual tradição
e modernidade se
imbricam), passando pelo uso do ópio
por personagens mais velhas, dramas
sobre o casamento pelas mais jovens,
divórcios, amores e amantes fora do
casamento e formas de resistência
sobre o papel das mulheres nos
relacionamentos afetivos.
Pela narrativa que o livro nos
oferece, cremos que o
constitui não apenas em um momento
de trocas, senão em um espaço de
ensinamento cultural e também de
incentivo à transgressão de práticas
impostas por aquela sociedade
liderada por homens e d
machista, mesmo que, na maioria dos
casos a transgressão não esteja à luz
dos olhos.
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
Tramas entre cultura e educação"
- RESENHA)
grupo, a que escuta atenta aos casos
relatados como um aprendizado.
Durante as conversas para
“ventilar o coração”, as personagens
vão além, elas se abrem umas às
outras sobre relações amorosas e
rando histórias
próprias e ou de amigas. Personagens
que, apesar da proximidade, carregam
consigo relatos tão plurais. Trata
-se de
um mundo no qual costumes de uma
sociedade tradicional se imbricam com
atitudes progressistas e de rebeldia
e modernidade se
imbricam), passando pelo uso do ópio
por personagens mais velhas, dramas
sobre o casamento pelas mais jovens,
divórcios, amores e amantes fora do
casamento e formas de resistência
sobre o papel das mulheres nos
relacionamentos afetivos.
Pela narrativa que o livro nos
oferece, cremos que o
samovar se
constitui não apenas em um momento
de trocas, senão em um espaço de
ensinamento cultural e também de
incentivo à transgressão de práticas
impostas por aquela sociedade
liderada por homens e d
e caráter
machista, mesmo que, na maioria dos
casos a transgressão não esteja à luz
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
"Bordados", de Marjane Satrapi..
PragMATIZES
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 1
março 2021.
Através de traços simples em
preto e branco, mas muito
expressivos, Satrapi descreve o
momento cultural iraniano do c de
forma que um encontro para fofocar se
converte em um espaço de
possibilidades pedagógicas onde é
possível aprender com os erros e
acertos das outras mulheres para sair
de situações difíceis imposta pela
cultura conservadora. Ela narra as
aventuras da trisavó moderna e artista,
que fugiu de um
casamento infantil,
teve inúmeros romances no
estrangeiro e tornou-
se amante de
membro da alta sociedade ao mesmo
tempo em que conta a história de uma
parente, casada e mãe de quatro
filhas, mas que nunca viu um pênis em
toda sua vida.
I
nteressante obser
apesar de pertencerem a famílias
ricas, a posição socioeconômica não
as deixa escapar das amarras sociais
impostas aos atores femininos daquela
sociedade.“Bordados”
nos apresenta,
em contrapartida, um universo
educacional não formal no qual essas
m
ulheres encontram brechas para a
educação cultural tradicional que lhes
é imposta. Elas criam suas próprias
táticas de sobrevivência e novas
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PragMATIZES
- Revista Latino-
Niterói/RJ, Ano 1
1, n. 20, p. 255-258,
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(Dossiê "
Tramas entre cultura e educação"
Através de traços simples em
preto e branco, mas muito
expressivos, Satrapi descreve o
momento cultural iraniano do c de
forma que um encontro para fofocar se
converte em um espaço de
possibilidades pedagógicas onde é
possível aprender com os erros e
acertos das outras mulheres para sair
de situações difíceis imposta pela
cultura conservadora. Ela narra as
aventuras da trisavó moderna e artista,
casamento infantil,
teve inúmeros romances no
se amante de
membro da alta sociedade ao mesmo
tempo em que conta a história de uma
parente, casada e mãe de quatro
filhas, mas que nunca viu um pênis em
nteressante obser
var que
apesar de pertencerem a famílias
ricas, a posição socioeconômica não
as deixa escapar das amarras sociais
impostas aos atores femininos daquela
nos apresenta,
em contrapartida, um universo
educacional não formal no qual essas
ulheres encontram brechas para a
educação cultural tradicional que lhes
é imposta. Elas criam suas próprias
táticas de sobrevivência e novas
possibilidades de existências através
dos ensinamentos que ali circulam.O
ato de bordar, tão simbolicamente
ligado
ao universo feminino,
tramas de resistência.
referência a uma dessas
transgressões, pois “fazer um
bordado” é uma metáfora para a
prática de reconstituição do hímen,
numa sociedade onde a garantia da
virgindade feminina é essencial para a
manutenção da honra das mulheres e
das famílias.
O livro se encerra com uma
cena na qual o avô de Marjane acorda
da sesta, ouve algumas palavras
soltas da conversa, tenta interagir com
e naquele universo feminino, mas é
interpelado por sua esposa que o retira
da sala. É a fronteira de demarcação
que indica o
samovar
de trocas e educação de mulheres,
onde as figuras masculinas não podem
intervir.
“Bordados”
é leitura prazerosa
que nos deixa ávidos por mais
histórias. É obra recomendada pois
apresenta situações de quebra de
paradigmas cultur
ais conservadores,
episódios de resistência à cultura
machista dominante e um caráter
duplamente decolonial à medida em
257
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
Tramas entre cultura e educação"
- RESENHA)
possibilidades de existências através
dos ensinamentos que ali circulam.O
ato de bordar, tão simbolicamente
ao universo feminino,
tece
tramas de resistência.
O “bordado” faz
referência a uma dessas
transgressões, pois “fazer um
bordado” é uma metáfora para a
prática de reconstituição do hímen,
numa sociedade onde a garantia da
virgindade feminina é essencial para a
manutenção da honra das mulheres e
O livro se encerra com uma
cena na qual o avô de Marjane acorda
da sesta, ouve algumas palavras
soltas da conversa, tenta interagir com
e naquele universo feminino, mas é
interpelado por sua esposa que o retira
da sala. É a fronteira de demarcação
samovar
como um espaço
de trocas e educação de mulheres,
onde as figuras masculinas não podem
é leitura prazerosa
que nos deixa ávidos por mais
histórias. É obra recomendada pois
apresenta situações de quebra de
ais conservadores,
episódios de resistência à cultura
machista dominante e um caráter
duplamente decolonial à medida em
MOURA, Fernanda Gabrielly T.; MONTEIRO, Evelyn Morgan. Resenha de
"Bordados", de Marjane Satrapi..
PragMATIZES
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 1
março 2021.
que se trata de uma mulher
narrando experiências de outras
mulheres iranianas. E, finalmente, traz
à tona a importância da dema
espaços informais de educação para a
construção de indivíduos como
alternativa ao modo tradicional de
educação e compartilha
mento/imposição de práticas culturais.
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PragMATIZES
- Revista Latino-
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1, n. 20, p. 255-258,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
(Dossiê "
Tramas entre cultura e educação"
que se trata de uma mulher
iraniana
narrando experiências de outras
mulheres iranianas. E, finalmente, traz
à tona a importância da dema
nda por
espaços informais de educação para a
construção de indivíduos como
alternativa ao modo tradicional de
educação e compartilha
-
mento/imposição de práticas culturais.
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