ISSN 2237
-
1508
Niterói / RJ, Ano 12, n. 22, mar. 2022
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
DOSSIÊ / DOSSIER
COLETIVOS CULTURAIS – resistências, disputas e potências
Editores: João Guerreiro e Érica Peçanha do Nascimento
Coletivos populares no Recôncavo da Bahia: cultura, memória e resistência
Popular collectives in the Recôncavo da Bahia: culture, memory and resistance
LAURA BEZERRA
A gente faz teatro ensaiando a revolução: movimentos de territórios, cultura e arte
entre Olinda, Recife e Paulista
We do theater while rehearsing the revolution: movements between territories,
culture and art in Olinda, Recife, and Paulista
MESTRE GENIVALDO BAZÍLIO e MAÍRA CAVALCANTI VALE
Trajetórias de escritores e os saraus literários nas periferias de São Paulo
The trajectories of writers and the literary saraus in the outskirts of São Paulo
LÍVIA LIMA DA SILVA e GRAZIELA SERRONI PEROSA
Trabalho, produção, midiativismo e militância cultural em rede: o Circuito Fora do
Eixo
Network work, production, media and cultural militancy: the Fora do Eixo Circuit
ANDRÉ PERALTA GRILLO
Contra-colonialidades nos coletivos juvenis: uma experiência com o “Cultura Zona
Oeste” no Rio de Janeiro
Counter-colonialities in youth collectives: an experience with the “West Zone
Culture” in Rio de Janeiro.
JEAN VITOR ALVES FONTES ; BEATRIZ AKEMI TAKEITI
e RICARDO LOPES CORREIA
Tambor sem fronteiras: ressonâncias da presença do candombe afro-uruguaio no
sul do Brasil
Drum without frontiers: resonances of the presence of Afro-Uruguayan candombe in
southern Brazil.
LISANDRO LUCAS DE LIMA MOURA
Estética e resistência em rede na cena do Teatro das Oprimidas
Aesthetics and resistance in network in the scene of the Teatro das Oprimidas
MARCOS HORÁCIO GOMES DIAS e MARIA BERNADETE TONETO
A reinvenção do lugar social do trabalho pela cultura
The reinvention of the social labor place trough culture in the south region of São
Paulo: cultural activists and their polítical labors
MARTA DE AGUIAR BERGAMIN
Rumo a uma epistemologia das quebradas: ativismos culturais para além da
resistência
Toward an epistemology of the “quebradas”? cultural activisms beyond resistance
BRUNA PEGMA HERCOG ; CARLOS BONFIM ; NATUREZA ACÁCIO FRANÇA
e VERENA VIEIRA
Poesia para existir e resistir: a experiência dos saraus na educação básica do
município de São Paulo - possíveis contribuições na construção das identidades
étnico e racial dos estudantes
Poetry to exist and resist: the experience of soirees in basic education in the city of
São Paulo, possible contributions to the construction of the students' ethnic and
racia lidentities.
PAULA RENATA S. GOMES SANTINO e CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR
Criminalização da cultura e identidade negra no Brasil: reflexões a partir das práticas
do Coletivo Empodera Jovem
Criminalization of Black culture and identity in Brazil: reflections from the practices
of the Coletivo Empodera Jovem
PRISCILA DUARTE DOS REIS ; BRUNO BORJA ; JENIFER STÉFANI SILVA
e KARINE REZENDE
A influência da educação popular freireana na Associação dos Moradores e Amigos
do Bairro Itinga em Joinville/SC
The influence of Freire's popular educational in the Association of Residents and
Friends of Itinga's Neighborhoo in Joinville/SC
CHARLES HENRIQUE VOOS e BRUNA ELOIZE TABORDA RIBAS
A intervenção teatral e a construção de identidades no espaço escolar
Theater intervention and the construction of subjectivities in the school environment
LUCIANE LEIPNITZ ; EDILZA MARIA MEDEIROS DETMERING ;
ELISÂNGELA BRUCE DA SILVA ; MARIANA DE ANDRADE BARBOSA
e ULIANA GOMES DA SILVA
DOSSIÊ / DOSSIER (continuação)
Quando o afoxé e a academia se encontram: reflexões sobre a
parceria Filhos de Gandhi-ESPM Rio para uma atuação mais
conectada ao território
When afoxé and academia meet: reflections on the partnership Filhos
de Gandhi -ESPM Rio for an action more connected to the territory
CAROLINA MARQUES HENRIQUES FICHEIRA ;
SILVIA BORGES CORRÊA e CELIO DOS SANTOS OLIVEIRA
Quem deve lembrar e o que deve ser lembrado: Disputas simbólicas
pela memória social no quilombo Machadinha/RJ
Who should remember and what should be remembered: Symbolic
disputes over social memory in Quilombo Machadinha/RJ
RICARDO MORENO DE MELO
RESENHA / REVIEW
Resenha: Sarau Elo da Corrente 13 anos: tambor, território e
oralidades
MICHEL YAKINI
ARTIGOS / ARTICLES (fluxo contínuo)
‘I am no man’: a presença feminina no universo nerd e geek
'I am no man': the female presence in the nerd and geek universe
FLAVIA LAGES DE CASTRO ; STEPHANY LINS PEREIRA
e LUIZA CARVALHO
O Teatro contra o Estado: clivagens, armadilhas e reinscrições entre
as artes cênicas e as ciências sociais
Theater against the State: cleavages, traps and reinscriptions
between the performing arts and the social sciences
MANOEL SILVESTRE FRIQUES
No salão do Brega: ensinamentos de um estudo piloto
At the Brega salon: lessons from a pilot study
FLAVIA DOS SANTOS COELHO e LILIAN VIEIRA MAGALHÃES
Práticas de democratização da literatura: uma etnografia digital de
editoras cartoneras latino-americanas
Practices in democratizing literature: a digital ethnography of Latin
American cartonera publishing
LUCAS AMARAL DE OLIVEIRA ; BRUNA DE SANTANA SOUZA ;
ISABELLE DOS SANTOS DOREA GONÇALVES
e LAURA DE SOUZA OLIVEIRA ARAÚJO
A revolução leitora entre os séculos XX e XXI e os atratores visuais
de Frida Kahlo
The reading revolution between the twentieth and twenty-first
centuries and Frida Kahlo’s visual attractors
MARIANE ROCHA SILVEIRA e IVÂNIA CAMPIGOTTO AQUINO
Mídia como Escudo, Mídia como Arma: Práticas midiáticas de
resistência contra o terrorismo político em Vila Autódromo
Media as Shields, Media as Weapons: Media-oriented resistance
against the pervasive terror in Vila Autódromo
ANTONIA GAMA
Cultura do cancelamento: uma análise de Karol Conká no BBB 21
Cancel culture: an analysis of Karol Conká at BBB 21
MARIANA RUFINO e ROSEMARY SEGURADO
Panorama das hierarquias no campo da educação de deficientes
auditivos e surdos no período de 1987-2017
Panorama of hierarchies in the field of education of deaf and hearing
impaired in the period 1987-2017
CARLA CAZELATO FERRARI
ENSAIO / ESSAY
Currículo Lattes: um estudo sobre algumas representações sociais
Lattes Curriculum: a study on some social representations
RICARDO CORTEZ LOPES
P r a g M AT I Z E S
Revista Latino
EDITORES EXECUTIVOS
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Departamento
de Arte, Brasil
Flávia Lages, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Arte, Brasil
João Domingues,
Brasil
CONSELHO EDITORIAL
Adair Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil
Adriana Facina, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Ahtziri Molina Roldán, Universidad Veracruizana, México
Alberto Fesser, Socio Director de La Fabrica em Ingenieria Cultural / Director
de La Fundación Contemporánea, Espanha
Alexandre Barbalho, Universidade Estadual do Ceará, Brasil
Allan Rocha de S
ouza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil
Ana Enne, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Angel Mestres Vila, Universitat de Barcelona, Espanha
Antônio Albino Canela Rubin, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Carlos Henrique Marcondes,
Universidade Federal Fluminense, Brasil
Christina Vital, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Cristina Amélia Pereira de Carvalho, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Brasil
Daniel Mato, Universidade Nacional Tres de Febrero, Argentina
Danielle
Brasiliense, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Deborah Rebello Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Durval Muniz de Albuquerque Jr., Universidade Estadual da Paraíba, Brasil
Eduardo Paiva, Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Edwin Juno-
Delgado, Université de Bourgogne / ESC Dijon, campus de
Paris, França
Eloisa Porto C. Allevato Braem, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Fábio Fonseca de Castro, Universidade Federal do Pa, Brasil
Fernando Arias, Observatorio de
Industrias Creativas de la Ciudad de
Buenos Aires, Argentina
Flávia Lages, Universidade Federal Fluminense, Brasil
George Yúdice, Universidae de Miami, Estados Unidos da América
Gizlene Neder, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Guilherme Werlang, Univ
ersidade Federal Fluminense, Brasil
Hugo Achugar, Universidad de la Republica, Uruguai
Idemburgo Pereira Frazão, Unigranrio, Brasil
Isabel Babo, Universidade Lusófona do Porto, Portugal
João Domingues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
João
Guerreiro, Instituto Federal do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil
José Luís Mariscal Orozco, Universidad de Guadalajara, México
José Márcio Barros, Universidade Estadual de Minas Gerais / PUC Minas,
Brasil
Julio Seoane Pinilla, Universidad de Alcalá, Espanha
Lia Calabre, Fundação Casa de Rui Barbosa, Brasil
Lilian Fessler Vaz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Lívia de Tommasi, Universidade Federal do ABC, Brasil
Lívia Reis, Universidade Federal Fluminense, Brasil
REALIZAÇÃO:
PARCEIROS e INDEXADORES:
P r a g M AT I Z E S
Revista Latino
-Americana de Estudos em Cultura
Ano 12 nº 22 - março/2022
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Departamento
Flávia Lages, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Arte, Brasil
Universidade Federal Fluminense, Departamento de Arte,
Adair Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Pontifícia
Adriana Facina, Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Brasil
Ahtziri Molina Roldán, Universidad Veracruizana, México
Alberto Fesser, Socio Director de La Fabrica em Ingenieria Cultural / Director
Alexandre Barbalho, Universidade Estadual do Ceará, Brasil
ouza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil
Antônio Albino Canela Rubin, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Universidade Federal Fluminense, Brasil
Christina Vital, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Cristina Amélia Pereira de Carvalho, Universidade Federal do Rio Grande do
Daniel Mato, Universidade Nacional Tres de Febrero, Argentina
Brasiliense, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Deborah Rebello Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Durval Muniz de Albuquerque Jr., Universidade Estadual da Paraíba, Brasil
Eduardo Paiva, Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Delgado, Université de Bourgogne / ESC Dijon, campus de
Eloisa Porto C. Allevato Braem, Universidade do Estado do Rio de
Fábio Fonseca de Castro, Universidade Federal do Pará, Brasil
Industrias Creativas de la Ciudad de
George Yúdice, Universidae de Miami, Estados Unidos da América
Gizlene Neder, Universidade Federal Fluminense, Brasil
ersidade Federal Fluminense, Brasil
João Domingues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Guerreiro, Instituto Federal do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil
José Luís Mariscal Orozco, Universidad de Guadalajara, México
José Márcio Barros, Universidade Estadual de Minas Gerais / PUC Minas,
Lilian Fessler Vaz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Lívia de Tommasi, Universidade Federal do ABC, Brasil
Luís Edmundo de Souza Moraes,
Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Brasil
Luiz Augusto Fernandes Rodrigues, Universidade Federal Fluminense,
Brasil
Luiz Guilherme Vergara, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Manoel Marcondes Machado Neto, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Marcela A. País Andrade, Universidad de Buenos Aires, Argentina
Márcia Ferran, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Maria Adelaida Jaramillo Gonzalez, Universidad de Antioquia, Colômbia
Maria Manoel Baptista, Universidade de Aveiro, Portu
Marialva Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Marildo Nercolini, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Mário Pragmácio Telles, Faculdades Integradas Hélio Alonso, Brasil
Marisa Schincariol de Mello, Universidade Cândido Mendes, Brasil
Marta Elena Bravo, Universidad Nacional de Colombia
Colombia
Martín A. Becerra, Universidad Nacional de Quilmes, Argentina
Mónica Bernabé, Universidad Nacional de Rosario, Ar
Muniz Sodré, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Orlando Alves dos Santos Jr., Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Brasil
Pâmella Passos, Instituto Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Patricio Rivas, Universidad de Chile, Chile
Paulo
Carrano, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Paulo César Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Paulo Miguez, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Priscilla Oliveira Xavier, Centro Universitário Carioca, Brasil
Renata Roch
a, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Ricardo Gomes Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Simonne Teixeira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro, Brasil
S
tefano Cristante, Università del Salento, Italia
Tamara Quírico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Teresa Muñoz Gutiérrez, Universidad de La Habana, Cuba
Tunico Amâncio, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Valmor Rhoden, Universidade
Federal do Pampa, Brasil
Vladimir Sibylla Pires, Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Victor Miguel Vich Flórez, Pontifícia Universidad Católica del Perú, Peru
Zandra Pedraza Gomez, Universidad de Los Andes, Colômbia
CONSELHO DE ÉTICA
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
EQUIPE DE SUPORTE:
Ubirajara Leal, suporte técnico -
IACS/UFF
Dulce Maria Terra Guimarães, Revisão
-
Universidade Federal Rural do Rio de
Luiz Augusto Fernandes Rodrigues, Universidade Federal Fluminense,
Luiz Guilherme Vergara, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Manoel Marcondes Machado Neto, Universidade do Estado do Rio de
Marcela A. País Andrade, Universidad de Buenos Aires, Argentina
Márcia Ferran, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Maria Adelaida Jaramillo Gonzalez, Universidad de Antioquia, Colômbia
Maria Manoel Baptista, Universidade de Aveiro, Portu
gal
Marialva Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Marildo Nercolini, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Mário Pragmácio Telles, Faculdades Integradas Hélio Alonso, Brasil
Marisa Schincariol de Mello, Universidade Cândido Mendes, Brasil
Marta Elena Bravo, Universidad Nacional de Colombia
– sede Medellín,
Martín A. Becerra, Universidad Nacional de Quilmes, Argentina
Mónica Bernabé, Universidad Nacional de Rosario, Ar
gentina
Muniz Sodré, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Orlando Alves dos Santos Jr., Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Pâmella Passos, Instituto Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Patricio Rivas, Universidad de Chile, Chile
Carrano, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Paulo César Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de
Paulo Miguez, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Priscilla Oliveira Xavier, Centro Universitário Carioca, Brasil
a, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Ricardo Gomes Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Simonne Teixeira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
tefano Cristante, Università del Salento, Italia
Tamara Quírico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Teresa Muñoz Gutiérrez, Universidad de La Habana, Cuba
Tunico Amâncio, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Federal do Pampa, Brasil
Vladimir Sibylla Pires, Universidade Federal do Estado do Rio de
Victor Miguel Vich Flórez, Pontifícia Universidad Católica del Perú, Peru
Zandra Pedraza Gomez, Universidad de Los Andes, Colômbia
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
IACS/UFF
-
IACS/UFF
PragMATIZES participa do
compromisso de
São Francisco
(Pacto de DORA)
PragMATIZES – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura.
Ano XII nº 22, (MAR/2022). – Niterói, RJ: [s. N.], 2022. (Universidade
Federal Fluminense / Laboratório de Ações Culturais - LABAC e
Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades - PPCULT)
Semestral
ISSN 2237-1508 (versão online)
1. Estudos culturais. 2. Planejamento e gestão cultural.
3. Teorias da Arte e da Cultura. 4. Linguagens e
expressões artísticas. I. Título.
CDD 306
Universidade Federal Fluminense - UFF
Instituto de Artes e Comunicação Social - IACS | Laboratório de Ações Culturais - LABAC
Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades - PPCULT
Rua Lara Vilela, 126 - São Domingos - Niterói / RJ - Brasil - CEP: 24210-590
+55 21 2629-9755 / 2629-9756 | pragmatizes@gmail.com
Sumário / Summary
Edição 22 (ano 12, v. 22, mar/2022)
COLABORADORES DA EDIÇÃO / ISSUE’S CONTRIBUTORS
p. 19 - 21
EDITORIAL
p. 22 - 28
APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ COLETIVOS CULTURAIS – resistências, disputas e
potências
editores:
JOÃO GUERREIRO
ÉRICA PEÇANHA DO NASCIMENTO
ARTIGOS DO DOSS
p. 29 - 49
Coletivos populares no Recôncavo da Bahia: cultura, memória e resistência
Popular collectives in the Recôncavo da Bahia: culture, memory and resistance
LAURA BEZERRA
p. 50 - 78
A gente faz teatro ensaiando a revolução: movimentos de territórios, cultura e arte entre
Olinda, Recife e Paulista
We do theater while rehearsing the revolution: movements between territories, culture
and art in Olinda, Recife, and Paulista
MESTRE GENIVALDO BAZÍLIO
MAÍRA CAVALCANTI VALE
p. 79 - 112
Trajetórias de escritores e os saraus literários nas periferias de São Paulo
The trajectories of writers and the literary saraus in the outskirts of São Paulo
LÍVIA LIMA DA SILVA
GRAZIELA SERRONI PEROSA
p. 113 - 136
Trabalho, produção, midiativismo e militância cultural em rede: o Circuito Fora do Eixo
Network work, production, media and cultural militancy: the Fora do Eixo Circuit
ANDRÉ PERALTA GRILLO
p. 137 - 162
Contra-colonialidades nos coletivos juvenis: uma experiência com o “Cultura Zona
Oeste” no Rio de Janeiro
Counter-colonialities in youth collectives: an experience with the “West Zone Culture” in
Rio de Janeiro.
JEAN VITOR ALVES FONTES
BEATRIZ AKEMI TAKEITI
RICARDO LOPES CORREIA
p. 163 - 190
Tambor sem fronteiras: ressonâncias da presença do candombe afro-uruguaio no sul do
Brasil
Drum without frontiers: resonances of the presence of Afro-Uruguayan candombe in
southern Brazil.
LISANDRO LUCAS DE LIMA MOURA
p. 191 - 218
Estética e resistência em rede na cena do Teatro das Oprimidas
Aesthetics and resistance in network in the scene of the Teatro das Oprimidas
MARCOS HORÁCIO GOMES DIAS
MARIA BERNADETE TONETO
p. 219 - 244
A reinvenção do lugar social do trabalho pela cultura
The reinvention of the social labor place trough culture in the south region of São Paulo:
cultural activists and their polítical labors
MARTA DE AGUIAR BERGAMIN
p. 245 - 269
Rumo a uma epistemologia das quebradas: ativismos culturais para além da resistência
Toward an epistemology of the “quebradas”? cultural activisms beyond resistance
BRUNA PEGMA HERCOG
CARLOS BONFIM
NATUREZA ACÁCIO FRANÇA
VERENA VIEIRA
p. 270 - 304
Poesia para existir e resistir: a experiência dos saraus na educação básica do município
de São Paulo - possíveis contribuições na construção das identidades étnico e racial dos
estudantes
Poetry to exist and resist: the experience of soirees in basic education in the city of São
Paulo, possible contributions to the construction of the students' ethnic and racia
lidentities.
PAULA RENATA S. GOMES SANTINO
CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR
p. 305 - 327
Criminalização da cultura e identidade negra no Brasil: reflexões a partir das práticas do
Coletivo Empodera Jovem
Criminalization of Black culture and identity in Brazil: reflections from the practices of
the Coletivo Empodera Jovem
PRISCILA DUARTE DOS REIS
BRUNO BORJA
JENIFER STÉFANI SILVA
KARINE REZENDE
p. 328 - 350
A influência da educação popular freireana na Associação dos Moradores e Amigos do
Bairro Itinga em Joinville/SC
The influence of Freire's popular educational in the Association of Residents and Friends
of Itinga's Neighborhoo in Joinville/SC
CHARLES HENRIQUE VOOS
BRUNA ELOIZE TABORDA RIBAS
p. 351 - 372
A intervenção teatral e a construção de identidades no espaço escolar
Theater intervention and the construction of subjectivities in the school environment
LUCIANE LEIPNITZ
EDILZA MARIA MEDEIROS DETMERING
ELISÂNGELA BRUCE DA SILVA
MARIANA DE ANDRADE BARBOSA
ULIANA GOMES DA SILVA
p. 373 - 395
Quando o afoxé e a academia se encontram: reflexões sobre a parceria Filhos de
Gandhi-ESPM Rio para uma atuação mais conectada ao território
When afoxé and academia meet: reflections on the partnership Filhos de Gandhi -ESPM
Rio for an action more connected to the territory
CAROLINA MARQUES HENRIQUES FICHEIRA
SILVIA BORGES CORRÊA
CELIO DOS SANTOS OLIVEIRA
p. 396 - 420
Quem deve lembrar e o que deve ser lembrado: Disputas simbólicas pela memória social
no quilombo Machadinha/RJ
Who should remember and what should be remembered: Symbolic disputes over social
memory in Quilombo Machadinha/RJ
RICARDO MORENO DE MELO
RESENHA / REVIEW
p. 421 - 424
Resenha: Sarau Elo da Corrente 13 anos: tambor, território e oralidades
MICHEL YAKINI
ARTIGOS EM FLUXO CONTÍNUO
p. 425 - 442
‘I am no man’: a presença feminina no universo nerd e geek
'I am no man': the female presence in the nerd and geek universe
FLAVIA LAGES DE CASTRO
STEPHANY LINS PEREIRA
LUIZA CARVALHO
p. 443 - 498
O Teatro contra o Estado: clivagens, armadilhas e reinscrições entre as artes cênicas e
as ciências sociais
Theater against the State: cleavages, traps and reinscriptions between the performing
arts and the social sciences
MANOEL SILVESTRE FRIQUES
p. 499 - 519
No salão do Brega: ensinamentos de um estudo piloto
At the Brega salon: lessons from a pilot study
FLAVIA DOS SANTOS COELHO
LILIAN VIEIRA MAGALHÃES
p. 520 - 550
Práticas de democratização da literatura: uma etnografia digital de editoras cartoneras
latino-americanas
Practices in democratizing literature: a digital ethnography of Latin American cartonera
publishing
LUCAS AMARAL DE OLIVEIRA
BRUNA DE SANTANA SOUZA
ISABELLE DOS SANTOS DOREA GONÇALVES
LAURA DE SOUZA OLIVEIRA ARJO
p. 551 - 582
A revolução leitora entre os séculos XX e XXI e os atratores visuais de Frida Kahlo
The reading revolution between the twentieth and twenty-first centuries and Frida
Kahlo’s visual attractors
MARIANE ROCHA SILVEIRA
IVÂNIA CAMPIGOTTO AQUINO
p. 583 - 615
Mídia como Escudo, Mídia como Arma: Práticas midiáticas de resistência contra o
terrorismo político em Vila Autódromo
Media as Shields, Media as Weapons: Media-oriented resistance against the pervasive
terror in Vila Autódromo
ANTONIA GAMA
p. 616 - 640
Cultura do cancelamento: uma análise de Karol Conká no BBB 21
Cancel culture: an analysis of Karol Conká at BBB 21
MARIANA RUFINO
ROSEMARY SEGURADO
p. 641 - 662
Panorama das hierarquias no campo da educação de deficientes auditivos e surdos no
período de 1987-2017
Panorama of hierarchies in the field of education of deaf and hearing impaired in the
period 1987-2017
CARLA CAZELATO FERRARI
ENSAIOS / ESSAY
p. 663 - 694
Currículo Lattes: um estudo sobre algumas representações sociais
Lattes Curriculum: a study on some social representations
RICARDO CORTEZ LOPES
COLABORADORES EDIÇÃO 22 / ISSUES CONTRIBUTORS
André Peralta Grillo. Graduado, Mestre e Doutor em Ciências Sociais pela
Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF. Foi Professor substituto na UFJF,
Professor colaborador na Unioeste/Toledo (PR), e Professor Substituto no Instituto
Federal de Mato Grosso do Sul/ IFMS. Atua nas áreas de sociologia do trabalho,
sociologia do cultura, e sociologia da música, dando continuidade ao desenvolvimento
de uma sociologia do trabalho com arte e cultura, como apresentada em sua tese sobre
produção cultural no Brasil contemporâneo, com ênfase no campo da música, assim
como à discussões teóricas sobre as transformações no sentido do trabalho desde
meados do século XX. E-mail: grillo_andre@hotmail.com - https://orcid.org/0000-0001-
6804-6011
Antonia Gama (Antonia Gama C. de O. da Costa). Doutora em Antropologia Social
com Mídia Visual pelo Granada Centre for Visual Anthropology, Universidade de
Manchester, onde atualmente é pós-doutoranda pelo ESRC-UKRI (Economic and
Social Research Council – UK Research and Innovation). É Mestre em Documentário
Etnográfico pela mesma instituição e Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Brasil. Realiza pesquisas nas
áreas de antropologia visual, urbana e política, com ênfase nas políticas de
representação e instrumentalização de linguagens audiovisuais e práticas midiáticas. É
pesquisadora associada do GRUA – Grupo de Reconhecimento de Universos
Artísticos/Audiovisuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e
colaboradora do ResiduaLab – Laboratório de Estudos Sociais dos Resíduos da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). E-mail:
antonia.gama@manchester.ac.uk; antoniagama.dacosta@gmail.com –
https://orcid.org/0000-0003-2648-5846
Beatriz Akemi Takeiti. Terapeuta Ocupacional. Doutora em Psicologia Social pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), docente do Departamento de
Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em
Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social no Instituto de Psicologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E-mail:
biatakeiti@medicina.ufrj.br ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2847-0787
Bruna de Santana Souza. Graduanda em Ciências Sociais na UFBA e pesquisadora
do PERIFÉRICAS - Núcleo de Estudos em Teorias Sociais, Modernidades e
Colonialidades, da UFBA, com bolsa de iniciação científica concedida pelo Programa
Milton Santos da UFBA. E-mail: brunassouzza98@gmail.com
Bruna Eloize Taborda Ribas. Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Guilherme
Guimbala. E-mail: brunaribas23@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-5699-7415
Bruna Pegna Hercog. Doutoranda e Mestra em Cultura e Sociedade pelo Programa
de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia
(Poscultura/UFBA) e bacharela em comunicação social pela Faculdade de
Comunicação da UFBA. E-mail: bhercog@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-
0215-4025
Bruno Borja (Bruno Nogueira Ferreira Borja). Professor do Departamento de Ciências
Econômicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ, campus Nova
Iguaçu). Pesquisador do OBaC - Observatório Baixada Cultural (IFRJ / UFRRJ), com
pesquisa sobre Impactos da pandemia na economia da cultura da Baixada Fluminense.
Pesquisador do Coletivo Marxista da Rural (MAR/UFRRJ), com pesquisa nas áreas de
Economia Política da Cultura e Pensamento Econômico e Social Latino-Americano.
Doutor em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Poeta. E-mail: borja.bruno@gmail.com - http://orcid.org/0000-0002-
4813-7001
Carla Cazelato Ferrari. Professora da PUCSP/Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, Brasil. Possui graduação em pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC/SP), com habilitação em educação de deficientes da áudio-
comunicação (2007), mestrado e doutorado em Educação pelo programa de Estudos
Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da PUC/SP (2010, 2017),
tendo defendido a tese: "Surdez, cultura e identidade: as trajetórias sociais na
construção das identidades de indivíduos surdos". Atualmente realiza estágio de pós-
doutorado no PEPG em Educação: História, Política, Sociedade. Tem experiência na
área de Educação e formação de professores, atuando principalmente nos seguintes
temas: educação especial, inclusão/exclusão escolar e educação de pessoas surdas.
E-mail: carla_cazelato@hotmail.com - https://orcid.org/0000-0002-4753-4742
Carlos Antonio Giovinazzo Junior. Doutor em Educação: História, Política,
Sociedade da Pontifícia Universidade Católica de São Saulo/PUC-SP, onde atua como
professor. Atuando como coordenador, desde 2017 (períodos 2017-19 e 2020-21).
Realiza estudos e pesquisas em torno dos seguintes temas: formação, juventude e
adolescência; educação, violência, discriminação, preconceito e diversidade; Ensino
Médio; educação e formação profissional; escola, socialização e educação política;
avaliação educacional em larga escala e organização escolar; indicadores de qualidade
em educação. Atualmente coordena/participa de dois projetos de pesquisa: Formação
e educação, tecnologia e profissionalização, na sociedade industrial do capitalismo
tardio e Formação no Ensino Médio: escola e juventude, ambos com o aporte da teoria
crítica da sociedade. O primeiro investiga a relação entre formação técnica,
humanística e profissional no Ensino Médio e Superior e o segundo investiga as formas
de participação dos alunos na vida escolar e os interesses que aproximam ou
distanciam os adolescentes do Ensino Médio, além dos princípios e fundamentos
presentes nas políticas para o ensino médio e voltadas para a juventude no Brasil. E-
mail: cgiovinazzo@pucsp.br - https://orcid.org/0000-0001-9314-4406
Carlos Bonfim. Doutor em Integração da América Latina pelo Programa de Pós-
Graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (USP).
Realizou pesquisa de pós doutorado no Centro de Estudios Superiores de México y
Centroamérica (CESMECA). Graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas/USP e mestrado em Estudos da Cultura – Universidad Andina
Simón Bolívar – Equador. Atualmente é professor do Instituto de Humanidades, Artes e
Ciências Prof. Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia. E-mail:
latitudea@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-0073-3875
Carolina Marques Henriques Ficheira. Possui graduação em Produção Cultural pela
Universidade Federal Fluminense/UFF (2006), mestrado em Comunicação e Cultura
pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (2010)
e doutora pelo programa em Ciência da Literatura da UFRJ, vinculo Programa
Avançado em Cultura Contemporânea . É professora em tempo parcial na Escola
Superior de Propaganda e Marketing/ESPM -Rio nos cursos de Administração, com
ênfase em entretenimento, Design, animação, audiovisual/Cinema. Está vinculada a
ESPM Social, ao Laboratório de Economia Criativa da ESPM e a Plataforma de
Estudos do Carnaval. É professora visitante da Universidade Veiga de Almeida na
disciplina de Captação de Recursos (Pós-Graduação em Roteiro para Cinema, TV,
WEB e Multiplataformas). Também é professora nos cursos de Música & Negócios,
elaboração de Projetos Sociais e Captação de Recursos pelo CCE-PUC - Rio.
Atualmente é parecerista na área de fomento direto e indireto no setor cultural, tendo
tido atuação na Lei Federal de Incentivo Cultura; Lei Estadual de Incentivo à Cultural do
Estado do Rio de Janeiro; edital Ações Locais- município do Rio de Janeiro; FSA-
Ancine, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Fundo Municipal de Curitiba,
Funcultura- ES; Fundo de Cultura da Bahia, Fundo de Apoio à cultura - Secretaria de
Cultura do Distrito Federal e Fundo Cultural do Balneário de Camboriú. No campo
Social, já atuou como professora da disciplina de Cultura, Sociedade e Cidadania no
DEAGASE em parceria com IFRJ/ PRONATEC-MEI, como professora da Escola
Popular de Comunicação Crítica do Observatório de Favelas, Percursos Formativos
pelo Museu de Arte do Rio. Desenvolve, desde 2015.2 o projeto Integrado Social na
ESPM- Rio e já atendeu diversas organizações socioculturais Tem experiência na área
de Comunicação, com ênfase em Cultura, pesquisando principalmente os seguintes
temas: captação de recursos, políticas culturais, leis de incentivo à cultura,
comunicação e cultura, marketing cultural, produção cultural e economia criativa.
Doutora em Ciência da Literatura. Professora participante da ESPM Social, parecerista
na área de fomento direto e indireto, vinculada à Plataforma de Estudos do Carnaval e
Laboratório de Economia Criativa, Desenvolvimento e Território, Escoila Superior de
propaganda e marketring. E-mail: carolina.ficheira@espm.br;
carolinaficheira@gmail.com - https://orcid.org/0000-0001-7851-8705
Celio dos Santos Oliveira. Vice-presidente, Administrador financeiro e Coordenador
Geral da Associação Filhos de Gandhi. Possui 20 anos de trajetória com a Instituição.
É Conselheiro fiscal do Museu Nacional do Samba. Foi um dos fundadores do Centro
Cultural Cartola. E-mail: filhosdegandhioficial@gmail.com
Charles Henrique Voos. Professor da Faculdade Guilherme Guimbala – Joinvilloe/SC.
Possui graduação em Ciências Sociais - Ênfase em Gestão Pública pela Universidade
do Vale do Itajaí - UNIVALI (2009) e tecnólogo em Gestão Pública (2007), também pela
UNIVALI. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Urbanismo, História e
Arquitetura da Cidade da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2012). É
Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
(2016). Tem interesses na área de Sociologia, com ênfase na articulação entre
Sociologia Urbana e Sociologia da Educação. Professor dos cursos de Direito,
Pedagogia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Associação Catarinense de Ensino
(ACE) e líder do Grupo de Pesquisa "Direitos e Desigualdades" da mesma instituição.
Autor do livro "Quem manda na cidade" (Ed. Appris, 2018). E-mail:
charleshenriquevoos@gmail.com - https://orcid.org/0000-0003-3170-744X
Edilza Maria Medeiros Detmering. Doutoranda em Antropologia pela Universidade
Federal da Paraíba (2019), possui Mestrado em Antropologia pela Universidade
Federal da Paraíba (2018), Bacharelado em Tradução pela Universidade Federal da
Paraíba (2018), Pós-Graduação Lato-Senso em Língua Portuguesa pela Universidade
Federal da Paraíba (2010), Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (2012),
Licenciatura e Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco
(1983), Curso Técnico em Sistemas de Informação pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba (2004). Atua como Técnica de Tecnologia da
Informação da Universidade Federal da Paraíba e como professora de Francês e de
Inglês em projetos da referida universidade. Experiência na área de Tradução (línguas
inglesa e francesa) e de Teatro (promoção de cursos de preparação de ator/atriz). E-
mail: detmering@sti.ufpb.br - https://orcid.org/0000-0002-1693-7661.
Elisângela Bruce da Silva. Licenciada em Letras Língua Portuguesa, Universidade
Federal da Paraíba, Brasil. E-mail: elisangelabruce@gmail.com - https://orcid.org/0000-
0001-5845-621X.
Érica Peçanha do Nascimento. Doutora e mestra em Antropologia Social pela
Universidade de São Paulo, com estágios de pós-doutorado na Faculdade de
Educação e no Instituto de Estudos Avançados da USP. Autora de Vozes marginais na
literatura (Aeroplano, 2009), sobre a projeção de escritores da periferia no cenário
contemporâneo; coautora de Polifonias marginais (Aeroplano, 2015), que apresenta
entrevistas com produtores associados às literaturas negra e periférica; e organizadora
de Narrativas periféricas: entre pontes, conexões e saberes plurais (Amavisse, 2020),
sobre a produção de conhecimento em periferias e favelas. Pesquisadora do
nPeriferias (Grupo de Pesquisa das Periferias - IEA/USP). Supervisora geral do Projeto
Democracia, Artes e Saberes Plurais, voltado para a ampliação das formas de acesso,
interlocução e permanência dos grupos periféricos na USP. Atua nas áreas de
antropologia urbana, pesquisa social e ciências humanas e saúde com foco nas
discussões sobre periferia, cultura e juventude. E-mail: erica_pecanha@yahoo.com.br
Flavia dos Santos Coelho. Terapeuta Ocupacional, Mestranda em Terapia
Ocupacional pelo Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da
Universidade Federal de São Carlos/SP. E-mail: flaviacoelho@estudante.ufscar.br -
https://orcid.org/0000-0001-6835-2174
Flávia Lages de Castro. Possui graduação em História pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (1992), mestrado em História Social (1997) e doutorado em Ciências
Jurídias e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2015). É professora Adjunta
do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense. Participa como docente
e como Vice Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Cultura e
Territorialidades - PPCULT UFF. Foi coordenadora (2014-1017) do Observatório de
Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. É vice coordenadora do Laboratório de
Ações Culturais - LABAC - UFF. Coorganizadora da coleção CULTURA E... (editora
Lumen Juris, RJ). Integrante da cátedra UNESCO "Política cultural e gestão",
coordenada pela Fundação Casa de Rui Barbosa. Autora de livros, capítulos, artigos
em periódicos científicos e em anais de congressos nacionais e internacionais. E-mail:
flavialages@id.uff.br - https://orcid.org/0000-0002-8182-5201
Genivaldo Bazílio. Mestre da Cultura Popular. Diretor artístico do Grupo de Teatro
Atual (GTA). Mestre do Boi Mandingueiro, responsável pelo repasse das tradições, do
sotaque melódico e composão das toadas. E-mail: magicova@bol.com.br -
https://orcid.org/0000-0002-6982-3449
Graziela Serroni Perosa. Professora Associada da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), coordenadora do Programa
de Pós Graduação em Estudos Culturais e pesquisadora do Observatório
Interdisciplinar de Políticas Públicas (OIPP/EACH/USP). Possui doutorado em
Educação pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Psicologia Escolar e
do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo e Graduação em
Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Durante o doutorado
teve bolsa-sanduíche da CAPES na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de
Paris (2002-2003). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia
da Educação e da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: desigualdades
educacionais, segmentação do sistema de ensino, relações de gênero e aprendizagem
das diferenças sociais. Atuou como investigadora principal pelo Brasil no projeto
International Network for Comparative Analysis of Social Inequalities (INCASI),
financiado pela Comissão Europeia (2016-2019). Atualmente, é coordenadora do
programa de pós graduação em Estudos Culturais (2020-2022) e suplente da
Coordenação do Ciclo Básico (2019-2021), da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da USP. E-mail: grazielaperosa@yahoo.com.br - https://orcid.org/0000-
0001-9575-0602
Isabelle dos Santos Dorea Gonçalves. Graduanda em Ciências Sociais na UFBA e
pesquisadora do PERIFÉRICAS - Núcleo de Estudos em Teorias Sociais,
Modernidades e Colonialidades, da UFBA com bolsa de iniciação científica concedida
pelo CNPq. E-mail: Isa.dorea333@gmail.com
Ivânia Campigotto Aquino. Possui graduação em Curso de Letras pela Universidade
de Passo Fundo, mestrado em Letras - Teoria da Literatura pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, doutorado em Letras - Estudos de
Literatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-doutorado em Letras -
Estudos de Literatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente, é
professora Titular III da Universidade de Passo Fundo, atuando no curso de Letras e no
Programa de Pós-Graduação em Letras, e professora efetivo da rede municipal de
ensino de Passo Fundo, atuando na Secretaria Municipal de Educação. E-mail:
ivania@upf.br - https://orcid.org/0000-0001-9221-3473.
Jean Vitor Alves Fontes. Psicólogo. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em
Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social no Instituto de Psicologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisador Bolsista do Cactvs
Instituição de Pagamentos S.A. e da CAPES. E-mail: jean.vitor37@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0001-5542-0852.
Jenifer Stéfani Silva. Mestranda pelo Programa de Pós graduação em Educação,
Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ). Cursista no Curso Internacional de Especialização em Pedagogia
Social pela Universidade de São Paulo (USP). Formada em Licenciatura plena em
História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foi Bolsista
PROEXT no Projeto ?Empodera Jovem?, no qual atuou em unidades de internação e
semiliberdade do DEGASE (Departamento Geral de Ações Sócio Educativas) na
Baixada fluminense e Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Também foi Bolsista no
projeto Residência Pedagógica; sendo este financiado pela CAPES e ligado
diretamente ao Ministério da Educação. Pesquisa sobre o Sistema Socioeducativo e o
Conceito de Punição. Tem interesse na área da Socioeducação, Direitos Humanos,
Juventudes e Segurança Publica. Membro do Coletivo Empodera Jovem. E-mail:
jenifer.s.s30@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-3227-9443
João Guerreiro (João Luiz Guerreiro Mendes). Formado em Ciências Econômicas
pela Universidade Federal Fluminense (UFF - 1992), mestre em Planejamento Urbano
e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 1998), doutor em
Serviço Social pela UFRJ (2013) e pós-doutor em Políticas Culturais pelo Programa
Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da
Bahia (Pós-Cultura/UFBA - 2021). É professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro
(IFRJ), campus Nilópolis (RJ), atuando no curso de graduação em Produção Cultural e
no curso de Pós-Graduação em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação (LACE). É
líder do Grupo de Pesquisa OBaC (Observatório Baixada Cultural) e do Grupo de
Pesquisa OiCult (Observatório Indisciplinar de Fazeres Culturais e Letramentos). Atua
também como vice-líder do Grupo de Pesquisa JICs (Juventudes, Infâncias e
Cotidianos) todos vinculado ao CNPq. Coordena o Grupo de Trabalho "Culturas e
Juventudes" no ENECULT/UFBA (Encontro de Estudos Multidiciplinares em Cultura).
Membro do Conselho Editorial da Revista Latino-Americana de Estudos Culturais
(PragMATIZES), Está Conselheiro Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro
(biênio 2021/2022) representando o IFRJ. Desenvolve pesquisas sobre culturas,
políticas culturais, periferias e juventudes. E-mail: joao.mendes@ifrj.edu.br -
https://orcid.org/0000-0001-9660-0753
Karine Rezende Barata. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro (2018) e atualmente, cursa Mestrado pelo Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO), tendo sua área de pesquisa nos temas: pedagogias, movimentos sociais,
juventudes, educação popular, escola pública, universidade pública e ocupação
estudantil. Membro do Coletivo Empodera Jovem. E-mail: rezendekari@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0003-4132-6122
Laura Bezerra (Maria Laura Souza Alves Bezerra Lindner). Professora adjunta do
Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (CECULT/UFRB). Doutora em Cultura e Sociedade pelo Instituto
de Humanidades Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC) da Universidade Federal
da Bahia (Salvador, 2013). Mestre em Literatura e Ciência da Mídia pela Universität
Trier (Alemanha, 2001) e graduada em Direção Teatral pela Universidade Federal da
Bahia (1985). Coordenadora do projeto Filmografia Baiana. Pesquisadora do CULT
(Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura). Membro da Associação Brasileira de
Preservação Audiovisual (ABPA), que presidiu no biênio 2014-2016. Entre 2012-2014
exerceu o cargo de Assessora de Formação em Cultura na Secretaria de Cultura do
Estado da Bahia. Áreas de atuação: Política e Gestão da Cultura; Formação em
Cultura; Preservação Audiovisual; Cinema. E-mail: laura.bezerra@ufrb.edu.br -
https://orcid.org/0000-0003-0365-6796
Laura de Souza Oliveira Araújo. Graduanda em Ciências Sociais na UFBA e
pesquisadora do PERIFÉRICAS - Núcleo de Estudos em Teorias Sociais,
Modernidades e Colonialidades, da UFBA com bolsa de iniciação científica concedida
pela FAPESB. E-mail: laurasoaraujo94@gmail.com
Lilian Vieira Magalhães. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Escola de
Reabilitação do Rio de Janeiro (1976), mestrado em Educação pela Universidade
Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade
Estadual de Campinas (1998). Seu pós-doutorado foi feito no Institute for Work and
Health, Toronto, Canada em 2002. Tem experiência na area de Terapia Ocupacional e
Ciência Ocupacional, além de pesquisa qualitativa crítica. Foi professora associada da
University of Western Ontario, Canada onde suas atividades de pesquisa estiveram
centradas principalmente na relação entre imigração e a dimensão ocupacional das
condições de saúde e trabalho, bem como na formulação de metodologias de pesquisa
adequadas a minorias e outras populações vulneráveis. Atualmente é professora
adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de São
Carlos, SP, Brasil e tem status de Professor Emeritus na Western University of
Ontario. E-mail: lmagalhaes@ufscar.br - https://orcid.org/0000-0003-3666-3685
Lisandro Lucas de Lima Moura. Doutor em Antropologia pela Universidade Federal
de Pelotas (UFPel), vinculado ao Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em
Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS-PPGAnt) e ao grupo de pesquisa
Antropoéticas (CNPq/UFPel-PPGAnt). Possui Mestrado em Educação pela
Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Graduação em Licenciatura e Bacharelado
em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É
professor EBTT de Sociologia do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul Campus
Bagé). E-mail: lisandromoura@gmail.com - https://orcid.org/0000-0001-6554-6184
Lívia Lima da Silva. Jornalista, graduada em Comunicação Social - Jornalismo
(Mackenzie) e em Letras (USP), e é mestre em Estudos Culturais também pela
Universidade de São Paulo. Trabalhou com revisão e edição de textos, comunicação
interna e assessoria de imprensa na área de Educação e Terceiro Setor, e atualmente
trabalha com produção e gestão cultural. Integra o conselho da Agência Mural de
Jornalismo das Periferias e é co-fundadora do grupo de comunicação Nós, mulheres da
periferia. Acompanha como observadora o Movimento Cultural das Periferias de São
Paulo e colabora com o Centro de Estudos Periféricos da Unifesp-SP. Animadora
Cultural do Sesc São Paulo, atualmente é responsável pela programação de
Audiovisual e Tecnologias e Artes do Sesc Belenzinho. E-mail:
livialimasilva@gmail.com – https://orcid.org/0000-0001-7032-5941
Lucas Amaral de Oliveira. Professor do Departamento de Sociologia da Universidade
Federal da Bahia. Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2018). Entre
2016 e 2017, atuou como investigador visitante no Department of Global Studies da
Aarhus University, Dinamarca. É Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade
Estadual de Londrina (2010) e Mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo
(2013), com peodo de estágio de pesquisa na Università di Bologna, Itália (2012). É
um dos líderes do PERIFÉRICAS - Núcleo de Estudos em Teorias Sociais,
Modernidades e Colonialidades, da UFBA. Tem experiência nas áreas de Sociologia
das Práticas Culturais, Sociologia da Literatura, Sociologia Urbana e Teoria Social
Contemporânea, atuando nos seguintes temas: cultura urbana, produção do espaço,
circulação transnacional de bens simbólicos, literatura e conhecimento sociológico e
epistemologias periféricas. E-mail: lucasoliveira.ufba@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-1272-4722.
Luciane Leipnitz. Possui Bacharelado em Letras pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2001), mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2005, 2010). Atualmente é professora associada do Curso de
Letras Português-Alemão da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi professora
do Curso de Bacharelado em Tradução na Universidade Federal da Paraíba/João
Pessoa/PB (2011-2020). Tem experiência na área de Letras e Linguística, com ênfase
em Estudos da Tradução e Línguas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente
nos seguintes temas: Ensino de Tradução, Linguistica de Corpus, Língua Alemã,
Lexicografia e Terminologia. Pesquisa de pós-doutoramento no Institut für Angewandte
Linguistik und Translatologie (IALT) na Universidade de Leipzig na Alemanha (2018). E-
mail: luciane.leipnitz@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-7425-2089.
Luiza Carvalho. Mestranda em Cultura e Territorialidades na Universidade Federal
Fluminense. E-mail. ml_carvalho@id.uff.br - https://orcid.org/0000-0002-7465-4213
Maíra Cavalcanti Vale. Pós-doutoranda em Antropologia Social na Universidade de
São Paulo (USP). Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação
da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestra pela mesma instituição. Ao
longo do mestrado, a aluna realizou um estágio na Universidade de York, no Canadá,
em História da África. Bacharel em antropologia pela Universidade de Brasília. Realizou
pesquisa na região de KwaZulu-Natal, África do Sul, com grupos de mulheres rurais e
negras e na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Trabalha com escrita
antropológica, questões raciais, espiritualidade, colonialismo e mulheres.
Coordenadora Institucional do imuê - Instituto Mulheres e Economia, exerce
voluntariamente a gestão administrativa da organização e da equipe editorial, assim
como atua na equipe de comunicação, elaboração de projetos em pesquisas
colaborativas e relatórios de atividades e prestação de contas do imuê e para a Rede
Orgânica Periférica de Olinda. Trabalha ainda em parceria com a andarilha edições em
revisões copidesque de alguns de seus livros artesanais e como revisora independente
de trabalhos acadêmicos/ literários. Durante a graduação, participou de dois projetos
de iniciação científica vinculados à Universidade de Brasília e ao CNPq. Trabalhou
também como Secretária Administrativa da revista Anuário Antropológico e como
estagiária de antropologia na 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público Federal, instância responsável pela defesa dos direitos dos povos indígenas e
minorias. E-mail: vale.maira@gmail.com - https://orcid.org/0000-0001-5562-0352
Manoel Silvestre Friques. Professor adjunto do Departamento de Engenharia de
Produção da UNIRIO e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (UFRJ).
Fez pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos Das
Artes (UFF). Atualmente, realiza o segundo doutorado no Programa de Pós-Graduação
em Políticas Públicas e Desenvolvimento do Instituto de Economia da UFRJ. Doutor
em História da Arte pelo Programa de História Social da Cultura (Puc-Rio), foi
Pesquisador Visitante da Columbia Universiy (2015-2016) e da Université Paris-
Nanterre (2019). Graduado em Artes Cênicas pela UNIRIO (2007) e em Engenharia de
Produção pela UFRJ (2012). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes
Cênicas pela UNIRIO (2009). Com uma abordagem interdisciplinary, Publica com
frequência em periódicos científicos. É dramaturg e curador bissexto. E-mail:
manoel.friques@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-0106-2006
Marcos Horário Gomes Dias. Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, PUC/SP. Possui Mestrado em História Social pela Universidade de São
Paulo, USP, Especialização em Arte e Cultura Barroca pela Universidade Federal de
Ouro Preto, UFOP e Graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo,
USP. É professor de pós-graduação e graduação no Centro Universitário Assunção
(UNIFAI) e Universidade São Judas Tadeu (USJT) e no Museu de Arte Sacra de São
Paulo (MAS). E-mail: marcos.dias@saojudas.br - https://orcid.org/0000-0003-4815-
8360
Maria Bernardete Toneto. Doutoranda em Ciências, linha de pesquisa em
Comunicação e Cultura, pelo Programa de Pós Graduação em Integração da América
Latina, da Universidade de São Paulo (Prolam/USP). Possui Mestrado em Integração
da América Latina (Prolam/USP), Especialização em Docência no Cenário do Ensino
para a Compreensão (Universidade Cidade de São Paulo) e Graduação em
Comunicação Social- Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper
Líbero. È professora de pós graduação e graduação no Centro de Estudos Latino-
americano em Cultura e Comunicação (Celacc/USP), Universidade Mackenzie e
Universidade São Judas Tadeu. É coordenadora de projetos educacionais na
Faculdade Paulus de Comunicação (Fapcom). E-mail: bernatoneto@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-7002-2534
Mariana de Andrade Barbosa. Graduanda do Bacharelado em Tradução,
Universidade Federal da Paraíba/UFPB. E-mail: maryandrade909@hotmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-7812-309X.
Mariana Rufino. Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e
Propaganda pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
ECA-USP. E-mail: mari.rufino@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-7712-4242
Mariane Rocha Silveira. Doutoranda em Letras pela Universidade de Passo Fundo
(UPF). Possui Mestrado em Letras - área de Leitura e Formação do Leitor (UPF),
especialização em Ensino e Aprendizagem de Língua Espanhola (UPF); especialização
em Tradução de Espanhol (Gama Filho); graduação em Letras - Língua Portuguesa e
respectivas literaturas (UPF); graduação em Letras - Língua Espanhola e respectivas
literaturas (UPF). Atualmente, é professora na Universidade de Passo Fundo e no
Centro de Ensino Médio Integrado. E-mail: marianesilveira@upf.br -
https://orcid.org/0000-0002-2462-4876
Marta de Aguiar Bergamin. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade
de São Paulo (1996), mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2001)
e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (2011).
Atualmente é professora na Fundação Escola de Sociologia e Política de São
Paulo/FESP. Tem experiência na área de Sociologia, atuando principalmente nos
seguintes temas: sociologia do trabalho, sociologia urbana, cidades. E-mail:
mbergamin@fespsp.org.br - https://orcid.org/0000-0002-0015-6676
Natureza Acácio França. Mestra em Dança, Bacharela Interdisciplinar em Artes e
estudante de Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail:
naturezartesporte@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-3053-0200
Paula Renata S. Gomes Santino. Mestre em Educação, História, Política, Sociedade
pela PUC-SP. Professora efetiva da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
(desde 2015), atuou de 2017 a 2019 no CIEJA-Campo Limpo como alfabetizadora de
jovens e adultos. Atualmente coordenadora acadêmica de polo de apoio presencial das
universidades presente no Centro Educacional Unificado UNICEU em parceria com o
governo Federal por meio do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Integrante
desde 2018do grupo de pesquisas coordenado pela professora Dra Alda Junqueira
Marin: Docência em suas Múltiplas Dimensões. E-mail:
paula.renata@sme.prefeitura.sp.gov.br - https://orcid.org/0000-0003-2633-3172
Priscila Duarte dos Reis. Mulher, negra, doutoranda em Educação (Proped- UERJ),
Mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Universidade
do Estado do Rio de Janeiro; Especialista em História e Cultura Afro-brasileira e
Africana pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Graduada em Direito pela
Universidade Estácio de Sá. Membro do Coletivo Empodera Jovem. E-mail:
prisciladrtavares@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-7472-3370
Ricardo Cortez Lopes. Doutor, mestre e graduado em Sociologia pela
UFRGS/Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui pesquisas na área de
Sociologia da Moral (morais atéia e religiosa), Teorias da Secularização, Ateísmo,
Movimento Social Ateu, Modernidade, Pós-Modernidade, Teoria Sociológica, Teoria do
Conhecimento e Pensamento Político-Religioso. Interessa-se também pela área de
Ensino de Sociologia, na qual atua na condição de professor, com experiência em nível
básico e em nível superior. E-mail: rshicardo@hotmail.com - https://orcid.org/0000-
0003-0808-7203
Ricardo Lopes Correia. Terapeuta Ocupacional. Doutor em Ciências da Saúde pela
Faculdade de Medicina do ABC (FMABC, Santo André), docente do Departamento de
Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em
Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto de Psicologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): E-mail: ricardo@medicina.ufrj.br -
https://orcid.org/0000-0003-3108-2224
Ricardo Moreno de Melo. Possui graduação em Música (Licenciatura) - UNI-RIO
(2002), mestrado em Música (Etnomusicologia) pela Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro (2006) e doutorado em Antropologia pela Universidade Federal
Fluminense (2017). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em
Educação Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: Cultura Popular,
Etnomusicologia, Antropologia, Arte, Performance, Estética, História da Música Popular
Brasileira. E-mail: ricardo.melo@ifrj.edu.br - https://orcid.org/0000-0002-1305-0723
Rosemary Segurado. Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (1992), mestrado em Ciências Sociais pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e doutorado em Ciências Sociais
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002), Pós- doutorado em
Comunicação Política pela Universidade Rey Juan Carlos de Madrid (2008).
Atualmente é pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e
coordenadora do Curso Mídia, Política e Sociedade da Fundação Escola de Sociologia
e Política de São Paulo. Pesquisadora do NEAMP(Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e
Política da PUC/SP) e Editora da Revista Aurora do Programa de Ciências Sociais da
PUC/ SP. Experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Estudos Eleitorais e
movimentos sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia e política,
internet e política, comportamento político e políticas do comum. Email:
roseseg@uol.com.br - https://orcid.org/0000-0002-3910-4603
Silvia Borges Corrêa. Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do
RIo de Janeiro (2006), mestrado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (1997) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (1989). Atualmente é professora titular e pesquisadora (em
regime de tempo integral) da ESPM Rio - Escola Superior de Propaganda e Marketing,
onde ministra disciplinas nos cursos de graduação de Publicidade/Propaganda, de
Jornalismo e de Administração, e no Mestrado Profissional em Gestão da Economia
Criativa. Lidera o grupo de pesquisa Consumo e Sociabilidades e é pesquisadora do
grupo Economia Criativa, Desenvolvimento e Território, ambos registrados no CNPq.
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Professora do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa (MPGEC) da
ESPM Rio. E-mail: sborges@espm.br - http://orcid.org/0000-0001-7879-1218
Stephany Lins Pereira. Formada em Produção Cultural pela Universidade Federal
Fluminense e aluna de mestrado em Cultura e Comunicação na Universidade de
Lisboa. Seus estudos têm ênfase em Estudos Culturais, atuando principalmente nos
seguintes temas: cultura nerd, RPG, cosplay, ficção científica, estudos de gênero,
feminismo e produções audiovisuais. E-mail: stephanylins@id.uff.br -
https://orcid.org/0000-0002-9659-5154
Uliana Gomes da Silva. Possui graduação em Ciências Sociais (licenciatura) pela
Universidade Federal da Paraíba/UFPB (2016) e mestrado em Antropologia pela
Universidade Federal da Paraíba (2018). Doutoranda Pelo Programa de Pós-
Graduação em Antropologia-UFPB. Professora de Sociologia. E-mail:
ulianagomes@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-3983-0912.
Verena Vieira. Estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades pela
Universidade Federal da Bahia (UFBA), em transição para o curso de Pedagogia. E-
mail: vieiraverena@yahoo.com.br - https://orcid.org/0000-0002-3986-6114
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
A presente edição é composta por quinze artigos e uma resenha que
compõem o dossiê
Coletivos culturais
será detalhado ao final deste Editorial)
apresenta oito trabalhos e a seção
Tivemos ao todo 52 autores publicando nesta edição da PragMATIZES,
sendo dois vinculados a universidades européias (
Sudeste brasileiro
(metade de São Paulo e metade do Rio de Janeiro), 14 do
Nordeste, um do Centro-
Oeste
seguida, apresentamos o mapeamento dos autores que vêm, desde 2011,
procurando
e publicando junto à nossa revista, segundo suas inserções
internacionais e nacionais.
Ao todo foram 244
observar na tabela a seguir:
Alguns percentuais em relação à origem dos autores (até edição
Internacionalização
América Latina
Europa
Demais
continentes
Regiões brasileiras
Norte
Nordeste
Centro
Sul
Sudeste
Total
geral
Em seguida aos mapeamentos, este Editorial apresenta o dossiê
culturais
resistências, disputas e potências
do Instituto Federal do Rio de Janeiro/
Universidade de São Paulo/
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
EDITORIAL
A presente edição é composta por quinze artigos e uma resenha que
Coletivos culturais
resistências, disputas e potências
será detalhado ao final deste Editorial)
. A
seção de artigos em
apresenta oito trabalhos e a seção
Ensaio mais um.
Tivemos ao todo 52 autores publicando nesta edição da PragMATIZES,
sendo dois vinculados a universidades européias (
Por
tugal e Reino Unido), 28
(metade de São Paulo e metade do Rio de Janeiro), 14 do
Oeste
e mais sete
que são da região Sul do país. Em
seguida, apresentamos o mapeamento dos autores que vêm, desde 2011,
e publicando junto à nossa revista, segundo suas inserções
Ao todo já foram 244
artigos, que envolveram 411
autores, come podemos
observar na tabela a seguir:
Alguns percentuais em relação à origem dos autores (até edição
Quantidad
e
Percentual
América Latina
18 48,6 %
Europa
15 40,6 %
Demais
continentes
4 10,8 %
7
34,8 %
Nordeste
69
Centro
-Oeste 13
42
Sudeste
244 65,2 %
Em seguida aos mapeamentos, este Editorial apresenta o dossiê
resistências, disputas e potências
que
teve editoria de
do Instituto Federal do Rio de Janeiro/
IFRJ e
Érica Peçanha do Nascimento
Universidade de São Paulo/
USP a quem muito agradecemos.
Verão
19
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
A presente edição é composta por quinze artigos e uma resenha que
resistências, disputas e potências
(como
seção de artigos em
Fluxo contínuo
Tivemos ao todo 52 autores publicando nesta edição da PragMATIZES,
tugal e Reino Unido), 28
do
(metade de São Paulo e metade do Rio de Janeiro), 14 do
que são da região Sul do país. Em
seguida, apresentamos o mapeamento dos autores que vêm, desde 2011,
e publicando junto à nossa revista, segundo suas inserções
autores, come podemos
Alguns percentuais em relação à origem dos autores (até edição
2021/2):
Subtotais
37 = 100 %
374 = 100 %
411
Em seguida aos mapeamentos, este Editorial apresenta o dossiê
Coletivos
teve editoria de
João Guerreiro
Érica Peçanha do Nascimento
da
Verão
de 2022
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
Agradecemos aos autores que até
publicaram conosco, representantes dos seguintes países:
México: 6
EUA: 2
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
Agradecemos aos autores que até
a edição de março de
publicaram conosco, representantes dos seguintes países:
Brasil: 324
Peru: 1
F
rança: 2
Espanha: 6
Portugal: 5
Reino Unido: 2
Argentina: 7
Chile: 2
Colômbia: 2
Cabo Verde: 1
México: 6
EUA: 2
Canadá: 1
20
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
a edição de março de
2022
publicaram conosco, representantes dos seguintes países:
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
Agradecemos aos autores que até
conosco, representantes dos seguintes
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
Agradecemos aos autores que até
março de 2022
publicaram
conosco, representantes dos seguintes
estados brasileiros
2
21
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
publicaram
estados brasileiros
:
5
5
62
8
162
1
1
10
7
11
2
2
9
3
19
37
7
3
1
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
Apresentação do dossiê
potências
Cultura sempre se mostrou uma dimensão importante para pensar ação
coletiva, participação político
complexidade teórica que
gerações de artistas e ativistas, em suas diferentes formas de produção e
intervenção artístico-
culturais, transcendem debates estéticos e estimulam reflexões
sobre as relações que estabelecem com as i
os movimentos sociais, a academia, entre outros agentes.
Com esses pressupostos em tela, o dossiê Coletivos culturais
disputas e potências” propôs o debate sobre produções, práticas, trajetórias e
atu
ação de coletivos formais e informais organizados em torno da cultura,
considerando-
se as relações e articulações que conformam a presença dessas
coletividades na cena pública. Pesquisadores, artistas e ativistas de todo o país
responderam a esse convite e
esta edição, diante da surpreendente quantidade de propostas apresentadas.
Um primeiro aspecto a ser destacado, nesse sentido, é a pujança dessa
temática no cenário contemporâneo, seja por conta das açõ
protagonizadas pelos coletivos, seja por conta da emergência de políticas que
tentam dar conta de responder às demandas por eles colocadas. Outro ponto
relevante é que essas ações, produções e políticas também têm sido tomadas como
objetos de
consistentes reflexões produzidas por agentes ligados aos próprios
1 Pós-
doutorado em Políticas Culturais pela Universidade Federal da Bahia. Professor do Instituto
Federal do Rio de Janeiro, Campus Nilópolis. Pesquisador do Observatório Baixada Cultural (OBaC).
Conselheiro Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro
2 Antropóloga, com pós-
doutorado realizado na Faculdade de Educação e no Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de São Paulo (IEA
Saberes Plurais e do nPeriferias
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
Apresentação do doss
Coletivos Culturais resistênc
i
Cultura sempre se mostrou uma dimensão importante para pensar ação
coletiva, participação político
-
social e produção de identidades, a despeito de toda a
o próprio termo evoca. Movimentos, grupos, coletivos,
gerações de artistas e ativistas, em suas diferentes formas de produção e
culturais, transcendem debates estéticos e estimulam reflexões
sobre as relações que estabelecem com as i
nstâncias do mercado, o poder público,
os movimentos sociais, a academia, entre outros agentes.
Com esses pressupostos em tela, o dossiê “Coletivos culturais
disputas e potências propôs o debate sobre produções, práticas, trajetórias e
ação de coletivos formais e informais organizados em torno da cultura,
se as relações e articulações que conformam a presença dessas
coletividades na cena pública. Pesquisadores, artistas e ativistas de todo o país
responderam a esse convite e
o grande desafio foi selecionar artigos para compor
esta edição, diante da surpreendente quantidade de propostas apresentadas.
Um primeiro aspecto a ser destacado, nesse sentido, é a pujança dessa
temática no cenário contemporâneo, seja por conta das açõ
protagonizadas pelos coletivos, seja por conta da emergência de políticas que
tentam dar conta de responder às demandas por eles colocadas. Outro ponto
relevante é que essas ações, produções e políticas também têm sido tomadas como
consistentes reflexões produzidas por agentes ligados aos próprios
doutorado em Políticas Culturais pela Universidade Federal da Bahia. Professor do Instituto
Federal do Rio de Janeiro, Campus Nilópolis. Pesquisador do Observatório Baixada Cultural (OBaC).
Conselheiro Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro
.
doutorado realizado na Faculdade de Educação e no Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de o Paulo (IEA
-
USP). Pesquisadora do projeto Democracia, Artes e
Saberes Plurais e do nPeriferias
– Grupo de Pesquisa das Periferias do IEA-
USP.
22
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
i
as, disputas e
João Guerreiro1
Érica Peçanha2
Cultura sempre se mostrou uma dimensão importante para pensar ação
social e produção de identidades, a despeito de toda a
o próprio termo evoca. Movimentos, grupos, coletivos,
gerações de artistas e ativistas, em suas diferentes formas de produção e
culturais, transcendem debates estéticos e estimulam reflexões
nstâncias do mercado, o poder público,
Com esses pressupostos em tela, o dossiê Coletivos culturais
resistências,
disputas e potências propôs o debate sobre produções, práticas, trajetórias e
ação de coletivos formais e informais organizados em torno da cultura,
se as relações e articulações que conformam a presença dessas
coletividades na cena pública. Pesquisadores, artistas e ativistas de todo o país
o grande desafio foi selecionar artigos para compor
esta edição, diante da surpreendente quantidade de propostas apresentadas.
Um primeiro aspecto a ser destacado, nesse sentido, é a pujança dessa
temática no cenário contemporâneo, seja por conta das açõ
es inovadoras
protagonizadas pelos coletivos, seja por conta da emergência de políticas que
tentam dar conta de responder às demandas por eles colocadas. Outro ponto
relevante é que essas ações, produções e políticas também têm sido tomadas como
consistentes reflexões produzidas por agentes ligados aos próprios
doutorado em Políticas Culturais pela Universidade Federal da Bahia. Professor do Instituto
Federal do Rio de Janeiro, Campus Nilópolis. Pesquisador do Observatório Baixada Cultural (OBaC).
doutorado realizado na Faculdade de Educação e no Instituto de Estudos
USP). Pesquisadora do projeto Democracia, Artes e
USP.
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
coletivos, tanto fora como dentro das universidades e instituições federais de ensino,
pesquisa e extensão.
Os artigos aqui publicados refletem esse contexto. São trabalhos que
exploram um
a heterogeneidade de linguagens e formas de atuar, além de
contemplar experiências em diversas regiões do Brasil. Muitos deles são produtos
de pesquisas colaborativas ou projetos de intervenção realizados por acadêmicos e
agentes culturais. Alguns investem
andamento, outros são resultados de investigações já concluídas, sendo que a
maioria contempla sínteses e discussões baseadas em dados empíricos.
Para abrir o dossiê, reunimos um conjunto de textos
diversidade de interseções temáticas e de regiões onde as experiências de coletivos
culturais estão localizadas no país. No primeiro artigo,
Recôncavo da Bahia: cultura, memória e resistência
expe
riências de participação locais para garantir a patrimonialização de
manifestações culturais de grupos subalternizados no Recôncavo da Bahia
Samba de Roda, o Bembé do Mercado e as Cheganças, Marujadas e Embaixadas.
Tendo como linha norteadora o conceit
tensões entre o poder público e a participação popular e os riscos e contradições
dessa relação na institucionalização de manifestações culturais.
O segundo artigo,
A gente faz teatro ensaiando a revolução: movime
territórios, cultura e arte entre Olinda, Recife e Paulista
Maíra Vale, narra o encontro dos autores na construção coletiva de um texto que
reflete sobre a trajetória do Mestre de Cultura Popular em Pernambuco e como o
teatr
o surgiu em sua vida e desembocou na criação coletiva do Grupo de Teatro
Atual (GTA) nas periferias de Recife, Olinda e Paulista. Os contatos e conexões com
os movimentos populares de teatro, o movimento negro, o movimento sindical, a
pedagogia do oprimido
de Paulo Freire e o teatro do oprimido de Augusto Boal são
apresentados como reflexo e reflexões para a criação dessa experiência de teatro
de rua negro e popular. O artigo nos provoca a pensar o espaço acadêmico como
um espaço de experimentação cultural.
No artigo “
Trajetórias de escritores e os saraus literários nas periferias de São
Paulo
”, de Lívia Lima e Graziela Perosa, tem
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
coletivos, tanto fora como dentro das universidades e instituições federais de ensino,
Os artigos aqui publicados refletem esse contexto. o trabalhos que
a heterogeneidade de linguagens e formas de atuar, além de
contemplar experiências em diversas regiões do Brasil. Muitos deles são produtos
de pesquisas colaborativas ou projetos de intervenção realizados por acadêmicos e
agentes culturais. Alguns investem
em pistas e insights
de estudos ainda em
andamento, já outros são resultados de investigações concluídas, sendo que a
maioria contempla sínteses e discussões baseadas em dados empíricos.
Para abrir o dossiê, reunimos um conjunto de textos
representativ
diversidade de interseções temáticas e de regiões onde as experiências de coletivos
culturais estão localizadas no país. No primeiro artigo,
Coletivos populares no
Recôncavo da Bahia: cultura, memória e resistência
”, Laura Bezerra apresenta três
riências de participação locais para garantir a patrimonialização de
manifestações culturais de grupos subalternizados no Recôncavo da Bahia
Samba de Roda, o Bembé do Mercado e as Cheganças, Marujadas e Embaixadas.
Tendo como linha norteadora o conceit
o de cidadania cultural, são apresentadas
tensões entre o poder público e a participação popular e os riscos e contradições
dessa relação na institucionalizão de manifestações culturais.
A gente faz teatro ensaiando a revolução: movime
territórios, cultura e arte entre Olinda, Recife e Paulista
”, de Genivaldo
Maíra Vale, narra o encontro dos autores na construção coletiva de um texto que
reflete sobre a trajetória do Mestre de Cultura Popular em Pernambuco e como o
o surgiu em sua vida e desembocou na criação coletiva do Grupo de Teatro
Atual (GTA) nas periferias de Recife, Olinda e Paulista. Os contatos e conexões com
os movimentos populares de teatro, o movimento negro, o movimento sindical, a
de Paulo Freire e o teatro do oprimido de Augusto Boal são
apresentados como reflexo e reflexões para a criação dessa experiência de teatro
de rua negro e popular. O artigo nos provoca a pensar o espaço acadêmico como
um espaço de experimentação cultural.
Trajetórias de escritores e os saraus literários nas periferias de São
, de Lívia Lima e Graziela Perosa, tem
-
se os resultados de uma pesquisa
23
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
coletivos, tanto fora como dentro das universidades e instituições federais de ensino,
Os artigos aqui publicados refletem esse contexto. São trabalhos que
a heterogeneidade de linguagens e formas de atuar, além de
contemplar experiências em diversas regiões do Brasil. Muitos deles são produtos
de pesquisas colaborativas ou projetos de intervenção realizados por acadêmicos e
de estudos ainda em
andamento, já outros são resultados de investigações já concluídas, sendo que a
maioria contempla sínteses e discussões baseadas em dados empíricos.
representativ
o da
diversidade de interseções temáticas e de regiões onde as experiências de coletivos
Coletivos populares no
, Laura Bezerra apresenta três
riências de participação locais para garantir a patrimonialização de
manifestações culturais de grupos subalternizados no Recôncavo da Bahia
o
Samba de Roda, o Bembé do Mercado e as Cheganças, Marujadas e Embaixadas.
o de cidadania cultural, são apresentadas
tensões entre o poder público e a participação popular e os riscos e contradições
A gente faz teatro ensaiando a revolução: movime
ntos de
, de Genivaldo
Bazílio e
Maíra Vale, narra o encontro dos autores na construção coletiva de um texto que
reflete sobre a trajetória do Mestre de Cultura Popular em Pernambuco e como o
o surgiu em sua vida e desembocou na criação coletiva do Grupo de Teatro
Atual (GTA) nas periferias de Recife, Olinda e Paulista. Os contatos e conexões com
os movimentos populares de teatro, o movimento negro, o movimento sindical, a
de Paulo Freire e o teatro do oprimido de Augusto Boal são
apresentados como reflexo e reflexões para a criação dessa experiência de teatro
de rua negro e popular. O artigo nos provoca a pensar o espaço acadêmico como
Trajetórias de escritores e os saraus literários nas periferias de São
se os resultados de uma pesquisa
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
numa perspectiva bourdiesiana de quatro saraus realizados em diferentes territórios
periféricos
de São Paulo entre os anos de 2014 e 2016. As autoras
trajetórias escolares da(o)s promotora(e)s/
escritora(e)s que surgem no e a partir desse movimento coletivo cultural.
Trabalho, produção, midiativismo e
Fora do Eixo
”, de André Grillo, é parte da tese de doutorado do autor que pesquisou
a gênese e a consolidação da rede Circuito Fora do Eixo (FdE) como uma rede de
coletivos culturais iniciada através da experiência d
Cuiabá (MT) até o ano de 2015. Fazendo uma detalhada descrição do
funcionamento da rede, o texto vai construir o debate entre as formas da produção
cultural e do trabalho em rede a partir dos novos aparatos tecnológicos e os nov
sentidos do trabalho no capitalismo contemporâneo. Apresenta a tensão na fronteira
flexível entre a precarização do trabalho cultural e o trabalho libidinal
o autor, é um trabalho libertador, que traz a sensação de prazer
su
bjetividade contraditoriamente poder ser apropriada pelo atual espírito do
capitalismo.
Contra-
colonialidades nos coletivos juvenis: uma experiência com o Cultura
Zona Oeste no Rio de Janeiro
Ricardo Lo
pes Correia, busca analisar um coletivo cultural de jovens urbanos
periféricos da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Utilizando o conceito de
contra-
colonialidade de Antonio Bispo dos Santos, a(o)s autora(e)s procuram
demonstrar como o coletivo enfoca
direitos e qualidade de vida nesse território. Frente aos padrões coloniais de
opressão e estigmatização dos moradores dessa periferia, a(o)s autora(e)s
apresentam a escuta sensível, a arte e a cultura como ferrame
fortalecer a juventude desta periferia na capital do Rio de Janeiro a resistir e
ressignificar o seu cotidiano.
No artigo
Tambor sem fronteiras: ressonâncias da presença do candomb
afro-
uruguaio no sul do Brasil
coletivo de música afro-
uruguaia na região da campanha do sul do país, mais
especificamente em Bagé, Rio Grande do Sul. Coordenado por integrantes do Ponto
de Cultura Pampa Sem Fronteira, o trabalho apresenta uma construção que
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
numa perspectiva bourdiesiana de quatro saraus realizados em diferentes territórios
de São Paulo entre os anos de 2014 e 2016. As autoras
trajetórias escolares da(o)s promotora(e)s/
líderes dos saraus, além da(o)s
escritora(e)s que surgem no e a partir desse movimento coletivo cultural.
Trabalho, produção, midiativismo e
militância cultural em rede: o Circuito
, de André Grillo, é parte da tese de doutorado do autor que pesquisou
a gênese e a consolidação da rede Circuito Fora do Eixo (FdE) como uma rede de
coletivos culturais iniciada através da experiência d
o coletivo “Espaço Cubo em
Cuiabá (MT) até o ano de 2015. Fazendo uma detalhada descrição do
funcionamento da rede, o texto vai construir o debate entre as formas da produção
cultural e do trabalho em rede a partir dos novos aparatos tecnológicos e os nov
sentidos do trabalho no capitalismo contemporâneo. Apresenta a tensão na fronteira
flexível entre a precarização do trabalho cultural e o trabalho libidinal
o autor, é um trabalho libertador, que traz a sensação de prazer
bjetividade contraditoriamente poder ser apropriada pelo atual espírito do
colonialidades nos coletivos juvenis: uma experiência com o Cultura
Zona Oeste no Rio de Janeiro
”, de Jean Vitor Alves Fontes, Beatriz Akemi
pes Correia, busca analisar um coletivo cultural de jovens urbanos
periféricos da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Utilizando o conceito de
colonialidade de Antonio Bispo dos Santos, a(o)s autora(e)s procuram
demonstrar como o coletivo enfoca
do produz brechas e táticas para promover
direitos e qualidade de vida nesse território. Frente aos padrões coloniais de
opressão e estigmatização dos moradores dessa periferia, a(o)s autora(e)s
apresentam a escuta sensível, a arte e a cultura como ferrame
ntas potentes para
fortalecer a juventude desta periferia na capital do Rio de Janeiro a resistir e
ressignificar o seu cotidiano.
Tambor sem fronteiras: ressonâncias da presença do candomb
uruguaio no sul do Brasil
”, de Lisandro Moura, o
autor aborda a criação de um
uruguaia na região da campanha do sul do país, mais
especificamente em Bagé, Rio Grande do Sul. Coordenado por integrantes do Ponto
de Cultura Pampa Sem Fronteira, o trabalho apresenta uma construção que
24
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
numa perspectiva bourdiesiana de quatro saraus realizados em diferentes territórios
de São Paulo entre os anos de 2014 e 2016. As autoras
apresentam as
líderes dos saraus, além da(o)s
escritora(e)s que surgem no e a partir desse movimento coletivo cultural.
militância cultural em rede: o Circuito
, de André Grillo, é parte da tese de doutorado do autor que pesquisou
a gênese e a consolidação da rede Circuito Fora do Eixo (FdE) como uma rede de
o coletivo Espaço Cubo” em
Cuiabá (MT) até o ano de 2015. Fazendo uma detalhada descrição do
funcionamento da rede, o texto vai construir o debate entre as formas da produção
cultural e do trabalho em rede a partir dos novos aparatos tecnológicos e os nov
os
sentidos do trabalho no capitalismo contemporâneo. Apresenta a tensão na fronteira
flexível entre a precarização do trabalho cultural e o trabalho libidinal
que segundo
o autor, é um trabalho libertador, que traz a sensação de prazer
apesar dessa
bjetividade contraditoriamente poder ser apropriada pelo atual espírito do
colonialidades nos coletivos juvenis: uma experiência com o Cultura
, de Jean Vitor Alves Fontes, Beatriz Akemi
Takeiti,
pes Correia, busca analisar um coletivo cultural de jovens urbanos
periféricos da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Utilizando o conceito de
colonialidade de Antonio Bispo dos Santos, a(o)s autora(e)s procuram
do produz brechas e táticas para promover
direitos e qualidade de vida nesse território. Frente aos padrões coloniais de
opressão e estigmatização dos moradores dessa periferia, a(o)s autora(e)s
ntas potentes para
fortalecer a juventude desta periferia na capital do Rio de Janeiro a resistir e
Tambor sem fronteiras: ressonâncias da presença do candomb
e
autor aborda a criação de um
uruguaia na região da campanha do sul do país, mais
especificamente em Bagé, Rio Grande do Sul. Coordenado por integrantes do Ponto
de Cultura Pampa Sem Fronteira, o trabalho apresenta uma construção que
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
transborda e desmaterializa a fronteira imaginada entre o Brasil e Uruguai. O artigo
narra estranhamentos, afectos e disputas do espaço público por um grupo que
articula a cultura musical de afro
tambores de cand
ombe como produtores de um corredor cultural transfronteiriço,
além das tensões geradas em todo esse percurso.
O artigo que encerra essa primeira parte do Dossiê,
rede na cena do Teatro das Oprimidas
Bernadete Toneto, focaliza a construção da Rede Ma(g)dalena Internacional/Teatro
das Oprimidas que articula grupos denominados de arte
feministas organizadas em diferentes regiões: América Central, México e Equador;
América do
Sul de fala hispânica; Brasil; África; e Europa. Partindo da discussão
sobre o papel da mulher e do feminino através dos séculos, a(o)s autora(e)s
apresentam a constituição da rede que utiliza a metodologia do Teatro do Oprimido,
desenvolvida por Augusto
dos debates e denúncias da opressão sobre a mulher, ao mesmo tempo que busca
pela construção de uma estética feminina. A visão de um mundo decolonial une os
elos da rede e supera as distâncias com te
desigualdade na participação política, econômica e intelectual, bem como a crítica à
violência contra a mulher nos países periféricos, mas também nas periferias dos
países coloniais.
O segundo bloco de discussões abrange a questão do traba
epistemologias pensadas a partir do campo cultural. O trabalho cultural e seus
desdobramentos na produção de identidades laborais, assim como os sentidos
sociais e políticos atribuídos a ele, é o tema do artigo
do trabalho pela cultura na zona sul de São Paulo: ativistas culturais e seus
trabalhos políticos”, de
Marta de Aguiar Bergamin.
trajetórias e atuações de ativistas ligados a coletivos culturais da periferia paulistana,
o texto apres
enta um rico material empírico em torno de biografias e coletivos, do
mesmo modo que contextualiza as especificidades do trabalho remunerado no
campo cultural com discussões pertinentes ao trabalho no contexto capitalista
neoliberal.
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
transborda e desmaterializa a fronteira imaginada entre o Brasil e Uruguai. O artigo
narra estranhamentos, afectos e disputas do espaço público por um grupo que
articula a cultura musical de afro
-
descentes brasileiros e uruguaios tendo os
ombe como produtores de um corredor cultural transfronteiriço,
além das tensões geradas em todo esse percurso.
O artigo que encerra essa primeira parte do Dossiê, “
Estética e resistência em
rede na cena do Teatro das Oprimidas
”, de Marcos Horácio Gomes e M
Bernadete Toneto, focaliza a construção da Rede Ma(g)dalena Internacional/Teatro
das Oprimidas que articula grupos denominados de arte
-
ativistas e organizações
feministas organizadas em diferentes regiões: América Central, México e Equador;
Sul de fala hispânica; Brasil; África; e Europa. Partindo da discussão
sobre o papel da mulher e do feminino através dos séculos, a(o)s autora(e)s
apresentam a constituição da rede que utiliza a metodologia do Teatro do Oprimido,
desenvolvida por Augusto
Boal, mas que visa feminilizar essa metodologia a partir
dos debates e denúncias da opressão sobre a mulher, ao mesmo tempo que busca
pela construção de uma estética feminina. A visão de um mundo decolonial une os
elos da rede e supera as distâncias com te
mas comuns e que as une: descortinar a
desigualdade na participação política, econômica e intelectual, bem como a crítica à
violência contra a mulher nos países periféricos, mas também nas periferias dos
O segundo bloco de discussões abrange a questão do traba
epistemologias pensadas a partir do campo cultural. O trabalho cultural e seus
desdobramentos na produção de identidades laborais, assim como os sentidos
sociais e políticos atribuídos a ele, é o tema do artigo
A reinvenção do lugar social
do trabalho pela cultura na zona sul de o Paulo: ativistas culturais e seus
Marta de Aguiar Bergamin.
T
endo como referências
trajetórias e atuações de ativistas ligados a coletivos culturais da periferia paulistana,
enta um rico material empírico em torno de biografias e coletivos, do
mesmo modo que contextualiza as especificidades do trabalho remunerado no
campo cultural com discussões pertinentes ao trabalho no contexto capitalista
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
transborda e desmaterializa a fronteira imaginada entre o Brasil e Uruguai. O artigo
narra estranhamentos, afectos e disputas do espaço público por um grupo que
descentes brasileiros e uruguaios tendo os
ombe como produtores de um corredor cultural transfronteiriço,
Estética e resistência em
, de Marcos Horácio Gomes e M
aria
Bernadete Toneto, focaliza a construção da Rede Ma(g)dalena Internacional/Teatro
ativistas e organizações
feministas organizadas em diferentes regiões: América Central, México e Equador;
Sul de fala hispânica; Brasil; África; e Europa. Partindo da discussão
sobre o papel da mulher e do feminino através dos séculos, a(o)s autora(e)s
apresentam a constituição da rede que utiliza a metodologia do Teatro do Oprimido,
Boal, mas que visa feminilizar essa metodologia a partir
dos debates e denúncias da opressão sobre a mulher, ao mesmo tempo que busca
pela construção de uma estética feminina. A visão de um mundo decolonial une os
mas comuns e que as une: descortinar a
desigualdade na participação política, econômica e intelectual, bem como a crítica à
violência contra a mulher nos países periféricos, mas também nas periferias dos
O segundo bloco de discussões abrange a questão do traba
lho e as novas
epistemologias pensadas a partir do campo cultural. O trabalho cultural e seus
desdobramentos na produção de identidades laborais, assim como os sentidos
A reinvenção do lugar social
do trabalho pela cultura na zona sul de São Paulo: ativistas culturais e seus
endo como referências
trajetórias e atuações de ativistas ligados a coletivos culturais da periferia paulistana,
enta um rico material empírico em torno de biografias e coletivos, do
mesmo modo que contextualiza as especificidades do trabalho remunerado no
campo cultural com discussões pertinentes ao trabalho no contexto capitalista
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
em
Rumo a uma
além da resistência
”, de Bruna Pegma
França e Verena Vieira, busca
quebradas a partir da atuação de coletivos de jovens p
diálogo com outros trabalhos e referências empíricas de outras cidades do Brasil e
de países da América Latina, a(o)s autora(e)s discorrem sobre rupturas e
continuidades nas ações político
invisibilizados nas narrativas hegemônicas. A pluralidade de vozes autorais e
biográficas no texto, a mescla de referências acadêmicas e não acadêmicas e,
especialmente, a formulação de categorias para descrever e analisar a efervescente
cena cultur
al das periferias (epistemologias das quebradas e ofensivas culturais
emancipadoras) somam-
se a outras contribuições relevantes para o dossiê aqui
apresentado.
Um terceiro bloco de artigos busca relacionar cultura, educação, produção de
identidades e subje
tividades, a partir de diferentes referências empíricas. Em
Poesia para existir e resistir: a experiência dos saraus na educação básica do
município de o Paulo
-
étnico e racial dos estudantes
Giovinazzo Júnior, refletem sobre como a atuação dos coletivos literários de periferia
influem em projetos e práticas pedagógicas de escolas pública, além de apresentar
uma discussão bibliográfica sobre educação e sar
Com o texto
Criminalização da cultura e identidade negra no Brasil: reflexões
a partir das práticas do Coletivo Empodera Jovem
Bruno Borja, Jenifer
Stéfani Silva, Karine Rezende, tem
crimi
nalização da cultura e identidade negra no Brasil, tendo como referência a
atuação de um projeto de extensão universitária. Há um investimento na discussão
teórica e na apresentação de dados em torno de temas centrais do artigo (racismo e
criminalização),
além de descrições e reflexões acerca da atuação do
coletivo/projeto enfocado acerca desses temas.
O artigo
A influência da educação popular freireana na Associação dos
Moradores e Amigos do Bairro Itinga em Joinville/SC
Brun
a Eloize Taborda Ribas parte da concepção freireana de ação cultural na qual o
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
Rumo a uma
epistemologia das quebradas: ativismos culturais para
, de Bruna Pegma
Hercog, Carlos Bonfim, Natureza Acácio
França e Verena Vieira, busca
-
se formular uma teoria de conhecimento das
quebradas a partir da atuação de coletivos de jovens p
eriféricos de Salvador. Em
diálogo com outros trabalhos e referências empíricas de outras cidades do Brasil e
de países da América Latina, a(o)s autora(e)s discorrem sobre rupturas e
continuidades nas ações político
-
culturais de grupos historicamente oprim
invisibilizados nas narrativas hegemônicas. A pluralidade de vozes autorais e
biográficas no texto, a mescla de referências acadêmicas e o acadêmicas e,
especialmente, a formulação de categorias para descrever e analisar a efervescente
al das periferias (epistemologias das quebradas e ofensivas culturais
se a outras contribuições relevantes para o dossiê aqui
Um terceiro bloco de artigos busca relacionar cultura, educação, produção de
tividades, a partir de diferentes referências empíricas. Em
Poesia para existir e resistir: a experiência dos saraus na educação básica do
-
possíveis contribuições na construção das identidades
étnico e racial dos estudantes
”, Paul
a Renata Gomes Santino e Carlos Antonio
Giovinazzo Júnior, refletem sobre como a atuação dos coletivos literários de periferia
influem em projetos e práticas pedagógicas de escolas pública, além de apresentar
uma discussão bibliográfica sobre educação e sar
aus periféricos.
Criminalização da cultura e identidade negra no Brasil: reflexões
a partir das práticas do Coletivo Empodera Jovem
”, de
Priscila Duarte dos Reis,
Stéfani Silva, Karine Rezende, tem
-
se reflexões sobre
nalização da cultura e identidade negra no Brasil, tendo como referência a
atuação de um projeto de extensão universitária. um investimento na discussão
teórica e na apresentação de dados em torno de temas centrais do artigo (racismo e
além de descrições e reflexões acerca da atuação do
coletivo/projeto enfocado acerca desses temas.
A influência da educação popular freireana na Associação dos
Moradores e Amigos do Bairro Itinga em Joinville/SC
”, de Charles Henrique Voos e
a Eloize Taborda Ribas parte da concepção freireana de ação cultural na qual o
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
- ISSN 2237-1508
epistemologia das quebradas: ativismos culturais para
Hercog, Carlos Bonfim, Natureza Acácio
se formular uma teoria de conhecimento das
eriféricos de Salvador. Em
diálogo com outros trabalhos e referências empíricas de outras cidades do Brasil e
de países da América Latina, a(o)s autora(e)s discorrem sobre rupturas e
culturais de grupos historicamente oprim
idos e
invisibilizados nas narrativas hegemônicas. A pluralidade de vozes autorais e
biográficas no texto, a mescla de referências acadêmicas e não acadêmicas e,
especialmente, a formulação de categorias para descrever e analisar a efervescente
al das periferias (epistemologias das quebradas e ofensivas culturais
se a outras contribuições relevantes para o dossiê aqui
Um terceiro bloco de artigos busca relacionar cultura, educação, produção de
tividades, a partir de diferentes referências empíricas. Em
Poesia para existir e resistir: a experiência dos saraus na educação básica do
possíveis contribuições na construção das identidades
a Renata Gomes Santino e Carlos Antonio
Giovinazzo Júnior, refletem sobre como a atuação dos coletivos literários de periferia
influem em projetos e práticas pedagógicas de escolas pública, além de apresentar
Criminalização da cultura e identidade negra no Brasil: reflexões
Priscila Duarte dos Reis,
se reflexões sobre
nalização da cultura e identidade negra no Brasil, tendo como referência a
atuação de um projeto de extensão universitária. Há um investimento na discussão
teórica e na apresentação de dados em torno de temas centrais do artigo (racismo e
além de descrições e reflexões acerca da atuação do
A influência da educação popular freireana na Associação dos
, de Charles Henrique Voos e
a Eloize Taborda Ribas parte da concepção freireana de ação cultural na qual o
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
público torna-
se também o autor da prática. O texto apresenta o potencial e a
influência das atividades culturais desenvolvidas por um
- reconhecida com
o Ponto de Cultura
construção de identidades e formação crítica de crianças e jovens. Ao descrever as
ações culturais desenvolvidas pela associação, a(o)s autora(e)s apontam para
possíveis potenciais transformadore
proposta de emancipação/revolução cotidiana.
Em
A intervenção teatral e a construção de subjetividades no espaço
escolar”,
Luciane Leipnitz, Edilza Maria Medeiros Detmering, Elisângela Bruce da
Silva, Mariana de
Andrade Barbosa e Uliana Gomes da Silva enfocam
extensão
universitária, numa escola pública de João Pessoa/PB, contextualizando
desde a sua relação com aspectos estruturais da sociedade brasileira até seu papel
no contexto pedagógico. As de
para a compreensão dos usos e potencialidades do teatro para processos formativos
escolares e não escolares, como para apreender relações possíveis entre extensão
universitária e coletivos culturais.
A di
scussão sobre academia e coletivos culturais é adensada em um artigo
que se propõe a abordar a re
privado e de um afoxé que atua há 70 anos na cidade do Rio de Janeiro. Tendo
como pano de fundo os desafios d
religioso, o artigo
Quando o afoxé e a academia se encontram: reflexões sobre a
parceria Filhos de Gandhi
território
”, de Carolina Marques Henriques Ficheira, Sil
Santos Oliveira, aborda implicações e aprendizados de uma pesquisa
pesquisadores e pesquisados, assim como gera reflexões para potencializar esse
tipo de parceria em conexão com os territórios.
Para encerrar do dossi
memória de coletivos culturais. O artigo
lembrado: disputas simbólicas pela memória social no quilombo Machadinha/RJ
Ricardo Moreno de Melo, tem como tema as disputas de narrativas na construção de
memórias. De caráter mais etnográfico, o texto articula um rico material empírico
com a discussão conceitual sobre políticas de memória, tendo como contexto as
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
se também o autor da prática. O texto apresenta o potencial e a
influência das atividades culturais desenvolvidas por um
a a
ssociação de morador
o Ponto de Cultura
-
localizada na periferia de Joinville na
construção de identidades e formação crítica de crianças e jovens. Ao descrever as
ações culturais desenvolvidas pela associação, a(o)s autora(e)s apontam para
possíveis potenciais transformadore
s da educação popular quando articulada com
proposta de emancipação/revolução cotidiana.
A intervenção teatral e a construção de subjetividades no espaço
Luciane Leipnitz, Edilza Maria Medeiros Detmering, Elisângela Bruce da
Andrade Barbosa e Uliana Gomes da Silva enfocam
universitária, numa escola pública de João Pessoa/PB, contextualizando
desde a sua relação com aspectos estruturais da sociedade brasileira até seu papel
no contexto pedagógico. As de
scrições e discussões mobilizadas contribuem tanto
para a compreensão dos usos e potencialidades do teatro para processos formativos
escolares e não escolares, como para apreender relações possíveis entre extensão
universitária e coletivos culturais.
scussão sobre academia e coletivos culturais é adensada em um artigo
que se propõe a abordar a re
lação de parceria entre uma instituição de ensino
privado e de um afoxé que atua 70 anos na cidade do Rio de Janeiro. Tendo
como pano de fundo os desafios d
a gestão de uma associação de caráter cultural e
Quando o afoxé e a academia se encontram: reflexões sobre a
parceria Filhos de Gandhi
-
ESPM Rio para uma atuação mais conectada ao
, de Carolina Marques Henriques Ficheira, Sil
via Borges Corrêa e Celio dos
Santos Oliveira, aborda implicações e aprendizados de uma pesquisa
pesquisadores e pesquisados, assim como gera reflexões para potencializar esse
tipo de parceria em conexão com os territórios.
Para encerrar do dossi
ê, duas contribuições em torno da construção da
memória de coletivos culturais. O artigo
Quem deve lembrar e o que deve ser
lembrado: disputas simbólicas pela memória social no quilombo Machadinha/RJ
Ricardo Moreno de Melo, tem como tema as disputas de narrativas na construção de
memórias. De caráter mais etnográfico, o texto articula um rico material empírico
com a discussão conceitual sobre políticas de memória, tendo como contexto as
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
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se também o autor da prática. O texto apresenta o potencial e a
ssociação de morador
es
localizada na periferia de Joinville na
construção de identidades e formação crítica de crianças e jovens. Ao descrever as
ações culturais desenvolvidas pela associação, a(o)s autora(e)s apontam para
s da educação popular quando articulada com
A intervenção teatral e a construção de subjetividades no espaço
Luciane Leipnitz, Edilza Maria Medeiros Detmering, Elisângela Bruce da
Andrade Barbosa e Uliana Gomes da Silva enfocam
um projeto de
universitária, numa escola pública de João Pessoa/PB, contextualizando
-o
desde a sua relação com aspectos estruturais da sociedade brasileira até seu papel
scrições e discussões mobilizadas contribuem tanto
para a compreensão dos usos e potencialidades do teatro para processos formativos
escolares e não escolares, como para apreender relações possíveis entre extensão
scussão sobre academia e coletivos culturais é adensada em um artigo
lação de parceria entre uma instituição de ensino
privado e de um afoxé que atua há 70 anos na cidade do Rio de Janeiro. Tendo
a gestão de uma associação de caráter cultural e
Quando o afoxé e a academia se encontram: reflexões sobre a
ESPM Rio para uma atuação mais conectada ao
via Borges Corrêa e Celio dos
Santos Oliveira, aborda implicações e aprendizados de uma pesquisa
-ação para
pesquisadores e pesquisados, assim como gera reflexões para potencializar esse
ê, duas contribuições em torno da construção da
Quem deve lembrar e o que deve ser
lembrado: disputas simbólicas pela memória social no quilombo Machadinha/RJ
”, de
Ricardo Moreno de Melo, tem como tema as disputas de narrativas na construção de
memórias. De caráter mais etnográfico, o texto articula um rico material empírico
com a discussão conceitual sobre políticas de memória, tendo como contexto as
PragMATIZES - Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura,
Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p., mar. 2022.
tensões n
a organização de um equipamento cultural voltado à memória quilombola
no Rio de Janeiro.
E, por fim, apresentamos a resenha de
tambor, território e oralidades
um coletiv
o literário da periferia paulistana a partir de depoimentos de lideranças,
artistas e intelectuais ligados à história do coletivo.
Para além de oferecer um mosaico de possibilidades de se pesquisar os
coletivos culturais espalhados pelo Brasil, entendemos
compõem este dossiê também contribuem para
grupos sociais e sujeitos historicamente marginalizados nos sistemas de produção
cultural. Assim como enriquecem os debates sobre o tema por meio de variad
interseções temáticas e da articulação da atuação desses coletivos culturais com
discussões sobre marcadores sociais de raça/cor, gênero, território, sexualidade,
idade e classe, no intuito de desvelar táticas de sobrevivências e formas de oposição
aos poderes constituídos.
Americana de Estudos em Cultura,
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
a organização de um equipamento cultural voltado à memória quilombola
E, por fim, apresentamos a resenha de
Sarau Elo da Corrente 13 anos:
tambor, território e oralidades
”, escrita por Michel Yakini, que remonta a atuação de
o literário da periferia paulistana a partir de depoimentos de lideranças,
artistas e intelectuais ligados à história do coletivo.
Para além de oferecer um mosaico de possibilidades de se pesquisar os
coletivos culturais espalhados pelo Brasil, entendemos
que o conjunto de textos que
compõem este dossiê também contribuem para
pensar as ações e reações de
grupos sociais e sujeitos historicamente marginalizados nos sistemas de produção
cultural. Assim como enriquecem os debates sobre o tema por meio de variad
interseções temáticas e da articulação da atuação desses coletivos culturais com
discussões sobre marcadores sociais de raça/cor, gênero, território, sexualidade,
idade e classe, no intuito de desvelar táticas de sobrevivências e formas de oposição
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www.periodicos.uff.br/pragmatizes
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a organização de um equipamento cultural voltado à memória quilombola
Sarau Elo da Corrente 13 anos:
, escrita por Michel Yakini, que remonta a atuação de
o literário da periferia paulistana a partir de depoimentos de lideranças,
Para além de oferecer um mosaico de possibilidades de se pesquisar os
que o conjunto de textos que
pensar as ações e reações de
grupos sociais e sujeitos historicamente marginalizados nos sistemas de produção
cultural. Assim como enriquecem os debates sobre o tema por meio de variad
as
interseções temáticas e da articulação da atuação desses coletivos culturais com
discussões sobre marcadores sociais de raça/cor, gênero, território, sexualidade,
idade e classe, no intuito de desvelar táticas de sobrevivências e formas de oposição