Patrícia Zaczuk. Prácas pedagógicas na educação patrimonial: um
estudo bibliométrico. PragMATIZES - Revista Lano-Americana de
A pesquisa 08 utilizou rodas de conversa e visitas técnicas para instigar a observação e reflexão sobre o
patrimônio. Os resultados reforçam a importância de interligar a escola e o meio, mostrando que experiências
fora da sala de aula promovem conhecimentos sociais
A pesquisa 09, com o uso do Google Maps e Geocaching, traçou estratégias que envolveram a cognição
histórica dos alunos de forma individual e cooperativa. Além de uma nova aventura e descoberta de locais, os
alunos assimilaram melhor os conteúdos teóricos com a ajuda das tecnologias.
Pesquisa nº 10 utilizou dramatização de narrativas históricas – peças teatrais – para desenvolver a
consciência histórica e estimular o diálogo entre imaginação e ciência. Com isso, o docente identificou
conteúdos que precisavam ser retomados e aqueles compreendidos pelos alunos. Além disso, os discentes
passaram a entender as mudanças no processo histórico da sociedade.
Ao relacionar a realidade do entorno escolar à construção de conhecimentos históricos e narrativas locais, a
Pesquisa nº 11 introduziu os alunos como protagonistas no processo de construção do saber, abordando o
senso de materialidade e as potencialidades dos estudos históricos. A prática incluiu análise de fontes
escritas e visuais, entrevistas com a comunidade e criação de um caderno de campo.
A Pesquisa nº 12 problematizou a cultura da pesca como patrimônio cultural. Como resultado, os alunos
criaram um material em estilo de inventário participativo e participaram ativamente na constituição de
conhecimentos. O estudo focado na comunidade atendeu à proposta de Educação Patrimonial, trazendo
diferentes perspectivas e saberes.
A Pesquisa nº 13 destacou o atendimento à comunidade por meio de observação participante, entrevistas,
registros e pesquisas documental e bibliográfica. Ao final, observou-se uma maior apreciação musical e
audiovisual, com contato com patrimônios materiais e imateriais da cidade e apropriação de danças,
expressões artísticas e linguagem de sinais. Reforçou-se a educação patrimonial como instrumento de
cidadania.
A feira livre é um local que reflete as transformações da sociedade. A Pesquisa nº 14 utilizou práticas em que
os sujeitos vivos foram fontes de história e memória para compreender o local, seus povos e curiosidades. O
patrimônio revelou-se um espaço de usufruto coletivo, enriquecendo as experiências e saberes de diferentes
povos.
Transformações socioambientais podem surgir do sentimento de pertencimento promovido por conhecimentos
correlatos. A Pesquisa nº 15 utilizou situações de aprendizagem para estreitar o diálogo sobre o tema.
Observou-se uma mudança de postura dos acadêmicos ao compreenderem o papel do ser humano na
preservação do meio ambiente e seu impacto na qualidade de vida.
A Pesquisa nº 16 articula fontes históricas ligadas ao patrimônio comunitário de forma investigativa. A análise
interseccional dessa documentação desenvolve narrativas históricas situadas, evidenciando o manejo de
conhecimentos históricos e comunitários com ferramentas do Pensamento Feminista Negro. Pensar em
educação patrimonial é oportunizar vozes e culturas anteriormente subalternizadas.
A Pesquisa nº 17 criou um roteiro histórico dos marcos urbanos para problematizar desafios dos povos
africanos e afro-brasileiros, questionando estruturas políticas que sustentaram as narrativas oficiais. Isso
trouxe visibilidade à dimensão cultural e política, aproximando povos e saberes, e refletindo sobre o futuro.
A Pesquisa nº 18 propôs visitas guiadas com questionários de avaliação para entender as potencialidades
educativas desses espaços. Os resultados mostraram maior variedade de saberes e aprendizados, ampliando
o capital cultural e valorizando a cultura museológica.
A Pesquisa nº 19 usou pesquisa-ação, oficinas e história oral para que os discentes compreendessem a
representação da Balaiada e seus aspectos de historicidade local, principalmente como resistência negra. A
análise crítica reforçou a importância dos lugares de memória para reinterpretar versões oficiais que
silenciaram grupos e classes sociais.
Os patrimônios culturais estão no cotidiano de todos, mas muitas vezes não são percebidos. A Pesquisa nº 20
buscou proporcionar aos alunos um papel ativo, instigando-os a refletir criticamente sobre o passado e suas
fontes históricas, trazendo novos olhares sobre o bairro e sua concepção cultural.
As lendas urbanas, patrimônios imateriais brasileiros transmitidos oralmente, foram avaliadas na Pesquisa nº
21 quanto às suas potencialidades na conservação da natureza. Utilizando práticas dialógicas e participativas,
os alunos desenvolveram um senso crítico sobre o ambiente natural visitado, além de aguçar a criatividade e
curiosidade.
Devido à pandemia entre 2020 e 2022, as Pesquisas 22 e 27 não foram realizadas. A Pesquisa 22 visava
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