ISSN 2237
-
1508
Niterói / RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
DOSSIÊ / DOSSIER
CULTURA VIVA: DO PROGRAMA À LEI - QUESTÕES
ESTRUTURANTES NO BRASIL E DEMAIS POLÍTICAS DE
CULTURA VIVA COMUNITÁRIA
Cultura Viva – 20 anos: uma análise da trajetória entre programa,
política e conceito em políticas públicas de cultura
Cultura Viva (Living Culture) - 20 years: an analysis of the trajectory
between program, policy and concept in public cultural policies
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
Cultura Viva e o transbordamento de fronteira - entrevista com
Célio Turino
Cultura Viva (Living Culture) and border crossing - interview with
Célio Turino
CÉLIO TURINO
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
Política Nacional de Cultura Viva: possibilidades e futuros -
entrevista com Márcia Rollemberg
Cultura Viva (Living Culture) National Policy: possibilities and futures
- interview with Márcia Rollemberg
MÁRCIA ROLLEMBERG
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
O Programa Arte, Cultura e Cidadania - Cultura Viva: diálogos
no tempo
The Program Art, Culture, and Citizenship - Cultura Viva: dialogues
across time
LIA CALABRE
Revisitando o Cultura Viva e os pontos de cultura
Revisiting Cultura Viva and points of culture
JOÃO GUERREIRO
Acessibilidade Cultural de Base Comunitária - Desafios para o
Programa Cultura Viva
Community-Based Cultural Accessibility: Challenges for the Cultura
Viva Program
PATRÍCIA SILVA DORNELES
CLAUDIA REINOSO ARAÚJO DE CARVALHO
A dimensão econômica solidária na Política Nacional Cultura
Viva
“The solidary economic dimension in National Policy Living Culture”
CAROLINA FREITAS
JULIANA CAETANO DA CUNHA
A rua como palco de Cultura Viva: entrevista com Alexandre
Santini
The street as a stage of Living Culture: interview with Alexandre Santini
MIRIANE PEREGRINO
Cultura Viva e seus desdobramentos: uma avaliação das
Escolas Livres
“Cultura Viva” and its developments: an evaluation of “Escolas Livres”
ALEXANDRE BARBALHO
ERNESTO GADELHA
ALEXANDRE FLEMING VALE
Cultura Viva entre o emergencial e o emergente: o mapeamento
da Rede Mineira de Pontos de Cultura
Living Culture between the emergency and the emerging: the
mapping of Culture Points’ Network of Minas Gerais - Brazil
LUANA VILUTIS
JOSÉ MÁRCIO BARROS
ANA PAULA DO VAL
ARTIGOS / ARTICLES
Da crítica do desenvolvimento à crítica da
modernidade. Pensamento latino-Americano
e criação de alternativas de
desenvolvimento
From the critique of development to the critique
of modernity. Latin American thought and
creation of alternatives.
JOSÉ GUADALUPE GANDARILLA
SALGADO
Tradução por:SEBASTIÃO GUILHERME
ALBANO
Diversidade socioeconômica no consumo e
rendimento do setor cultural no Brasil: uma
análise de insumo-produto
Socioeconomic diversity in cultural sector
consumption and income in Brazil: an input-
output analysis
LÍLIA VITÓRIA OLIVEIRA DOS SANTOS
DANYELLA JULIANA MARTINS DE BRITO
MARCUS VINÍCIUS AMARAL E SILVA
RESENHA / REVIEW
A metrópole da ilusão: o teatro social da
Uberaba de 1940
Resenha de: FONSECA, André Azevedo da. A
metrópole imaginária. Curitiba: Ed. UFPR,
2020.
DOUGLAS MEURER KUSPIOSZ
P r a g M AT I Z E S
Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura
Ano 14 nº 26 - março/2024
EDITORES EXECUTIVOS
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense,
Departamento de Arte, Brasil
Flávia Lages, Universidade Federal Fluminense, Departamento de Arte,
Brasil
João Domingues, Universidade Federal Fluminense, Departamento de
Arte, Brasil
CONSELHO EDITORIAL
Adair Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil
Adriana Facina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Ahtziri Molina Roldán, Universidad Veracruizana, México
Alberto Fesser, Socio Director de La Fabrica em Ingenieria Cultural /
Director de La Fundación Contemporánea, Espanha
Alexandre Barbalho, Universidade Estadual do Ceará, Brasil
Allan Rocha de Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
Brasil
Ana Enne, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Angel Mestres Vila, Universitat de Barcelona, Espanha
Antônio Albino Canela Rubin, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Carlos Henrique Marcondes, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Christina Vital, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Cristina Amélia Pereira de Carvalho, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Brasil
Daniel Mato, Universidade Nacional Tres de Febrero, Argentina
Danielle Brasiliense, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Deborah Rebello Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Durval Muniz de Albuquerque Jr., Universidade Estadual da Paraíba,
Brasil
Eduardo Paiva, Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Edwin Juno-Delgado, Université de Bourgogne / ESC Dijon, campus
de Paris, França
Eloisa Porto C. Allevato Braem, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Fábio Fonseca de Castro, Universidade Federal do Pará, Brasil
Fernando Arias, Observatorio de Industrias Creativas de la Ciudad
de Buenos Aires, Argentina
Flávia Lages, Universidade Federal Fluminense, Brasil
George Yúdice, Universidae de Miami, Estados Unidos da América
Gizlene Neder, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Guilherme Werlang, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Hugo Achugar, Universidad de la Republica, Uruguai
Idemburgo Pereira Frazão, Unigranrio, Brasil
Isabel Babo, Universidade Lusófona do Porto, Portugal
João Domingues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
João Guerreiro, Instituto Federal do Rio de Janeiro, IFRJ, Brasil
José Luís Mariscal Orozco, Universidad de Guadalajara, México
José Márcio Barros, Universidade Estadual de Minas Gerais / PUC
Minas, Brasil
Julio Seoane Pinilla, Universidad de Alcalá, Espanha
Lia Calabre, Fundação Casa de Rui Barbosa, Brasil
Lilian Fessler Vaz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Lívia de Tommasi, Universidade Federal do ABC, Brasil
Lívia Reis, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Luís Edmundo de Souza Moraes, Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, Brasil
Luiz Augusto Fernandes Rodrigues, Universidade Federal Fluminense,
Brasil
Luiz Guilherme Vergara, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Manoel Marcondes Machado Neto, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Marcela A. País Andrade, Universidad de Buenos Aires, Argentina
Márcia Ferran, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Maria Adelaida Jaramillo Gonzalez, Universidad de Antioquia, Colômbia
Maria Manoel Baptista, Universidade de Aveiro, Portugal
Marialva Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Marildo Nercolini, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Mário Pragmácio Telles, Faculdades Integradas Hélio Alonso, Brasil
Marisa Schincariol de Mello, Universidade Cândido Mendes, Brasil
Marta Elena Bravo, Universidad Nacional de Colombia – sede Medellín,
Colombia
Martín A. Becerra, Universidad Nacional de Quilmes, Argentina
Mónica Bernabé, Universidad Nacional de Rosario, Argentina
Muniz Sodré, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Orlando Alves dos Santos Jr., Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Brasil
Pâmella Passos, Instituto Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Patricio Rivas, Universidad de Chile, Chile
Paulo Carrano, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Paulo César Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
Brasil
Paulo Miguez, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Priscilla Oliveira Xavier, Centro Universitário Carioca, Brasil
Renata Rocha, Universidade Federal da Bahia, Brasil
Ricardo Gomes Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Simonne Teixeira, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro, Brasil
Stefano Cristante, Università del Salento, Italia
Tamara Quírico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Teresa Muñoz Gutiérrez, Universidad de La Habana, Cuba
Tunico Amâncio, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Valmor Rhoden, Universidade Federal do Pampa, Brasil
Vladimir Sibylla Pires, Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil
Victor Miguel Vich Flórez, Pontifícia Universidad Católica del Perú, Peru
Zandra Pedraza Gomez, Universidad de Los Andes, Colômbia
CONSELHO DE ÉTICA
Luiz Augusto F. Rodrigues, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Marina Bay Frydberg, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Rossi Alves Gonçalves, Universidade Federal Fluminense, Brasil
REALIZAÇÃO:
PARCEIROS e INDEXADORES:
PragMATIZES – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura.
Ano XIV nº 26, (MAR/2024). – Niterói, RJ: [s. N.], 2024.
(Universidade Federal Fluminense / Laboratório de Ações Culturais -
LABAC e Programa de Pós-Graduação em Cultura e
Territorialidades - PPCULT)
Semestral
ISSN 2237-1508 (versão online)
1. Estudos culturais. 2. Planejamento e gestão cultural.
3. Teorias da Arte e da Cultura. 4. Linguagens e
expressões artísticas. I. Título.
CDD 306
Universidade Federal Fluminense - UFF
Instituto de Artes e Comunicação Social - IACS | Laboratório de Ações Culturais - LABAC
Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades - PPCULT
Rua Lara Vilela, 126 - São Domingos - Niterói / RJ - Brasil - CEP: 24210-590
pragmatizes@gmail.com
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
7
Sumário / Summary
p. 10 – 19
COLABORADORES DA EDIÇÃO / ISSUE’S CONTRIBUTORS
p. 20 - 22
EDITORIAL / EDITORIAL
DOSSIÊ / DOSSIER
CULTURA VIVA: DO PROGRAMA À LEI - QUESTÕES ESTRUTURANTES NO
BRASIL E DEMAIS POLÍTICAS DE CULTURA VIVA COMUNITÁRIA
p. 23 – 28
Apresentação do dossiê, por seus editores Deborah Rebello Lima (UFPR) e Luiz
Augusto F. Rodrigues (UFF)
p. 29 - 57
Cultura Viva – 20 anos: uma análise da trajetória entre programa, política e conceito
em políticas públicas de cultura
Cultura Viva (Living Culture) - 20 years: an analysis of the trajectory between program, policy
and concept in public cultural policies
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
p. 28 - 77
Cultura Viva e o transbordamento de fronteira - entrevista com Célio Turino
Cultura Viva (Living Culture) and border crossing - interview with Célio Turino
CÉLIO TURINO
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
p. 78 - 104
Política Nacional de Cultura Viva: possibilidades e futuros - entrevista com Márcia
Rollemberg
Cultura Viva (Living Culture) National Policy: possibilities and futures - interview with Márcia
Rollemberg
MÁRCIA ROLLEMBERG
DEBORAH REBELLO LIMA
LUIZ AUGUSTO F. RODRIGUES
p. 105 - 121
O Programa Arte, Cultura e Cidadania - Cultura Viva: diálogos no tempo
The Program Art, Culture, and Citizenship - Cultura Viva: dialogues across time
LIA CALABRE
p. 122 - 143
Revisitando o Cultura Viva e os pontos de cultura
Revisiting Cultura Viva and points of culture
JOÃO GUERREIRO
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
8
p. 144 - 172
Acessibilidade Cultural de Base Comunitária - Desafios para o Programa Cultura Viva
Community-Based Cultural Accessibility: Challenges for the Cultura Viva Program
PATRÍCIA SILVA DORNELES
CLAUDIA REINOSO ARAÚJO DE CARVALHO
p. 173 - 202
A dimensão econômica solidária na Política Nacional Cultura Viva
“The solidary economic dimension in National Policy Living Culture”
CAROLINA FREITAS
JULIANA CAETANO DA CUNHA
p. 203 - 211
A rua como palco de Cultura Viva: entrevista com Alexandre Santini
The street as a stage of Living Culture: interview with Alexandre Santini
MIRIANE PEREGRINO
p. 212 - 238
Cultura Viva e seus desdobramentos: uma avaliação das Escolas Livres
“Cultura Viva” and its developments: an evaluation of “Escolas Livres”
ALEXANDRE BARBALHO
ERNESTO GADELHA
ALEXANDRE FLEMING VALE
p. 239 - 261
Cultura Viva entre o emergencial e o emergente: o mapeamento da Rede Mineira de
Pontos de Cultura
Living Culture between the emergency and the emerging: the mapping of Culture Points’
Network of Minas Gerais - Brazil
LUANA VILUTIS
JOSÉ MÁRCIO BARROS
ANA PAULA DO VAL
ARTIGOS / ARTICLES
p. 262 - 277
Da crítica do desenvolvimento à crítica da modernidade. Pensamento latino-
Americano e criação de alternativas de desenvolvimento
From the critique of development to the critique of modernity. Latin American thought and
creation of alternatives.
JOSÉ GUADALUPE GANDARILLA SALGADO
Tradução por: SEBASTIÃO GUILHERME ALBANO
p. 278 - 302
Diversidade socioeconômica no consumo e rendimento do setor cultural no Brasil:
uma análise de insumo-produto
Socioeconomic diversity in cultural sector consumption and income in Brazil: an input-output
analysis
LÍLIA VITÓRIA OLIVEIRA DOS SANTOS
DANYELLA JULIANA MARTINS DE BRITO
MARCUS VINÍCIUS AMARAL E SILVA
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
9
RESENHA / REVIEW
p. 303 - 306
A metrópole da ilusão: o teatro social da Uberaba de 1940
Resenha de: FONSECA, André Azevedo da. A metrópole imaginária. Curitiba: Ed. UFPR,
2020.
DOUGLAS MEURER KUSPIOSZ
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
10
CONTRIBUIDORES DA EDIÇÃO
Alexandre Almeida Barbalho. Possui licenciatura em História pela Universidade
Estadual do Ceará (UECE), bacharelado em Ciências Sociais e mestrado em
Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutorado em Comunicação
e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Estágio
pós-doutoral em Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. É professor adjunto
do curso de História e professor permanente dos PPGs em Sociologia e em Políticas
Públicas da UECE e em Comunicação da UFC. Tem experiências nas áreas de
Política, Cultura e Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas:
política cultural, política de comunicação, mídia e cidadania, mídia e minorias, mídia
e política, elites. É autor, entre outros, de: Relações entre Estado e cultura no Brasil
(1998); Cultura e imprensa alternativa (2000); A modernização da cultura (2005); A
criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia (2013) - edição em espanhol:
La creación está en el aire: juventudes, política, cultura y comunicación (2014);
Democracia radical e pluralismo cultural. Para ler Chantal Mouffe (2015); Política
cultural e desentendimento (2016) - edição em espanhol: Política cultural y
desacuerdo (2020); Cultura e democracia (2017); e Sistema Nacional de Cultura.
Campo, saber e poder (2019). É organizador de Brasil, brasis: Identidades, cultura e
mídia (2008) e co-organizador, entre outros, de: Comunicação e cultura das minorias
(com Raquel Paiva, 2005 - edição em espanhol: Comunicación y cultura de las
minorías, 2012 ); Políticas Culturais no Brasil (com Albino Rubim, 2007);
Comunicação e cidadania: Questões contemporâneas (com Bruno Fuser e Denise
Cogo, 2011); Cultura e desenvolvimento: Perspectivas poticas e econômicas (com
Lia Calabre, Paulo Miguez e Renata Rocha, 2011); Federalismo e políticas culturais
no Brasil (com Lia Calabre e José Márcio Barros , 2013); Infância, juventude e mídia.
Olhares luso-brasileiros (com Lídia Maropo, 2015); Políticas culturais no governo
Dilma (com Albino Rubim e Lia Calabre, 2015); Os trabalhadores da cultura no
Brasil: criação, práticas e reconhecimento (com Elder Maia e Mariela Vieira, 2017); e
Retratos do Ceará moderno: emergência de um padrão de modernização cultural
nas margens (com Mariana Barreto, 2020). E-mail:
alexandrealmeidabarbalho@gmail.com - https://orcid.org/0000-0003-4612-6162
Alexandre Fleming Câmara Vale. Professor Titular na Universidade Federal do
Ceará e Coordenador do Núcleo de Estudos em Antropologia Visual, Gênero e
Oralidade (LEO). Na UFC, concluiu bacharelado (com concentração em
antropologia), mestrado e doutorado. Atuando exclusivamente na área de
Antropologia, lecionou por 10 anos na Universidade Estadual Vale do Acaraú
(Sobral-CE). Em 2006, foi aprovado em concurso para Professor Adjunto de
Antropologia na UFC. Depois de algumas incursões pelo campo religioso (corpo e
religiões de transe, monografia de Bacharelado), afunilou seu interesse para as
questões ligadas à corporeidade, gênero, sexualidade e antropologia urbana e
visual. No mestrado, concluiu a dissertação com um trabalho sobre cinemas
pornográficos no centro da cidade de Fortaleza, abordando aspectos relacionados à
experiência transgênero, (homo)territorialidades e mercado da pornografia. No
doutorado, seguiu trabalhando sobre a experiência transgênero, agora pensada em
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
11
relação aos processos migratórios. Para tanto, permaneceu, por dois anos em
situação de doutorando sanduíche, vinculado à Escola de Altos Estudos em
Ciências Sociais e ao Laboratório de Antropologia Social, em Paris. Publicou, entre
outros trabalhos: No Escurinho do Cinema: Cenas de um Público Implícito (São
Paulo: Annablume, 2000 e Fortaleza: Experessão Gráfica, 2012, 2 edição), o verbete
Anthropologie, para o Dicionário da Homofobia (Paris: Puf, 2003), as coletâneas
Estilísticas da Sexualidade (Campinas: Pontes, 2005), França e Brasil: Olhares
Cruzados Sobre Imaginários e Práticas Culturais (São Paulo: Annablume, 2012) e O
Voo da Beleza: experiências trans e migração (Fortaleza: RDS Editora, 2013).
Coordenou ainda a realização da Coleção de Livros Ceará Cadinho (Prêmio Manuel
Coelho Raposo para Autores Cearenses da Secretaria da Cultura do Estado do
Ceará. Fortaleza: Expressão Gráfica e Leo, 2011. 7 volumes). Realizou os seguintes
documentários: Cinema Caradura (45 min., 2010), Homenagem ao Antropólogo
Geraldo Markan (15 min., 2011) e O Voo da Beleza (84 min., 2012/2013), Tombando
o Gênero (14 min, Manchester, 2013), a trilogia Vidas na Orla (3 filmes média-
metragem de 26 min cada) e Teresinha de Alencar e o Instituto de Antropologia (15
min, 2019). No período de maio de 2013 a maio de 2014, realizou pós-doutorado na
Universidade de Estrasburgo, convidado pelo antropólogo David Le Breton. Durante
esse período, foi também aluno no curso Filmaking for Fieldwork, no Centro
Granada de Antropologia Visual, em Manchester. Atualmente, faz parte da equipe do
Programa Cientista Chefe da Cultura, da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), da
Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e da Fundação
Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). E-mail:
acamaravale@gmail.com
Ana Paula do Val. Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC.
Urbanista, artista, gestora cultural, professora, pesquisadora, ativista e feminista
decolonial. Suas experiências práticas e acadêmicas transitam pelos campos das
artes, dos movimentos e práticas culturais, dos mapeamentos socioculturais, da
arquitetura e urbanismo, da educação popular e mobilização social, da gestão e
mediação cultural e das políticas públicas de cultura (com ênfase na diversidade
cultural, cidadania cultural, participação social, institucionalidade da cultura).
Trabalhou em diversos projetos desde 1998 voltados ao planejamento urbano e
rural, habitacional, projetos participativos, economia solidária, planos diretores,
assessoria técnica e planejamento territorial aos movimentos de moradia urbanos e
rurais. Também, atuou como gestora pública nas áreas de habitação e planejamento
urbano coordenando processos de urbanização em assentamentos precários e
mobilização social. Desde 2004, trabalha no campo cultural atuando como
consultora e realizadora de mapeamentos socioculturais, assessoria para
elaboração de políticas públicas, projetos culturais, pesquisa, docência e produção
de conteúdos de arte e cultura para diversas instituições culturais (públicas e
privadas). É pesquisadora, docente do Observatório da Diversidade Cultural (UEMG-
MG; UFBA). Pesquisadora do Grupo de Pesquisas Multidisciplinares em Arquitetura
e Urbanismos do SUL, MALOCA (UNILA-PR). E-mail: anap.doval@gmail.com
- https://orcid.org/0009-0003-9278-7807
Carolina Freitas. Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional
de Blumenau - FURB (2020). Especialista em Gestão Educacional pela Faculdade
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
12
Dom Bosco (2014). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Vale do Itajaí -
UNIVALI (2002). É servidora pública, técnica pedagógica do Estado de Santa
Catarina (2005), na Secretaria de Educação integrou o Núcleo de Tecnologias
Educacionais (2008), na Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, esteve na
Diretoria de Políticas Culturais na implementação do Sistema Estadual de Cultura,
além de análise e gestão de projetos culturais (2012), na Fundação Catarinense de
Cultura foi Coordenadora da Rede de Pontos de Cultura (2013/2017), trabalhou na
execução dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc e integrou o Núcleo de Gestão
do Programa de Incentivo à Cultura (2021 - 2023). Atualmente está como Chefe de
Divisão na Coordenação de Articulação Cultura Viva, na Diretoria da Política
Nacional Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, no
Ministério da Cultura. E-mail: carola.freitas19@gmail.com -https://orcid.org/0000-
0001-7888-3518
Célio Turino. Graduado em História pela Unicamp (1984), Pós-Graduado em
Administração Cultural pela PUCSP (1986), Mestre em História pela Universidade
Estadual de Campinas (2004), doutor em Humanidades pelo programa Diversitas
(FFLCH-USP) (2023). Tem experiência na área de História, com ênfase em Cultura,
História das Mentalidades, Juventude, Esportes e Lazer, Novas Economias, Bem
Viver, Governança Democrática, Articulação de Redes Comunitárias de
Colaboração, Ambientalismo e Direitos da Natureza. Formulação e implantação de
diversas Políticas Públicas, no Brasil e no exterior (aproximadamente 20 países),
com destaque para o programa CULTURA VIVA e os Pontos de Cultura (3.500
Pontos de Cultura até 2010, em 1.100 municípios e beneficiando entre 8 e 9 milhões
de pessoas). Autor de diversos livros, publicados no Brasil e no exterior, nos idiomas
espanhol, inglês e italiano. Ensaísta, autor de dezenas de ensaios e centenas de
artigos, publicados no Brasil e no exterior, nos idiomas espanhol e inglês.
Conferencista, tendo realizado mais de mil conferências nos diversos temas de
especialidade, em todo território brasileiro e em mais de 20 países, nos continentes
americano, sobretudo América Latina, europeu e asiático. Articulador de Redes
Comunitárias e encontros colaborativos, no Brasil e no exterior, com destaque para:
a) rede Cultura Viva Comunitária, presente em 17 países da América Latina e que
realizou 4 Congressos latino-americanos (La Paz/Bolívia, 2013; San Salvador/El
Salvador, 2015; Quito/Equador, 2017; Mendoza/Buenos Aires - Argentina, 2019)
com participação entre 500 e 1.200 pessoas de aproximadamente 20 países; b)
Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara; c) Articulação Brasileira
pelo Pacto Educativo Global; d) Articulação pela Lei de Emergência Cultural, que
resultou sancionada sob lei 14.017/2020, beneficiando trabalhadoras e
trabalhadores das artes e cultura (consultor na teoria e conceituação da lei, bem
como no processo de mobilização em tempos de pandemia). Ativismo em
movimentos sociais desde 1978, compreendendo Movimento estudantil secundarista
e universitário; Comitê Brasileiro pela Anistia, Movimento Contra a Carestia,
Movimento em Defesa da Amazônia, Comitês em solidariedade às greves operárias,
oposições sindicais, formação de Sindicatos e central sindical. Desenvolve
atividades de extensionismo desde 1980, organizando cineclubes e feiras de arte em
favelas e bairros da periferia na cidade de Campinas. Diretor de Museus na cidade
de Campinas (1983/88), realizando a curadoria e implantação de diversas
exposições nos campos de História, Antropologia, História Natural e Ciências, no
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
13
espaço sede dos Museus e itinerantes, em praças, escolas e centros comunitários,
incluindo serviço educativo e supervisão de equipe e estagiários. Esteve como
Secretário de Cultura e Turismo na cidade de Campinas (1990/92); Diretor de
Promoções Esportivas, Lazer e Recreação na cidade de São Paulo (2001/04);
Secretário da Cidadania Cultural no Ministério da Cultura (2004/10). É escritor e,
desde 2011, viaja pelos rincões do mundo, sobretudo aldeias, vilas e favelas na
América Latina, escutando histórias e escrevendo sobre elas. E-mail:
celioturino65@gmail.com - https://orcid.org/0009-0000-5349-6474
Claudia Reinoso Araújo de Carvalho. Terapeuta Ocupacional. Professora
Associada do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Permanente do Programa de
Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto
de Psicologia da UFRJ (EICOS/IP/UFRJ). Atualmente é Jovem Cientista do Nosso
Estado da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo á Pesquisa do Estado do Rio
de Janeiro - FAPERJ. Doutora e Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de
Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ).
Realizou pós-doutorado pelo PNPD/CAPES/UFSCar no Programa de Pós-
Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). Especialista em Administração Universitária Federal pela UFRJ.
Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela ENSP/FIOCRUZ.
Especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ. Especialista em Saúde do Idoso
e Gerontologia pela UNIBF. É Líder do grupo de pesquisa Envelhecimento humano:
saúde, cultura e sociedade. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão
tendo como ênfase a Terapia Ocupacional, o processo de envelhecimento humano e
suas interfaces com a Cultura e com as Ciências Humanas e Sociais. Suas
pesquisas estão relacionadas às seguintes temáticas: participação social e
comunitária das pessoas idosas, vulnerabilidade social, identidade cultural, memória
social e coletiva. Adicionalmente mantém interesse em temas referentes à formação
profissional, metodologia de ensino e pesquisa e extensão universitária. E-mail:
claudiareinoso73@gmail.com - https://orcid.org/0000-0003-4105-9191
Danyella Juliana Martins de Brito. Doutora em Economia pelo CEDEPLAR-UFMG.
Professora do PPGECON/UFPE/CAA. Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação
em Economia da Universidade Federal da Paraíba (PPGE-UFPB). Graduada em
Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAA). Possui interesse
nas áreas de Economia Regional e Urbana, Demografia Econômica, Economia do
Trabalho e Migração. E-mail: danyella.brito@ufpe.br - https://orcid.org/0000-
0002-9630-2577
Deborah Rebello Lima. Gestora cultural, pesquisadora e docente apresenta um
impressionante percurso acadêmico e profissional. O doutorado em Comunicação e
Cultura foi concluído na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2020,
com um período de pesquisa na University of Miami (2019-2020). Graduações em
Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (2009) e em Comunicação
Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) foram complementadas
por uma especialização em Políticas Públicas e Gestão Governamental pelo
IUPERJ-UCAM (2012), bem como um mestrado pelo CPDOC/FGV (2013) no
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
14
Programa de Pós-graduação em História, Política e Bens Culturais.Com trajetória
destacada, desempenhou papel fundamental como bolsista de pesquisa e assessora
técnica no Setor de Estudos em Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui
Barbosa, ligada ao Ministério da Cultura, de 2010 a 2016. Reconhecimento veio com
a Medalha Rui Barbosa em 2016, em virtude de contribuições para a cultura
brasileira. Membro da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão da FCRB,
integrou o Simap-Sistema de Museus, Acervos e Patrimônio Cultural da UFRJ de
2019 a 2022.Assumiu recentemente a vice-coordenação do Labac Laboratório de
Ações Culturais na Universidade Federal Fluminense, onde colabora desde 2007.
Atua como professora na Universidade Federal do Paraná (UFPR), ligada ao
Departamento de Artes, também sendo vice-coordenadora do curso de graduação
em Produção Cultural na UFPR. Tem como enfoque pesquisas em Políticas
Públicas de Comunicação e Cultura, com ênfase em: Representação, Economia
Política da Comunicação e da Cultura, Teoria da Regulação, Papel do Estado,
Antropologia dos Processos de Estado, entre outros. E-mail: deborahrebello@ufpr.br
- https://orcid.org/0000-0002-4598-5347
Douglas Meurer Kuspiosz. Bacharel em Comunicação Social: habilitação em
Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Atuou em
projetos de Iniciação Científica (IC) como bolsista da Fundação Araucária (2015 a
2016) e como voluntário (2016 a 2018). Também participou de Projetos de Extensão
da Unicentro voltados à prática cinematográfica e à memória do rádio. Na área da
pesquisa comunicacional, desenvolveu projetos voltados ao Cinema, ao Jornalismo
e à Filosofia da Linguagem. Atualmente, é aluno do Mestrado em Comunicação da
Universidade Estadual de Londrina (UEL).E-mail: douglas.meurer@uel.br -
https://orcid.org/0000-0001-9181-9035
Ernesto Gadelha (Ernesto de Souza Gadelha Costa). É mestre em Educação pelo
Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal
do Ceará, pós-graduado em Dança Contemporânea pela Folkwang Hochschule
(Essen - Alemanha), diplomado em Pedagogia da Dança pelo Instituto de Danças
Cênicas de Colônia, graduado em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal
do Ceará (2017). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Dança. Atuou
como bailarino profissional no Brasil, Holanda e Alemanha. Atuando como professor
de dança há 30 anos, ministrou aulas em diferentes países, para diversas
companhias, teatros, estúdios e projetos de dança. Paralelamente à sua carreira
como docente, criou estudos coreográficos, bem como videodanças exibidos em
diversos festivais do Brasil e exterior. De 1999 a 2001 atuou como assistente
artístico e professor do Colégio de Dança do Ceará, assumindo sua direção no ano
de 2002. De 2003 a 2007 foi coordenador de Dança do Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura, período em que esteve à frente da implantação do Curso Técnico em
Dança e do Festival de Dança Litoral Oeste. Atuou como curador em diversos
festivais e desde 2009 é responsável pela direção artística e pedagógica da Bienal
Internacional de Dança do Ceará. Participou de várias comissões de seleção de
editais e mostras de dança. Em 2007 coordenou a implementação da Escola Pública
de Dança da Vila das Artes, assumindo sua coordenação de julho de 2009 a
fevereiro de 2017. Em 2018 e 2020 foi professor visitante do Mestrado em Dança da
Universidade Nacional da Costa Rica. Atualmente, além de ministrar aulas para
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
15
diversas academias de dança de Fortaleza e para o Curso Técnico em Dança do
Porto Iracema das Artes, coordena a Coordenadoria de Formação, Livro e Leitura da
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. E-mail:ernestogadelha@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-9949-5458
João Guerreiro (João Luiz Guerreiro Mendes). Formado em Ciências Econômicas
pela Universidade Federal Fluminense (UFF - 1992), mestre em Planejamento
Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 1998),
doutor em Serviço Social pela UFRJ (2013) e pós-doutor em Políticas Culturais pelo
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da
Universidade Federal da Bahia (Pós-Cultura/UFBA - 2021). É professor do Instituto
Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), campus Nilópolis (RJ), atuando no curso de
graduação em Produção Cultural e no curso de Pós-Graduação em Linguagens
Artísticas, Cultura e Educação (LACE). Coordenador do Curso Técnico em Artes
Circenses na parceria entre o IFRJ e a FUNARTE (Fundação Nacional de Artes) na
Escola Nacional de Circo (ENC) e Tutor do grupo PET/Conexões de Saberes em
Produção Cultural deste 2023. É líder do Grupo de Pesquisa OBaC (Observatório
Baixada Cultural) e do Grupo de Pesquisa OiCult (Observatório Indisciplinar de
Fazeres Culturais e Letramentos). Atua também como vice-líder do Grupo de
Pesquisa JICs (Juventudes, Infâncias e Cotidianos) todos vinculado ao CNPq.
Coordena o Grupo de Trabalho "Culturas e Juventudes" no ENECULT/UFBA
(Encontro de Estudos Multidiciplinares em Cultura). Membro do Conselho Editorial
da Revista Latino-Americana de Estudos Culturais (PragMATIZES), Está
Conselheiro Estadual de Políticas Culturais do Rio de Janeiro (2021/2024)
representando o IFRJ. Atualmente participa do grupo de trabalho "Cultura e Políticas
Culturais" do CLACSO (Conselho Latino-americano de Ciências Sociais).
Desenvolve pesquisas sobre culturas, políticas culturais, periferias e juventudes.
E-mail: joao.mendes@ifrj.edu.br - https://orcid.org/0000-0003-1788-4132
José Guadalupe Gandarilla Salgado. Doctor en Filosofía Política, por la
Universidad Autónoma Matropolitana/UAM – Iztapalapa. Investigador Titular C,
Definitivo, del Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y
Humanidades. Ha sido profesor en las facultades de Economía, Ciencias Políticas y
Sociales, Filosofía y Letras, y Posgrado en Estudios Latinoamericanos, de la UNAM
(Universidad Nacional Autónoma de México), y profesor invitado en otras
universidades del extranjero. Su obra Asedios a la totalidad. Poder y política en la
modernidad, desde un encare de-colonial (Barcelona, Anthropos – CEIICH – UNAM,
2012), obtuvo Mención Honorífica en la 8va edición del Premio Libertador al
Pensamiento Crítico 2012, y obtuvo el Premio Frantz Fanon 2015 al trabajo
destacado en pensamiento caribeño (The Frantz Fanon Award for Outstanding Book
in Caribbean Thought) de la Asociación Filosófica del Caribe. Sus más recientes
libros son, Atravesar la pandemia. Ensayos a cuatro manos (México, CEIICH –
UNAM, 2021, en coautoría con maría Haydeé García Bravo), Colonialismo
neoliberal. Modernidad, devastación y automatismo de mercado (Buenos Aires,
Herramienta, 2018). Fundó y dirigió De Raíz Diversa. Revista especializada en
Estudios Latinoamericanos. Obtuvo el Primer lugar en el Concurso Internacional de
Ensayos “Aníbal Quijano Obregón”, de la Asociación Latinoamericana de Sociología
(ALAS). Recientemente ha sido electo como integrante, por México, del Comité
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
16
Directivo de CLACSO. E-mail: joseg@unam.mx - https://orcid.org/0000-0001-5241-
6276 .
José Márcio Barros. Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de
Minas Gerais (1980), Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de
Campinas (1992) e Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2003). Professor aposentado colaborador do PPG Artes da
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).Ex-Professor permanente externo
do PPg Cultura e Sociedade da UFBa. Professor da Faculdade de Comunicação e
Artes da PUC Minas nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Cinema
e Audiovisual, Relações Públicas. Atua nas áreas da Antropologia, Políticas Públicas
e Cultura e Comunicação com ênfase em Gestão Cultural; Políticas Culturais;
Diversidade Cultural; Processos de mediação. É autor de vários artigos publicados
em periódicos, dentre outros trabalhos,. Publicou e organizou os seguintes livros:
Comunicação e Cultura nas avenidas de contorno, publicado pela Editora PUC
Minas; Diversidade Cultural da proteção à promoção, publicado pela Editora
Autêntica; As mediações da Cultura, publicado pela Editora PUC Minas; Pensar e
Agir com a cultura, publicado pelo ODC e Federalismo e políticas culturais no Brasil
e Dimensões e Desafios Políticos para a Diversidade Cultural, ambos publicados
pela EDUFBa; Gestão Cultural e Diversidade: do Pensar ao Agir e Planos Municipais
de Cultura: reflexões e experiências pela EDUEMG; Diversidade Cultural e
Desenvolvimento Sustentável. Coordena a organização não-governamental e grupo
de pesquisa (CNPq) Observatório da Diversidade Cultural e o Programa Pensar e
Agir com a Cultura. E-mail: josemarciobarros2013@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-3058-5236
Juliana Caetano da Cunha. Doutora em Letras (Estudos de Literatura)
pelaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É mestre em
Letras(Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ),onde também cursou Bacharelado e Licenciatura em Letras: Português-
Francês. Especializou-se em Tradução de Espanhol pela Universidade GamaFilho
(UGF). Atua como tradutora de espanhol e francês, foi professora
dasespecializações em Tradução de Espanhol e Tradução de Inglês naUniversidade
Estácio de Sá (UNESA), é servidora técnico-administrativa daUFRJ e, atualmente,
encontra-se cedida ao Ministério da Cultura, onde exercea função de Coordenadora
de Planejamento da Cultura Viva, na Secretaria deCidadania e Diversidade Cultural.
É também atriz e atuadora no carnaval derua do Rio de Janeiro. Pesquisa Literatura,
Arte e Sociedade. E-mail:julianacae@gmail.com – https://orcid.org/0000-0001-9377-
1979
Lia Calabre. Doutora em história pela UFF. Professora do Mestrado Profissional
Memória e Acervos da FCRB e do Mestrado Cultura e Territorialidades-UFF.
Professora colaboradora daUniversidad de la Nación – CURE – UDELAR – Uruguai.
Chefe do setor de Pesquisa de Políticas Culturais da FCRB (2003-2019; 2023-atual).
Coordenadora da Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão (2017-atual).
Líder do grupo de pesquisa do CNPq “Política cultural – história perspectivas
contemporâneas”. Membro do CULT–UFBA e do LABAC-UFF. Foi presidente da
FCRB (2015-2016). Organizadora e autora de diversos artigos e de livros, tais como:
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
17
Políticas Culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI (Ed. FGV, 2009), Políticas
Culturais no Brasil: história e contemporaneidade (BNB, 2010) e Escritos sobre
Políticas Culturais (FCRB,2019). E-mail: liacalabre@gmail.com -
https://orcid.org/0000-0002-7586-7210
Lília Vitória Oliveira dos Santos. Possui graduação em Ciências Econômicas pela
Universidade Federal de Pernambuco - Campus Acadêmico do Agreste (2023).
Atualmente é Estagiária da Prefeitura Municipal de Caruaru. Tem experiência na
área de Economia. Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do
Agreste, Brasil. E-mail: lilia.oliveira@ufpe.br
Luana Vilutis. Socióloga e educadora, trabalha com formação e pesquisa nas áreas
de políticas públicas e desenvolvimento territorial, com ênfase em estudos
intersetoriais de cultura, educação e economia solidária. Doutora em Cultura e
Sociedade pela UFBA (2015), possui mestrado em Educação pela USP (2009) e
graduação em Ciências Sociais pela PUC-SP (2000). Integra a equipe de
professores e pesquisadores do Observatório da Diversidade Cultural - ODC, do
Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura - CULT/UFBA e da Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais - FLACSO Brasil. Realizou pesquisas de
Mestrado e Doutorado voltadas à análise dos alcances e limites de políticas públicas
de cultura na promoção da diversidade cultural brasileira e da sustentabilidade de
organizações da sociedade civil. Tem experiência no assessoramento técnico de
organizações, gestores e conselheiros de poticas públicas para a produção
metodológica de processos participativos na gestão cultural; trabalha com avaliação
de políticas públicas; elaboração de materiais didáticos; sistematização de
conteúdos; realização de pesquisas e diagnósticos; articulação de redes de
empreendimentos econômicos solidários e pontos de cultura. E-mail:
luanavilutis@gmail.com - https://orcid.org/0009-0003-2299-1837
Luiz Augusto F. Rodrigues. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade Federal Fluminense (1987) e doutorado em História pela Universidade
Federal Fluminense (1997). É professor Titular do Departamento de Arte da UFF,
vinculado ao quadro docente permanente do Programa de Pós-Graduação em
Cultura e Territorialidades / PPCULT e ao curso de graduação em Produção
Cultural. Coordena o Laboratório de Ações Culturais -LABAC-UFF (criado em 1999 -
https://labacuff.wordpress.com). Eleito representante regional (Latin America and the
Spanish-speaking Caribbean) da Association for Cultural Studies (para o quadriênio
2022-2026). É um dos editores de PragMATIZES - Revista Latino-Americana de
Estudos em Cultura (https://periodicos.uff.br/pragmatizes/). Coorganizador da
coleção CULTURA E... (editora Lumen Juris, RJ). Coorganizador das coleções (e-
books gratuitos) Mirante; Caleidoscópio; Ipsis Litteris (Instituto Grão e LABAC-UFF).
Associado à Rede Internacional das Culturas (Brasil, Portugal, Moçambique), à Red
Latinoamericana de Gestión Cultural, à cátedra UNESCO Política cultural e gestão,
ao Laboratório Cidade e Poder (LCP-PPGH-UFF) e integra o GT CLACSO (2023-
2025) Cultura e políticas culturais na América Latina no século XXI. Coordenou o
projeto Ponto de Cultura Niterói Oceânico (MinC-CCARO, 2007-2012). Presidiu o
Conselho de Cultura de Niterói no biênio 2008-2010. Tem como linhas de pesquisa
temas como: gestão cultural, políticas públicas de cultura, cidade e cultura,
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
18
modernidade e espaço universitário. Autor de livros, capítulos, artigos em periódicos
científicos e em anais de congressos nacionais e internacionais. E-mail:
luizaugustorodrigues@id.uff.br - https://orcid.org/0000-0003-0583-9641
Márcia Rollemberg. Graduada em Serviço Social (1982) e em Educação Artística
(2000) pela Universidade de Brasília. Coordenadora-Geral de Documentação e
Informação do Ministério da Saúde (1994-2009). Especialização em gestão de
sistemas e serviços de saúde pela Unicamp (2005). Diretora de Articulação e
Fomento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN (jul/2009-
out/2011). Secretária da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural-SCDC,
do Ministério da Cultura (MinC) (out/2011 a jan/2015). Gerente Executiva na
Fundação João Mangabeira (fev/2015 a mai/2023). Secretária da Secretaria da
Cidadania e da Diversidade Cultural-SCDC, do Ministério da Cultura (mai/2023-
atual). E-mail: marcia.rollemberg@cultura.gov.br
Marcus Vinícius Amaral e Silva. Possui Mestrado em Economia pela Universidade
Federal da Paraíba (PPGE/UFPB) e Graduação em Ciências Econômicas pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É Doutor em Economia Aplicada pelo
Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Juiz de
Fora (PPGE/UFJF). Possui interesse nas áreas de Economia Regional e
Urbana.Professor do PPGECON/UFPE/CAA. E-mail: marcus.silva@ufpe.br -
https://orcid.org/0000-0002-9361-9448
Miriane Peregrino. Doutora em Letras pela UFRJ e é mestre e especialista em
Literatura Brasileira pela UERJ. Atualmente, é Jovem Pesquisadora Fluminense da
FAPERJ/UFRJ. Entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018 realizou doutorado
sanduíche (PDSE/CAPES) na Universidade Agostinho Neto, em Angola,
desenvolvendo estudos sobre literatura angolana contemporânea. Em 2018, atuou
nos centros culturais brasileiros de Angola e Moçambique realizando pesquisa de
doutorado e promovendo ações do seu projeto de incentivo à leitura e literatura
brasileira, Literatura Comunica!, contemplado com o Prêmio Todos Por Um Brasil de
Leitores (2015) e o Prêmio Culturas Populares (2018), ambos do Ministério da
Cultura, e cuja iniciativa "Diários de Emergência Covid-19" ficou entre os cinco
finalistas do Prêmio Jabuti 2021 (Fomento à Leitura/Inovação). Realizou estágios de
pesquisa no Romanisches Seminar (Uni-Mannheim) e no Portugiesisch-
Brasilianisches Institut (UzK), ambos na Alemanha, e no Centro de Estudos Amilcar
Cabral, na Guiné Bissau. Tem experiência em pesquisa e organização de arquivos
pessoais e culturais, dos quais destaca sua atuação no Arquivo-Museu de Literatura
Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (AMLB/FCRB), no Centro Nacional do
Folclore e Cultura Popular do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(CNFCP/IPHAN) e na Fundação Nacional de Arte (FUNARTE). Possui experiência
na área de Literatura Brasileira, Literaturas Africanas em Língua Portuguesa,
Produção de Texto, Políticas Culturais e Jornalismo Popular (Mtb 37462/RJ). E-mail:
miriane.peregrino@gmail.com - https://orcid.org/0000-0002-4410-347X
Patrícia Silva Dorneles. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Federação
das Faculdades Metodistas do Sul Instituto Porto Alegre (1995). Mestre em
Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2001) na linha de
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
19
pesquisa Educação Popular e movimentos sociais e Doutora em Geografia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011) na linha ambiente, ensino e
território. É pós doutora em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São
Carlos - UFSCar. Atua há 20 anos no campo das políticas públicas culturais. Tem
experiência na área de Artes, com ênfase em política cultural, atuando
principalmente nos seguintes temas: ação cultural, política cultural, ação coletiva,
educação popular e saúde e direitos humanos. Trabalhou no Ministério da Cultura
entre os anos de 2005 a 2009, implementando o Programa Cultura Viva na Região
Sul e as ações de Cultura e Saúde deste órgão. Atualmente é Professora Associada
do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ, sendo docente das disciplinas de
Acessibilidade Cultural e Terapia Ocupacional e Educação Popular e Saúde. É
coordenadora do I Curso de Pós-Graduação em Acessibilidade Cultural para
pessoas com deficiência com o apoio do Ministério da Cultura. Foi Superintendente
de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ de 2015 a 2019.
Coordenadora do Grupo de Pesquisa Terapia Ocupacional e Cultura - CNPQ. E-
mail: patriciadorneles@medicina.ufrj.br - https://orcid.org/0000-0003-3440-7549
Sebastião Guilherme Albano. Possui graduação em Comunicação Social pela
Universidade Franco Mexicana (UFRAME), mestrado em Letras Latino-Americanas
pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM, 1998), com bolsa do
Ministério de Relações Exteriores do México (SRE), e Doutorado em Comunicação
pela Universidade de Brasília (2007), com bolsa da CAPES. Foi coordenador do
Departamento de Português da Agência Mexicana de Notícias (NOTIMEX, 1989-
1994) e professor da UNAM (1990-1994) e do Centro de Estudos Brasileiros do
México (1993-1997). Foi redator da Agência de Notícias Chinesa (XINHUA) no
México (1996-1998) e correspondente do site de notícias Cyberamérica (1999-
2001). Colaborou como crítico cultural em diversos jornais da imprensa mexicana
entre 1993 e 2008. Foi professor em diversas instituições de ensino superior de
Brasília (1999-2007). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisador da Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) e do Conselho Latino-Americano
de Ciências Sociais (CLACSO). Foi professor titular entre 2008 e 2018 na UNAM, no
El Colegio de México (COLMEX), na Universidade Federal do Ceará (UFC), na
University of Texas at El Paso (UTEP), na University of Texas at San Antonio
(UTSA), na University of Texas at Austin (UTAustin), na University of La Plata,
Argentina (UNLP), no International Centre for Higher Communication Studies for
Latin America (CIESPAL), na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociales
(FLACSO), ambos no Equador, e na Universidade de Vigo em Pontevedra, Espanha
(UVIGO). Foi pesquisador visitante da UTAustin em 2010, 2012 e 2015. Em 2015
recebeu uma bolsa da DGAPA, UNAM, para realizar pesquisas no Instituto de
Pesquisas Filológicas (IIF). Realizou o segundo pós-doutoramento na Escola
Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), Portugal, em
2019/2020, com visita técnica na UTAustin. Seus interesses são discursos e
sociabilidade na América Latina, com ênfase em audiovisuais. E-mail:
albanoppgen@gmail.com - https://orcid.org/0000-0001-6059-7409
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
20
EDITORIAL
A edição é composta por dois artigos em Fluxo Contínuo (um deles uma
tradução) e uma resenha; que se somam a outros dez textos produzidos para o dossiê
temático, sendo duas entrevistas realizadas pelos editores do dossiê. Tivemos ao
todo 23 autores publicando nesta edição de PragMATIZES Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura. Os autores ficaram assim distribuídos: um do
México, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais com um autor de cada estado, 6
do Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal com três autores cada um,
que se somam a dois autores do Paraná e outros dois de São Paulo.
Permitimos um pequeno atraso na publicação desta edição de modo a coincidir
com a efeméride dos 20 anos no mês de julho de 2024 da política cultural tema do
dossiê que integra este fascículo: Cultura Viva: do Programa à Lei - questões
estruturantes no Brasil e demais políticas de Cultura Viva Comunitária”. O dossiê
teve como editores Deborah Rebello Lima, da Universidade Federal do Paraná e Luiz
Augusto F. Rodrigues, da Universidade Federal Fluminense.
Os mapas a seguir ilustram a procura por nosso periódico desde sua criação
em 2011) e, em seguida à relação dos autores que contribuíram com esta edição,
temos a Apresentação do dossiê temático.
Editores
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
21
Agradecemos aos autores que até o primeiro semestre de 2024
publicaram conosco, representantes dos seguintes países:
Brasil:
324
Peru: 1
França: 2
Espanha: 6
Portugal: 4
Reino Unido: 1
Argentina: 8
Chile: 2
Colômbia: 6
Cabo Verde: 1
EUA: 2
Canadá: 1
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
22
Agradecemos aos autores que até o primeiro semestre de 2024
publicaram conosco, representantes dos seguintes estados
brasileiros:
3
2
5
50
10
154
1
1
12
3
14
3
24
2
20
29
10
3
1
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
23
Apresentação do dossiê
O dossiê Cultura Viva: do Programa à Lei - questões estruturantes no
Brasil e demais políticas de Cultura Viva Comunitária teve como editores Deborah
Rebello Lima, da Universidade Federal do Paraná e Luiz Augusto F. Rodrigues, da
Universidade Federal Fluminense.
Buscou-se reflexões e análises sobre a Política Nacional de Cultura Viva -
PNCV, institucionalizada como lei em 2014 (Lei 13.018, de 22/junho de 2014), mas
fruto do programa governamental criado em 2004: Programa Nacional de Cultura,
Educação e Cidadania Cultura Viva (portaria n. 156, de 5/julho/2004, do Ministério
da Cultura). Esta política brasileira teve transbordamento de fronteira em especial em
países da América Latina, se somando políticas de cultura viva comunitária
incentivadas pelo programa multilateral da OEI (Organização dos Estados Ibero-
Americanos) - Programa IberCultura Viva.
Programa IberCultura Viva foi aprovado na XXIII Cúpula Ibero-americana de
Chefes de Estado e de Governo (Cidade do Panamá, 2013) e foi regulamentado em
2014, tendo sido designado o Brasil como país Presidente do Programa, por um
período de três anos. Dez anos depois a presidência do IberCultura Viva retorna ao
Brasil.
O ano de 2024 marca, desta maneira, efemérides importantes para a política
de Cultura Viva.
A chamada pública lançada para compor o dossiê 26 de PragMATIZES
Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura teve o intuito de observar
impactos e avanços alcançados com a política numa janela temporal de quase 20
anos por meio da análise de diversas frentes, às quais destacamos: refletir sobre as
dimensões conceituais do programa e a interação da proposta da política com
conceitos norteadores ao campo, em especial a noção de diversidade cultural e
reconhecimento; dimensionar o potencial de indução de níveis de participação social
por meio do desenho operativo e da estrutura decisória que foi criada na política
pública; observar a capilaridade de atendimento no território brasileiro; debater
interações e/ou contribuições entre esta potica e sua internacionalização.
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
24
Defende-se que tal política é um objeto potente para avaliar novos alicerces
das políticas culturais contemporâneas (tanto as desenvolvidas no Brasil quanto em
outros países da América Latina). Enfatiza-se que a PNCV necessita de mais estudos
em profundidade pela enorme importância que ela representa ao setor cultural:
conceitualmente e administrativamente. Da mesma maneira, entende-se que as ações
contempladas nestas políticas públicas contribuem no alcance dos grandes desafios
sociais previstos da Agenda 2030 promovida pela ONU (Organização das Nações
Unidas).
O desafio de retomada de pesquisas e reflexões sobre a Cultura Viva é
grande, dado o esvaziamento político sofrido, em especial nos últimos seis anos.
Surgido como programa do governo Lula da Silva com o ministro Gilberto Gil à frente
da pasta cultural, não somente o Programa Cultura Viva, mas diversas outras políticas
públicas de cultura passaram a se revelar potentes frentes de pesquisa acadêmica. A
retomada da PNCV a partir de 2023 sinalizava um possível desdobramento também
das frentes de pesquisa, fato que induziu o presente dossiê.
Observa-se que o campo ainda não está “aquecido” suficientemente, mesmo
assim o dossiê que ora apresentamos envolveu 15 pesquisadores em seus 8 artigos
e mais duas referências trazidas a partir de entrevistas realizadas pelos organizadores
do dossiê. Embora perceba-se que os autores são oriundos de quase todas as regiões
brasileiras, constatou-se nenhum alcance em relação à região Norte e aos
pesquisadores latino-americanos; o que sinaliza demandas de indução ainda maiores.
Neste sentido apontado em relação ao fortalecimento da PNCV, duas ações
merecem destaque. A formalização junto à Secretaria de Cidadania e Diversidade
Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) de um “Consórcio Universitário Cultura
Viva” envolvendo três universidades federais, de três distintas regiões, sendo duas
das coordenações exercidas pelos organizadores deste dossiê: a Universidade
Federal do Paraná, a Universidade Federal Fluminense, que se somaram à
Universidade Federal da Bahia.
Outra ação a destacar será o “Encontro de pesquisadores da política de
Cultura Viva”, que organizamos enquanto Consórcio Universitário para acontecer
junto ao Enecult em agosto de 2024. Esperamos que a rede de pesquisadores sobre
a Política Nacional de Cultura Viva se torne cada vez maior.
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
25
A partir dos artigos submetidos ao dossiê, observa-se a seguinte Nuvem de
Palavras1:
A intensidade das palavras já sinaliza aspectos importantes do Cultura Viva e
os Pontos de Cultura, surgidos como um programa e se tornaram uma política, focada
na cidadania, de base comunitária e solidária.
Em Cultura Viva - 20 anos: uma análise da trajetória entre programa, política e
conceito em políticas blicas de cultura, os autores Deborah Rebello Lima e Luiz
Augusto F. Rodrigues focalizam a Política Nacional de Cultura Viva e os Pontos de
Cultura; destacando aspectos como Diversidade Cultural e política de
reconhecimento.
Este artigo se volta para uma breve análise histórica da Política Nacional de
Cultura Viva (PNCV) que, em 2024, completa 10 anos de institucionalização. Vale
enfatizar que a efeméride também se vincula aos 10 anos de criação do programa de
cooperação internacional IberCultura Viva, construído em inspiração ao modelo
brasileiro. Além de representar os 20 anos de operação local do “conceito Cultura
1 Aplicativo desenvolvido por Steven Dutt-Ross para o projeto APOENA (2021, LABAC-UFF). Maiores
informações em APOENA: https://apoenaredecultural.wordpress.com
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
26
Viva” enquanto ideário de política pública. O texto busca refletir em três dimensões. A
primeira mergulha na depuração do conceito cultura viva e suas interlocuções como
política pública de cultura. A segunda perspectiva debate sobre o exercício da Cultura
Viva ao “provocar” a invenção do Estado em proporcionar debates sobre novos
instrumentos e operações de políticas. E, por último, trata da dimensão de
arregimentação política, da provocação à cultura política nacional de desarticulação
para uma mudança de 180º e a reivindicação de uma gestão compartilhada.
O artigo assinado por Lia Calabre e intitulado O Programa Arte, Cultura e
Cidadania - Cultura Viva: diálogos no tempo revisita o Cultura Viva a partir de alguns
aspectos considerados como os diferenciais do Programa, que permitiram a interação
e a integração de diferentes agentes e atores culturais ao longo do território brasileiro
- em geral de territórios e segmentos pouco atendidos pelo Estado. As redes e teias
que foram sendo tecidas nos encontros e desencontros do programa nessas duas
décadas de existência contribuíram muito para uma articulação potente que cumpriu
um papel fundamental no momento da emergência sanitária do Covid 19.
Em Revisitando o Cultura Viva e os pontos de cultura, João Guerreiro parte dos
debates sobre a criação do Ministério da Cultura trazendo o debate sobre alternativas
às políticas de fomento direto e indiretos para o campo cultural procurando demonstrar
que o caráter excludente dessas políticas não está desatrelado do perfil conservador
dos grupos que privatizam o Estado brasileiro. Com isso busca demonstrar o papel
inovador, inclusivo e de alargamento desse mesmo Estado a partir do Programa
Cultura Viva, sem deixar de apontar as necessidades de aperfeiçoamento do
programa.
O tema trazido que artigo seguinte observa-se que nos últimos quinze anos a
pauta da cidadania cultural das pessoas com deficiência tem desafiado as políticas
públicas de cultura à efetivação desse direito, de forma emancipatória e
anticapacitista. Em Acessibilidade Cultural de Base Comunitária - Desafios para o
Programa Cultura Viva, assinado por Patrícia Silva Dorneles e Claudia Reinoso Araújo
de Carvalho, as autoras têm como objetivo refletir sobre o contexto da pauta da
acessibilidade cultural para pessoas com deficiência. Discutem iniciativas para
qualificar a agenda de direito cultural dessa população, bem como estratégias para
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
27
comprometer os diferentes agentes do campo da cultura com a qualificação do capital
cultural das pessoas com deficiência.
O artigo destaca a parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro -
UFRJ - e o Ministério da Cultura MinC, entre 2013 e 2019, a partir das vagas
ofertadas aos Pontos de Cultura no Curso de Especialização em Acessibilidade
Cultural - CEAC - e outras ações que atuam na sensibilização dessas iniciativas de
base comunitária, na agenda da cidadania cultural das pessoas com deficiência.
Carolina Freitas e Juliana Caetano da Cunha apresentam em A dimensão
econômica solidária na Política Nacional Cultura Viva um debate sobre a economia
da cultura a partir de experiências culturais comunitárias do estado de Santa Catarina,
com ênfase em suas características organizacionais e considerando a problemática
do desenvolvimento e das contradições da cultura como política de desenvolvimento
e da cultura como commodity. Igualmente, buscam identificar elementos que
compõem a construção da Política Nacional de Cultura Viva fundamentando-se nos
princípios da economia solidária, na perspectiva comunitária, na produção e
articulação em rede como estratégia emancipatória para a cultura.
Em A Rua Como Palco de Cultura Viva: Entrevista com Alexandre Santini,
Miriane Peregrino apresenta a relação do entrevistado com o teatro de rua, discutindo
o conceito de cultura viva e o contexto da produção cultural durante a pandemia de
2020.
O artigo de Alexandre Barbalho, Ernesto Gadelha e Alexandre Fleming Vale é
intitulado Cultura Viva e seus desdobramentos: uma avaliação das Escolas Livres.
Nele, os autores analisam o desdobramento da Política Nacional de Cultura Viva em
outros programas tendo como foco a ação “Escolas Livres da Cultura” implementada
pelo Governo do Ceará e observando os elementos programáticos comuns e a
atuação prática dessas organizações. A pesquisa tem um vetor avaliativo e para tanto,
além de pesquisa bibliográfica e documental, aplicou-se questionário com gestores
das instituições e precedeu-se a um estudo de caso, o da Edisca.
Em Cultura Viva entre o emergencial e o emergente: O mapeamento da Rede
Mineira de Pontos de Cultura, Luana Vilutis, José Márcio Barros e Ana Paula do Val
se baseiam nos dados gerados pelo Mapeamento e Diagnóstico realizado pelo
Observatório da Diversidade Cultural-ODC junto à Rede Mineira de Pontos de Cultura
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura - ISSN 2237-1508
Niterói/RJ, Ano 14, n. 26, mar. 2024.
www.periodicos.uff.br/pragmatizes
28
de Minas Gerais em 2021. Apresentam de forma geral a metodologia e uma breve
caracterização dos Pontos de Cultura de MG, no que tange suas institucionalidades,
atuações, distribuição territorial e infraestruturas e evidenciam duas dimensões que
apontam como parecem emblemáticas desta realidade, simultaneamente regional e
nacional: a vitalidade econômica dos Pontos de Cultura e a importância da Lei Aldir
Blanc I no fortalecimento da organização em rede de entidades culturais comunitárias.
Tem-se assim, retomados neste dossiê importantes elementos tanto de análise
prospectiva como estimuladores para se refletir e retomar pesquisas sobre o Cultura
Viva; enquanto política pública que estimula a participação social dos agentes
culturais dos pontos de cultura e que caminha lado a lado com conceitos como
Economia da cultura e economia solidária; Desenvolvimento e Acessibilidade Cultural;
Direitos e Cidadania Culturais.
Os editores do dossiê Deborah Rebello Lima, da UFPR e Luiz Augusto F.
Rodrigues, da UFF somam aos oito artigos aqui apresentados, duas entrevistas com
importantes gestores da política pública de Cultura Viva: Célio Turino e Márcia
Rollemberg.
Tem-se, assim, expressivo aporte sobre o Cultura Viva, seja sua trajetória,
exemplos de desdobramentos territoriais, seu transbordamento de fronteira pela
América Latina e a potencialização dos investimentos financeiros nos tempo atuais
com vinculações da Política Nacional Aldir Blanc na Política Nacional de Cultura Viva.