Frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães atendidos no Hospital Veterinário da UFMT (Sinop/MT), risco de sensibilização de cães DEA 1 negativos e da ocorrência de reação transfusional hemolítica por ocasião de uma segunda transfusão de sangue

Autores

  • Adriana Alonso Novais
  • Helena de Freitas Magron
  • Alessandra Kataoka
  • Darlan Henrique Canei
  • Jeana Pereira da Silva
  • Ana Lúcia Vasconcelos

Palavras-chave:

tipagem sanguínea canina, imunohematologia, medicina transfusional

Resumo

Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue. 

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Publicado

2019-09-20

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária