Cardiomiopatia dilatada em cães: revisão de literatura

Autores

  • Claudine Botelho de Abreu Universidade Federal de Lavras
  • Ruthnea Aparecida Lazaro Muzzi Universidade Federal de Lavras
  • Luiz Eduardo Duarte de Oliveira Universidade Federal de Lavras
  • Mariana de Resende Coelho Universidade Federal de Lavras
  • Lorena Lorraine Alves Furtado Universidade Federal de Lavras
  • Larissa Aparecida de Cassia Silva Universidade Federal de Lavras
  • Paula de Melo Arruda Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

arritmias, dilatação, disfunção miocárdica, insuficiência cardíaca, morte

Resumo

A presente revisão tem por objetivo aprimorar o conhecimento sobre Dilated Cardiomyopathy (DCM) em cães, visando à compreensão dos aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento.  A DCM é caracterizada por dilatação ventricular, disfunção sistólica e arritmias que podem culminar em insuficiência cardíaca e morte. É a segunda cardiopatia mais frequente em cães, acometendo principalmente animais de grande porte e machos. A etiologia é idiopática, mas alguns genes associados à doença já foram identificados. A manifestação clínica é dividida basicamente em estágios oculto e sintomático. O estágio oculto é caracterizado pela presença de alterações elétricas e/ou morfológicas e ausência de sinais clínicos. Os cães podem apresentar o estágio oculto longo até o desenvolvimento de insuficiência cardíaca de forma aguda ou morte súbita. O estágio sintomático é definido pela presença de insuficiência cardíaca esquerda ou biventricular. O diagnóstico somente é confirmado por meio de ecocardiograma e/ou Holter.  Estes exames são considerados padrão-ouro, uma vez que apresentam alta sensibilidade na identificação precoce da doença. Cães de raças predispostas devem ser monitorados anualmente a partir dos três anos de idade. O tratamento tem o intuito de minimizar os efeitos da insuficiência cardíaca, sendo instituído de acordo com a fase em que o animal se encontra. O prognóstico após início dos sinais clínicos é desfavorável. Alguns fatores podem influenciar a sobrevida de forma positiva ou negativa. A realização de exames periódicos é de grande importância para obter o diagnóstico precoce e intervir de maneira a retardar a progressão da doença. 

Downloads

Biografia do Autor

  • Claudine Botelho de Abreu, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Ruthnea Aparecida Lazaro Muzzi, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Luiz Eduardo Duarte de Oliveira, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Mariana de Resende Coelho, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Lorena Lorraine Alves Furtado, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Larissa Aparecida de Cassia Silva, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.
  • Paula de Melo Arruda, Universidade Federal de Lavras
    Setor de Clinica Medica de Pequenos Animais. Departamento de Medicina Veterinaria.

Downloads

Publicado

2019-09-20

Edição

Seção

Revisão de Literatura