Soropositividade para Leptospira sp. e sorogrupos predominantes em cães do Pantanal Brasileiro

Autores

  • Maria Lúcia Spanga Universidade de Cuiabá (UNIC)
  • Diego Figueiredo da Costa Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Sérgio Santos de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Andréia Lima Tomé Melo Universidade de Cuiabá (UNIC) https://orcid.org/0000-0001-7329-4255
  • Daniel Moura de Aguiar Universidade Federal de Mato Grosso
  • Lázaro Manoel de Camargo Universidade de Cuiabá (UNIC)

Palavras-chave:

Anticorpos, Leptospirose, Soroaglutinação Microscópica, Brasil

Resumo

Em face à grande importância que a leptospirose possui no contexto sanitário mundial, tanto no aspecto humano como animal, este estudo teve por objetivo realizar a pesquisa de anticorpos anti-Leptospira sp. pela técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM) em 429 amostras de soros de cães provenientes de quatro municípios (Poconé/MT, Santo Antônio de Leverger/MT, Barão de Melgaço/MT e Corumbá/MS) localizados na região do Pantanal Brasileiro, bem como foram verificadas possíveis associações entre os resultados dos exames sorológicos e respostas aos questionários epidemiológicos aplicados aos proprietários. Do total de cães avaliados pela SAM (título ≥100), verificou-se que 34 (7,93%; IC 95%: 5,63%-11,00%) cães tinham anticorpos antiLeptospira sp. Os títulos encontrados variaram entre 100 e 1600 e todos os municípios analisados tinham cães sororreagentes ao agente pesquisado. O sorogrupo reator mais frequente foi o Icterohaemorrhagiae, seguido pelo Australis. Por outro lado, foram observadas menores proporções de cães reagentes aos sorogrupos Tarassovi, Hebdomadis, Autumnalis e Grippotyphosa. As variáveis associadas com a ocorrência de leptospirose foram habitat rural (P<0,01) e área alagável (P=0,01). Estes resultados demonstram que os cães da região pantaneira tiveram contato com agentes do gênero Leptospira, o que representa uma informação relevante para a saúde pública local devido à importância zoonótica da doença. 

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Biografia do Autor

Maria Lúcia Spanga, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociência Animal; Universidade de Cuiabá (UNIC); Cuiabá; Mato Grosso; Brasil.

Diego Figueiredo da Costa, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária (UAMV); Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Patos; Paraíba; Brasil.

Sérgio Santos de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária (UAMV); Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Patos; Paraíba; Brasil.

Andréia Lima Tomé Melo, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociência Animal; Universidade de Cuiabá (UNIC); Cuiabá; Mato Grosso; Brasil.

Daniel Moura de Aguiar, Universidade Federal de Mato Grosso

Faculdade de Medicina Veterinária; Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Cuiabá; Mato Grosso; Brasil.

Lázaro Manoel de Camargo, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociência Animal; Universidade de Cuiabá (UNIC); Cuiabá; Mato Grosso; Brasil.

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Publicado

2019-09-20

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva