Aspectos clínicos, laboratoriais e tratamento da leucemia mieloide crônica em cão– relato de caso

Auteurs

  • Andrea Ariane Matias Soares Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-9960-5784
  • Renan Bonrruque Groxco de Lima Universidade Federal do Paraná
  • Giovana Scuissiatto de Souza Universidade Federal do Paraná
  • Gabriela Oliveira da Paz Augusto Pinto Universidade Federal do Paraná
  • Olair Carlos Beltrame Universidade Federal do Paraná
  • Sabrina Marin Rodigheri
  • Rosângela Locatelli Dittrich Universidade Federal do Paraná
  • Simone Tostes Oliveira Stedile Universidade Federal do Paraná

Mots-clés :

anemia, medula óssea, neoplasia hematopoiética, quimioterapia

Résumé

O objetivo deste relato é apresentar o caso clínico de uma cadela, sem raça definida, com cinco anos de idade, diagnosticada com leucemia mieloide crônica (LMC). As leucemias são neoplasias malignas que se originam de células precursoras da medula óssea e as consequências podem ser trombocitopenia, anemia, leucocitose persistente e presença de células neoplásicas no sangue. O tratamento de escolha envolve o uso de inibidores de tirosina quinase, porém este não pode ser usado neste caso. Dessa forma a cadela recebeu diferentes protocolos quimioterápicos que incluíram inicialmente hidroxiureia, citarabina, doxorrubicina e prednisona. Devido a remissão parcial dos sinais clínicos e a resposta terapêutica pouco duradoura a essas medicações o protocolo foi alterado para quimioterapia metronômica com clorambucil. O uso desses quimioterápicos não foram eficazes em reduzir a leucocitose e controlar a anemia e trombocitopenia da paciente, devido a ocorrência do surgimento de células imaturas no sangue e resistência aos quimioterápicos. Na ausência da crise e da possibilidade do uso dos inibidores de tirosina quinase, a hidroxiureia permanece sendo o quimioterápico de eleição. O animal apresentou sobrevida de 210 dias, devido a leucocitose e anemia severas pouco responsivas ao protocolo terapêutico utilizado e o surgimento no hemograma de precursores neutrofilicos que ocorreu 46 dias após ao início do tratamento com hidroxiureia.

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Biographies des auteurs

  • Andrea Ariane Matias Soares, Universidade Federal do Paraná
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná
  • Renan Bonrruque Groxco de Lima, Universidade Federal do Paraná
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná
  • Giovana Scuissiatto de Souza, Universidade Federal do Paraná

    Residência multiprofissional em Medicina Veterinária, UFPR, Curitiba/Paraná - Brasil

  • Gabriela Oliveira da Paz Augusto Pinto, Universidade Federal do Paraná

    Residência multiprofissional em Medicina Veterinária, UFPR, Curitiba/Paraná - Brasil

  • Olair Carlos Beltrame, Universidade Federal do Paraná

    Técnico do Laboratório de Patologia Clínica da Universidade Federal do Paraná, Curitiba/Paraná – Brasil

  • Sabrina Marin Rodigheri
    Professora substituta do departamento de Medicina Veterinária da UFPR - Curitiba
  • Rosângela Locatelli Dittrich, Universidade Federal do Paraná

    Departamento de Medicina Veterinária, UFPR, Curitiba/Paraná - Brasil

  • Simone Tostes Oliveira Stedile, Universidade Federal do Paraná

    Departamento de Medicina Veterinária, UFPR, Curitiba/Paraná - Brasil

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Publiée

2020-12-09

Numéro

Rubrique

Clínica Médica e Cirúrgica