Comparação entre os resultados da urinálise e dosagens bioquímicas urinárias de amostras de urina coletadas pelas técnicas de cistocentese guiada por ultrassom e sondagem uretral em cães

Autores

  • KAMILA TEIXEIRA PANDOLFI Universidade Federal do Espírito Santo
  • LARISSA MARCHIORI SENA Universidade Federal do Espírito Santo
  • RONALDO EUGÊNIO DE OLIVEIRA Universidade Federal do Espírito Santo
  • SILAS GARCIA GIORI Universidade Federal do Espírito Santo
  • LENIR CARDOSO PORFÍRIO Universidade Federal do Espírito Santo
  • GRAZIELA BARIONI Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

cateterismo, microalbuminúria, proteinúria

Resumo

Objetivou-se no presente estudo comparar as técnicas de coleta de urina via sondagem uretral e cistocentese guiada por ultrassom, afim de verificar se o método de coleta pode influir nos resultados laboratoriais. Foram utilizados 12 cães machos, sem histórico de enfermidades, dos quais coletou-se cinco mililitros (mL) de urina via sondagem uretral e cinco mL via cistocentese guiada por ultrassom, ambas no mesmo momento. Posteriormente foi realizada a análise física (cor, odor, densidade, turbidez), química (urobilinogênio, glicose, corpos cetônicos, bilirrubina, proteína, nitrito, pH, sangue e leucócitos) e sedimentoscopia (avaliação de 10 campos de luz, objetiva de 40x). Cilindros urinários, cristais, corpúsculos gordurosos, espermatozoides, bactérias e células vesicais foram classificados qualitativamente como: ausentes (0), discretos (1), moderados (2) e intensos (3). Hemácias, leucócitos, e células de descamação foram quantificadas a partir da média dos campos analisados. As análises bioquímicas de microalbuminúria, creatinina e proteína total urinárias foram realizadas a partir do sobrenadante urinário, removido das amostras após centrifugação, e utilizados kits reagentes, conforme recomendação do fabricante, sendo a leitura em espectrofotômetro. Em todos os testes realizados os valores de p encontrados foram superiores 0,05 (p>0,05), excluindo-se a possibilidade de haver diferenças significativas dos resultados laboratoriais obtidos pelas duas formas de coleta.

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Biografia do Autor

LARISSA MARCHIORI SENA, Universidade Federal do Espírito Santo

Médica Veterinária pela Universidade Federal do Espírito Santo (2014), Mestre em ciências veterinárias pela Universidade Federal do Espírito Santo. Ministrou a disciplina, de Obstetrícia Veterinária na Universidade Federal do Espírito Santo como professora substituta no semestre de 2016/2. Atualmente é médica veterinária residente na área de patologia clínica no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Espírito Santo.

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Publicado

2021-08-10

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária