Uso da túnica vaginal canina conservada em glicerina a 98% como curativo biológico no tratamento de feridas cutâneas produzidas em ratos Wistar

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Resumo

Na procura por material alternativo no tratamento de feridas cutâneas, buscou-se com este estudo avaliar o comportamento da túnica vaginal canina conservada em glicerina a 98% como curativo biológico no tratamento de feridas cutâneas provocadas experimentalmente em ratos. Foram utilizados 16 ratos Wistar, nos quais foram induzidas experimentalmente duas lesões cutâneas na região dorsal, sendo uma cranial e a outra caudal. Uma ferida serviu de controle, a qual não recebeu tratamento, a outra recebeu a túnica vaginal recobrindo toda extensão da lesão. A seleção de qual das feridas, cranial ou caudal, iria receber a membrana foi feita de forma aleatória. Os animais foram distribuídos em quatro grupos de igual número para análises clínicas, macroscópicas e histológicas decorridos três, sete, 14 e 21 dias de pós-operatório. Na avaliação clínica e macroscópica pode-se observar que o processo de reparação teve evolução semelhante tanto no grupo controle quanto no grupo membrana. Na análise histopatológica foi constatada grande quantidade de infiltrado inflamatório nos períodos iniciais, no entanto, decorridos 21 dias, a epiderme já se encontrava reparada, e em todos os momentos foi observada maior presença de tecido conjuntivo no grupo membrana, sugerindo maior precocidade na cicatrização. Deste modo, concluiu-se que a túnica vaginal canina pode ser utilizada como nova alternativa no tratamento de feridas cutâneas.

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Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica