Desordens hiperostóticas em American Bully

Autores

  • Fabio Santos Uninga
  • Anaisa de Lima Grapiglia Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Laboratório de Imaginologia e Cardiologia Veterinária, Palotina, Paraná, Brasil
  • Camila Leite Rodrigues Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Clínica Médica de Pequenos Animais, Palotina, Paraná, Brasil.
  • Cibele da Costa Palhari Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Laboratório de Imaginologia e Cardiologia Veterinária, Palotina, Paraná, Brasil.
  • Danielle Mara Lopes Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Laboratório de Anestesiologia Veterinária, Palotina, Paraná, Brasil.
  • Flavio Shigueru Jojima Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Docente. Departamento de Ciências Veterinárias, Palotina, Paraná, Brasil.
  • Laura Formighieri de Noronha Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Laboratório de Imaginologia e Cardiologia Veterinária, Palotina, Paraná, Brasil
  • Lilian Freire Lima Carneiro Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Laboratório Clínico Veterinário, Palotina, Paraná, Brasil.
  • Marilene Machado Silva
  • Olicies da Cunha Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, Docente. Departamento de Ciências Veterinárias, Palotina, Paraná, Brasil.

Resumo

O complexo de desordens hiperostóticas é uma condição rara e autolimitante, que tem as mesmas características histopatológicas, que cursa com proliferação óssea de caráter não neoplásico. Acomete cães jovens de raças distintas, com variabilidade quanto ao tipo de proliferação óssea e quanto aos ossos acometidos. O complexo é composto pela osteopatia craniomandibular, hiperostose da calota craniana e osteodistrofia hipertrófica. Podendo estar presente nos ossos da calota craniana, mandíbulas, coluna cervical e esqueleto apendicular. O presente relato, descreveu o quadro de uma cadela, da raça American Bully, não castrada, três meses de idade, que foi atendida com queixa de aumento de volume doloroso das mandíbulas, hiporexia e sialorreia há 15 dias, apresentando ao exame físico, amplitude de movimento diminuída e sensibilidade dolorosa da articulação temporomandibular, espessamento firme bilateral do crânio em região de fossa temporal, espessamento palpável de consistência firme das mandíbulas e crepitação respiratória. Após avaliação clínica e realização de exames complementares, chegou-se ao diagnóstico presuntivo, de complexo de desordens hiperostóticas. Foi instituído como conduta terapêutica o suporte analgésico, sendo eficaz para a manutenção das necessidades fisiológicas até a paciente alcançar a fase adulta. O prognóstico para esta paciente foi considerado bom, uma vez que não havia indícios de anquilose da articulação temporomandibular e/ou manifestações neurológicas.  

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Publicado

2023-04-20

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica