Padronização de um ELISA indireto a partir da utilização de uma proteína de superfície do vírus da anemia infecciosa equina como antígeno para o diagnóstico dessa enfermidade

Autores

  • Kaique Santos da Silva
  • Bruno Passos Fernandes UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
  • Robson Bahia Cerqueira

Palavras-chave:

Teste imunoenzimático, Lentivirus, AIE

Resumo

A anemia infecciosa equina é uma importante enfermidade que acomete os equídeos em todo o mundo, se apresentando de forma aguda, crônica e assintomática causando grandes prejuízos para a economia tanto para criadores que vivem do trabalho desses animais quantos aos criadores que investem no melhoramento das raças, impedindo o acesso ao mercado tanto nacional quanto internacional. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento considera o IDGA como teste oficial para diagnóstico dessa enfermidade, porém essa técnica é demorada e muita vez acaba sendo subjetiva, dependendo da experiencia particular de cada Laboratorista. Além de não conseguir detectar animais no início da infecção. Logo, a necessidade de se buscar novas técnicas como o ELISA indireto que aperfeiçoem o tempo de análise dos resultados, facilita a automação e obtém resultados confiáveis. O estudo realizado teve como objetivo padronizar uma técnica de ELISA indireto utilizando uma proteína de envelope viral GP90 como antígeno para diagnóstico da anemia infecciosa equina. Avaliando o desempenho do teste a partir da sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo. Os valores obtidos foram: 91,11%, 93,33%, 91,11% e 93,33% respectivamente. Concluiu-se que o teste apresenta bom desempenho, além da possibilidade de detectar amimais positivos no início da infecção.

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Publicado

2023-04-20

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária