Detecção de Anaplasma platys, Ehrlichia canis e Babesia spp. em cães atendidos em clínica da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
achados hematológicos, anaplasmose, babesiose, hemoparasitos, erliquioseResumo
O presente estudo teve como objetivo detectar por meio da PCR a frequência de Ehrlichia canis, Babesia spp. e Anaplasma platys em cães, relacionando a prevalência dos achados hematológicos aos resultados positivos pela PCR. Foram avaliadas 209 amostras de sangue de cães atendidos em clínica veterinária particular do município de Queimados, RJ, Brasil, no período de julho a outubro de 2014. Foram realizados hemograma completo e extração de DNA para técnica de PCR. Do total de 209 animais, 19,1% (40/209) animais apresentaram resultado positivo para hemoparasitos pela técnica de PCR. Destes, 52,5% (21/40) foram positivos para E. canis, 27,5% (11/40) positivos para Babesia spp. e 10% (4/40) positivos para A. platys. Quatro animais (1,91%), dos 209 testados, foram positivos para pelo menos dois agentes, caracterizando assim coinfecção. Dos 40 cães positivos para algum dos agentes testados, 25 (62,5%) estavam trombocitopênicos. Ou seja, 15 cães (37,5%) reagiram positivos para hemoparasitos, mas não apresentavam trombocitopenia. A anemia foi um achado comum, sobretudo nas infecções por Babesia spp., 100% (11/11) e E. canis, 90,5% (19/21). A técnica de PCR foi um importante método diferencial na detecção das principais hemoparasitoses caninas, juntamente com os achados clínicos e hematológicos para o diagnóstico preciso da infecção em questão.