Mercúrio total em pescado marinho do Brasil

Autores

  • Micheli da Silva Ferreira Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal – UFF. Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense
  • Eliane Teixeira Mársico Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal – UFF. Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense
  • Aguinaldo Nepomuceno Marques Junior Departamento de Biologia Marinha – Instituto de Biologia - Universidade Federal Fluminense.
  • Sérgio Borges Mano Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal – UFF. Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense
  • Sérgio Carmona São Clemente Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal – UFF. Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense
  • Carlos Adam Conte Junior Programa de Pós-Graduação em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal – UFF. Faculdade de Veterinária - Universidade Federal Fluminense

Resumo

 

O mercúrio (Hg) é um metal traço de relevância na área de alimentos em função da alta toxicidade, dos altos níveis de absorção e baixas taxas de excreção, sendo acumulado na cadeia alimentar, atingindo o homem, a partir do consumo de pescado, podendo representar risco à saúde humana. Considerando esses fatores, o objetivo deste estudo foi traçar um perfil do grau de contaminação mercurial em atum in natura (Thunnus albacares) e em conserva (Thunnus sp.), Meca (Xiphias gladius), corvina (Micropogonias furnieri), peixe-espada (Thichiurus lepturus), camarão (Litopenaeus vannamei) e raia (Pteroplatytrygon violacea). Os maiores teores médios de Hg foram observados nas amostras de Meca (0,393 + 0,637 μg.g-1), seguido pela raia (0,224 + 0,074 μg.g-1), atum in natura (0,187 + 0,112 μg.g-1), atum em conserva (0,169 + 0,122 μg.g-1), corvina (0,124 + 0,054 μg.g-1), peixe-espada (0,078 + 0,034 μg.g-1) e camarão (0,058 + 0,023 μg.g-1). Considerando a amostragem de Meca (n=83), 2,4% ultrapassou o limite máximo recomendado para peixes predadores pela legislação nacional. Concluiu-se que, dependendo da frequência de consumo, com exceção do camarão, estas espécies podem constituir risco à saúde humana.

 

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Publicado

2012-07-12

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal