Soroprevalência de anticorpos anti-alfavírus em equídeos em um surto de encefalite equina, Paraíba, 2009

Autores

  • Francisco Anilton Alves Araújo MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • Maria Auxiliadora Andrade UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOIÁS
  • Valéria Sá Jayme UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOIÁS
  • Arthur Levantezi Santos MINISTERIO DA SAÚDE
  • Alessandro Pecego Martins Romano MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • Daniel Garkauskas Ramos MINISTERIO DA SAUDE
  • Elenice Maria Sequetin Cunha INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO
  • Milene Silveira Ferreira MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • Maria do Carmo Unold Custódio Souza Lara INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO
  • Eliana Monteforte Cassaro Villalobos
  • Livia Caricio Martins MINISTERIO DA SAÚDE

Resumo

Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência de anticorpos inibidores da hemaglutinação para alfavírus em equinos investigados durante um surto ocorrido na Paraíba, em 2009, bem como comparar os resultados obtidos para o vírus da Encefalite Equina do Leste (EEE) mediante uso das técnicas de inibição de hemaglutinação e de soroneutralização em microplacas. Foi realizada coleta de sangue em 182 equídeos, distribuídos em 15 municípios da região oeste da Paraíba, onde existia relato da doença e/ou morte de equinos. Observou-se uma prevalência pré-teste para Encefalite Equina do Leste de 12,8%, prevalência real de 63,7% e prevalência aparente de 54,3%. Quando comparados os resultados obtidos no teste de inibição de hemaglutinação com o de soroneutralização, observou-se uma sensibilidade de 77,6% e especificidade de 86,4% no primeiro teste. Os valores preditivos positivos e negativos foram de 90,9% e 68,7%, respectivamente. O estudo revelou um grande número de animais infectados e sem manifestação clínica aparente.  Os resultados do teste de inibição de hemaglutinação associados as informações clínicas, epidemiológicas e ao diagnóstico virológico (detecção de genoma viral) foram capazes de confirmar a epizootia na área e demonstram que esta técnica pode ser recomendada como de triagem em inquéritos sorológicos desta natureza pela elevada sensibilidade e especificidade do teste.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Anilton Alves Araújo, MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COORDENAÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

 

Maria Auxiliadora Andrade, UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOIÁS

Universidade Federal de Goias

 Escola de Veterinária

 

Valéria Sá Jayme, UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOIÁS

Universidade Federal de Goias

 Escola de Veterinária

Arthur Levantezi Santos, MINISTERIO DA SAÚDE

Ministério da Saúde

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COORDENAÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

 UNIDADE DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES

Alessandro Pecego Martins Romano, MINISTÉRIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COORDENAÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

 

Unidade de Doenças Transmitidas por Vetores

Daniel Garkauskas Ramos, MINISTERIO DA SAUDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COORDENAÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

 

Unidade de Doenças Transmitidas por Vetores

Elenice Maria Sequetin Cunha, INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO

INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO

 SETOR DE ARBOVIROSES

Milene Silveira Ferreira, MINISTÉRIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

 INSTITUTO EVANDRO CHAGAS

Maria do Carmo Unold Custódio Souza Lara, INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO

INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO

 SETOR DE ARBOVIROSES

Eliana Monteforte Cassaro Villalobos

INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO

 SETOR DE ARBOVIROSES

Livia Caricio Martins, MINISTERIO DA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

INSITITUTO EVANDRO CHAGAS

Downloads

Publicado

2012-07-25

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva