Teor de CLA em leites produzidos em diferentes regiões do Estado do Rio Grande do Sul

Autores

  • Gitane Fuke Universidade Federal de Santa Maria
  • José Nörnberg Universidade Federal de Santa Maria
  • Isadora Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria
  • Mariana Novack Universidade Federal de Santa Maria
  • Aline Bezerra Universidade Federal de Santa Maria
  • Ana Paula Souza

Resumo

Diversos fatores afetam a qualidade do leite dentro de uma propriedade leiteira, muitas alterações são responsáveis pelas variações
da qualidade nutricional do leite. Portanto, objetivou-se determinar o teor de ácidos graxos e o de ácido linoleico conjugado, em
leites produzidos em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Amostras de leite foram obtidas em três diferentes laticínios do Rio
Grande do Sul, situados nas regiões do Noroeste, Norte e Sul, produzidas nas diferentes regiões e estações climáticas, do ano
de 2010 e que são comercializadas na cidade de Santa Maria/RS. O perfil de ácidos graxos e de ácido linoleico conjugado foi
determinado por cromatografia gasosa. O principal ácido graxo insaturado foi o oleico (18:1n9c). O teor de ômega-3 foi maior no
inverno (0,75%) e o teor de ômega-6 presente no leite foi maior na estação do verão para as regiões Norte e Noroeste. A razão
ω-6/ω-3 variou de 3:1 a 5:1 com relação às médias observadas neste estudo. Os níveis de ácido linoleico conjugado no leite
aumentaram nas estações da primavera e do inverno, com média de 10,13 mg. O conteúdo CLA de leites produzidos na região
Sul do Brasil possuem valores superiores aos relatados para os produtos lácteos de países em climas temperados.

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Publicado

2012-08-20

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal