Ramos principais da artéria celíaca no gato doméstico: estudo aplicado à pesquisa experimental e a prática cirúrgica

Autores

  • Bárbara Xavier Silva UFRRJ
  • Magno Santos Roza UFRRJ
  • Marcio Antonio Babinski UFF
  • Helcimar Barbosa Palhano UFRRJ
  • Paulo Oldemar Scherer UFRRJ
  • Marcelo Abidu Figueiredo UFRRJ

Resumo

O conhecimento das variações anatômicas é importante para procedimentos cirúrgicos e radiológicos e tem um significado prático e teórico para a pesquisa experimental e a prática cirúrgica em animais domésticos. O objetivo deste estudo foi descrever as ramificações principais da artéria celíaca em gatos. As dissecções foram realizadas em 30 cadáveres de gatos adultos, 15 machos e 15 fêmeas, com média do comprimento rostrossacral de 47,9 cm e 46,6 cm, respectivamente. Os gatos foram posicionados em decúbito lateral direito e feita uma incisão torácica para remoção da 6ª e 7ª costelas para canulação da porção descendente da aorta torácica. Em seguida, o sistema vascular foi lavado com solução salina, fixado com solução de formaldeído a 10% e preenchidos com solução de Petrolátex S-65 corado. Após cinco dias imersos em solução de formaldeído a 10%, todos os animais foram lavados em água corrente. A artéria celíaca e seus ramos proximais foram dissecados in situ. Nas fêmeas o tronco gastrolienal foi o arranjo morfológico predominante (53,3%) com comprimento médio de 0,31 cm. Nos machos, a trifurcação clássica da artéria celíaca foi o arranjo morfológico predominante (53,3%). Não foi observada relação entre o comprimento da artéria celíaca, lienal, gástrica esquerda e hepática em função do comprimento rostrossacral. O número de artérias gástricas, ramificações principais da artéria lienal, independem do sexo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara Xavier Silva, UFRRJ

PPG em Medicina Veterinária – Patologia e Ciências Clinicas

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Magno Santos Roza, UFRRJ

Curso de Graduação em Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Marcio Antonio Babinski, UFF

Departamento Morfologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói – RJ, Brasil

Helcimar Barbosa Palhano, UFRRJ

Área de Anatomia Animal, Departamento de Biologia Animal, Instituto de Biologia

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica – RJ 23890-000, Brasil

Paulo Oldemar Scherer, UFRRJ

Área de Anatomia Animal, Departamento de Biologia Animal, Instituto de Biologia

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica – RJ 23890-000, Brasil

Marcelo Abidu Figueiredo, UFRRJ

Área de Anatomia Animal, Departamento de Biologia Animal, Instituto de Biologia

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica – RJ 23890-000, Brasil

Downloads

Publicado

2012-11-15

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica