Esplenose em canino: relato de caso

Autores

  • Tábata Maués Universidade Federal Fluminense
  • Carolina Bistritschan Israel
  • Ana Paula Vieira Alvim
  • Maria de Lourdes Gonçalves Ferreira

Palavras-chave:

Baço, cão, ectópico, esplenectomia

Resumo

A esplenose consiste na autoimplantação de tecido esplênico ectópico, que ocorre após um trauma ou uma cirurgia esplênica. Foi descrita em cães e humanos pela primeira vez em 1883 e 1896, respectivamente. Essa condição é tida como rara, uma vez que são encontrados poucos relatos em literatura humana e veterinária. Uma cadela, sem raça definida [S.R.D.], 6 anos de idade foi atendida no setor de cirurgia do Hospital Universitário de Medicina Veterinária Professor Firmino Mársico Filho da Universidade Federal Fluminense [HUVET-UFF] com diagnóstico ultrassonográfico de hidronefrose unilateral esquerda e aumento de volume uterino, sugestivo de piometra. Diante da apresentação ultrassonográfica, optou-se por realizar uma laparotomia para nefrectomia esquerda e ovario-histerectomia [OH]. Durante a laparotomia foram observadas deformidades esplênicas e múltiplos focos de tecido avermelhado a enegrecido em omento e ligamento uterino.  O material foi retirado, fixado em formol neutro a 10% e tamponado com fosfato e processado pela técnica rotineira de inclusão em parafina, seccionado, corado pela técnica da Hematoxilina-Eosina [HE] e analisado histopatologicamente. O exame histopatológico concluiu hematopoiese extramedular em baço e esplenose. Pôde-se concluir que a esplenose pode ser um achado incidental durante uma laparotomia exploratória e frequentemente é oriundo de trauma esplênico. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de esplenose em uma cadela com hidronefrose e metrite supurativa.

 

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Publicado

2013-04-25

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica