Osteotomia de nivelamento do platô tibial no tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial – estudo clínico em cães

Autores

  • Renato Moran Ramos Pós-graduação em Ciência Animal (Mestrado) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF. Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes.
  • Mônica Jorge Luz Pós-graduação em Ciência Animal (Mestrado) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF. Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes.
  • Daniela Fantini Vale Pós-graduação em Ciência Animal (Mestrado) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF. Av. Alberto Lamego, 2000, Parque Califórnia, Campos dos Goytacazes.
  • Giseli dos Santos Ferreira Pós-graduação em Ciência Animal (Doutorado) – UENF.
  • Gabriela Machado Médica-veterinária autônoma.
  • Antonio Filipi Braga da Fonseca Departamento de Fisiologia e Farmacologia – UFF.
  • André Lacerda de Abreu Oliveira Departamento de Cirurgia de Pequenos animais – UENF.

Palavras-chave:

osteotomia, ligamento cruzado cranial, cão

Resumo

A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCC) é a causa comum de claudicação no membro pélvico em cães. Estudosrecentes demonstram que o ângulo de inclinação do platô tibial está associado à RLCC. A partir dessa descoberta,desenvolveu-se a técnica de osteotomia e nivelamento do platô tibial (TPLO). A técnica consiste na osteotomia, rotação eestabilização da porção proximal da tíbia, alterando a mecânica da articulação, neutralizando o impulso tibial cranial. Aproposta do presente estudo é revisar a técnica de TPLO, enfatizando o procedimento, técnica cirúrgica, cuidados pósoperatóriose complicações. O grupo estudado era composto de 40 cães. Dezessete pacientes apresentaram RLCC nomembro pélvico esquerdo e 23 no membro pélvico direito. Os ângulos do platô tibial variaram de 16o – 36o. Trinta animais(75%) voltaram a apoiar o membro operado nos primeiros sete dias, enquanto seis animais (15%) apoiaram até o 15o dia,um animal (2,5%) apoiou até o 21o dia e outro (2,5%) até o 28o dia. Três animais (7,5%) apresentaram complicações pósoperatórias,sendo elas: deiscência de sutura, fratura tibial, falha no implante. A técnica de TPLO mostrou-se eficaz notratamento de cães com diferentes pesos com RLCC. O apoio precoce do membro afetado ocorreu na maioria dos animais.As complicações encontradas, que envolviam o procedimento cirúrgico, puderam ser corrigidas.

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Publicado

2010-01-30

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica