Comparação de diferentes técnicas de sincronização da emergência da onda folicular visando a superovulação em bovinos

Autores

  • Rodrigo de Oliveira Fischdick Alunos do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Clínica e Reprodução Animal) da UFF.
  • Carlos Fernando Marins Rodrigues Gertec Embriões, SP.
  • Tânia Góes de Pinho Professores da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense
  • Felipe Zandonadi Brandão Professores da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense
  • Amanda dos Santos Cavalcanti Alunos do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Clínica e Reprodução Animal) da UFF.
  • Mariana Côrtes Boité Alunos do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Clínica e Reprodução Animal) da UFF.
  • Luiz Altamiro Nogueira Professores da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

bovinos, sincronização, onda folicular, superovulação

Resumo

Foram avaliadas quatro técnicas de sincronização da onda folicular em protocolos de superovulação. Para tal, foram utilizadas112 vacas doadoras, das raças Simental, Limousin e Red Angus, com escore corporal médio de 3,0. Os animais foramdivididos aleatoriamente em cinco grupos experimentais de acordo com o método de sincronização da emergência da ondafolicular. Foram realizadas 30 superovulações em cada grupo, considerando os seguintes protocolos: GI - grupo controle –animais superovulados entre o 8o e o 12o dia do ciclo estral (dia zero = estro); GII – animais que sofreram punção folicular no9o dia (dia 0 = estro) e início do tratamento superovulatório no 11o dia; GIII – animais que sofreram punção folicular em fasenão conhecida do ciclo estral, associada ao uso de um dispositivo intravaginal contendo progesterona (P4) e tratamentosuperovulatório iniciado 48h após a punção, GIV – animais que utilizaram implante intravaginal de progesterona colocadoem fase aleatória do ciclo estral, mantido por nove dias, associado à administração de 50 mg de P4 e de 2mg de benzoatode estradiol, sendo o tratamento superovulatório iniciado cinco dias após a colocação do dispositivo e GV – animais quereceberam implante intravaginal de P4 colocado em fase aleatória do ciclo estral e mantido por oito dias, associado àadministração de 50mg de P4 e 2mg de 17â-estradiol, sendo o tratamento superovulatório iniciado quatro dias após acolocação do dispositivo. Nos grupos I, II, III, IV e V o total de estruturas coletadas e de embriões viáveis foram, respectivamente(13,53±9,23 vs 13,87 ± 7,85 vs 18,70 ± 10,88 vs 9,03 ± 4,97 vs 13,60 ± 8,39) e (8,43±5,68 vs 8,27 ± 7,06 vs 10,47 ± 8,19 vs 5,37± 2,92 vs 7,23 ± 5,30). Os resultados observados no GIII foram superiores ao GI, GII, GIV e GV (P< 0,05), respectivamente. Osgrupos I, II e IV não apresentaram diferenças entre si (P> 0,05), enquanto o desempenho de GIV foi inferior (P<0,05). Osresultados permitem concluir que é possível sincronizar a emergência da onda folicular de vacas doadoras, com início dasuperovulação em qualquer momento do ciclo estral, e que o tratamento progestágeno associado à punção folicular ofereceos melhores resultados.

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Publicado

2009-09-30

Edição

Seção

Reprodução Animal