Embriões F1 (Hol X Gir) produzidos in vitro utilizados a fresco em rebanhos leiteiros comerciais e controlado

Autores

  • Isis Lustosa Goulart Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado) – Clínica e Reprodução Animal – Faculdade de Veterinária – Universidade Federal Fluminense – Rua Vital Brazil Filho, 64, CEP 24230-340, Niterói, RJ – Brasil.
  • Ademir de Moraes Ferreira EMBRAPA – Gado de Leite – Rua Eugênio do Nascimento, 610 – Dom Bosco – Juiz de Fora, MG.
  • Alessandra de Almeida Ramos SBDA, Centro de Criação de Animais de Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz.
  • João Henrique Moreira Viana EMBRAPA – Gado de leite – Juiz de Fora – MG.
  • Wanderlei Ferreira de Sá EMBRAPA – Gado de leite – Juiz de Fora – MG.
  • Luiz Sérgio Camargo EMBRAPA – Gado de leite – Juiz de Fora – MG.
  • Luiz Altamiro Garcia Nogueira Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado) – Clínica e Reprodução Animal – Faculdade de Veterinária – Universidade Federal Fluminense – Rua Vital Brazil Filho, 64, CEP 24230-340, Niterói, RJ – Brasil.

Palavras-chave:

F1 Holandês x Gir. fecundação in vitro, heterose, PGF2a.

Resumo

A importância do (F1) para o Brasil é notória, associando rusticidade e produtividade, porém é grande a dificuldade doprodutor em manter seu rebanho nesse grau de sangue. No laboratório da Embrapa Gado de Leite em Juiz de Fora, MGforam produzidos in vitro 266 embriões (F1), a partir de complexos cumulus-oócitos (CCO's) de vacas Gir puncionadas efecundadas com sêmen de touro Holandês. Destes, 53 embriões foram transferidos a fresco para receptoras de rebanhoscomerciais de uma Cooperativa da Zona da Mata, MG, enquanto 72 embriões foram inovulados em rebanho controlado daEmbrapa Campo Experimental de Coronel Pacheco. A produção de embriões F1 por fecundação in vitro apresentou taxa deprodução de blastocisto de 15,58%. A taxa de gestação obtida foi de 26,4% no rebanho comercial e 40,2% no rebanho daEmbrapa. Considerando-se o nascimento de 50% de machos e fêmeas, conclui-se que em rebanhos de 100 vacas seriamobtidas 13 fêmeas (13% de reposição) nos rebanhos comerciais e 20 fêmeas (20% de reposição) no rebanho da Embrapa.Foram muitas as dificuldades de operacionalização para o uso de dessa biotecnologia que requer um mínimo de escrituraçãozootécnica, controle sanitário, observação de cios e manejo reprodutivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2009-05-30

Edição

Seção

Reprodução Animal