Associação entre distúrbios reprodutivos e anticorpos anti-Brucella sp em cães atendidos em clínicas particulares da cidade de Maceió-AL

Autores

  • Wagnner José Nascimento Porto Professor de Parasitologia, Universidade Estadual de Alagoas, Av. Governador Luiz Cavalcante, s/n, Arapiraca, AL, CEP 57312-270
  • José Wilton Pinheiro Junior Professor Adjunto da Unidade Acadêmica de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Rinaldo Aparecido Mota Professor Associado do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, R. Dom Manoel de Medeiros, s/n - Dois Irmãos, Recife, PE. CEP 52171-900

Palavras-chave:

brucelose, epidemiologia, animais de companhia

Resumo

Objetivou-se com este estudo determinar a freqüência de aglutininas anti-B. canis e Brucella abortus, além de identificarpossíveis fatores de riscos associados à infecção em cães atendidos nas clínicas veterinárias da Cidade de Maceió, Alagoas.Foram utilizados 90 animais, sendo 28 machos e 62 fêmeas de diferentes raças e faixa etária variável. Para pesquisa deaglutininas anti-Brucella canis utilizaram-se as provas de imunodifusão em gel de agarose (IDGA) e imunodifusão com 2-mercaptoetanol (IDGA/2-ME) e para pesquisa de aglutininas anti-Brucella abortus utilizou-se o teste do Antígeno Acidificado(AAT). Dos 90 animais analisados quatro (4,4%) foram positivos no IDGA, dos quais três (75,0%) foram positivos ao IDGA/2-ME, enquanto um (25,0%) foi negativo. Ao teste do AAT nenhum animal foi soro-reagente. A análise de concordância entre ostestes utilizados foi K=0,851. Não foi observada associação significativa para as variáveis faixa etária (p=0,426) e sexo (p=0,678)e apenas a variável raça apresentou associação significativa para infecção por Brucella canis com resultado do odds ratio 0,04(p=0,025; IC 95% 0,00; 1,01). Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a infecção por Brucella canis ocorre naCidade de Maceió-AL e que medidas de controle e profilaxia devem ser empregadas para evitar a disseminação do agentepara criatórios livres da doença.

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Publicado

2008-01-30

Edição

Seção

Reprodução Animal