Detecção de ácido ocadaico em mexilhões Perna perna (LINNÈ, 1758) cultivados em fazenda de maricultura na baía de Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ

Autores

  • Aderbson J. Lourenço Biólogo, mestre.
  • Vanessa de M. Ferreira Oceanógrafa, mestre, professora substituta – Instituto de Biologia, UFRRJ.
  • Pedro Paulo de O. da Silva Médico-veterinário, doutor, professor adjunto – Instituto de Tecnologia de Alimentos, UFRRJ.
  • Carlos A. da R. Rosa Médico-veterinário, doutor, livre-docente – Instituto de Veterinária, UFRRJ.
  • Glória M. Direito Médica-veterinária, doutora, professora adjunta – Instituto de Veterinária, UFRRJ.
  • Gesilene M. de Oliveira Zootecnista, mestre.
  • Alexandre da S. de Miranda Biólogo, mestrando, Microbiologia Veterinária, UFRRJ.

Palavras-chave:

cultivo de mexilhão, baía de Ilha Grande, ácido ocadaico

Resumo

Este trabalho foi realizado na fazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande (Angra dos Reis,RJ). No outono de 2004, mexilhões (Perna perna) foram coletados para detectar a presença da ficotoxina ácido ocadaico (AO).Esta toxina pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis.Os mexilhões, ao se alimentarem destas microalgas, acumulam a toxina, principalmente em sua glândula digestiva(hepatopâncreas), desencadeando no ser humano a síndrome do Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM). A ficotoxinaAO é o principal responsável pela síndrome EDM, que é caracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, seforem consumidos moluscos contaminados com concentrações a partir de 48 mg AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco.Glândulas digestivas dos mexilhões coletados foram homogeneizadas para extração e detecção de AO. As amostras foramanalisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorescência (CLAE-DF). Os resultados cromatográficosindicaram a presença da toxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma dasamostras da primeira coleta (março/2004) e sua ausência nas coletas posteriores (abril e maio/2004).

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Publicado

2007-05-30

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal