Estudo soroepidemiológico da infecção por Toxoplasma gondii em suínos e frangos, para abate, em região rural do Rio de Janeiro

Autores

  • Isabel Cristina Fábregas Bonna Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica e Doenças Infecciosas (Doutorado) do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, FIOCRUZ.
  • Fabiano Borges Figueiredo Médico Veterinário do Centro de Zoonoses do IPEC, FIOCRUZ, RJ.
  • Tatiana da Costa Departamento de Protozoologia, Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Regiane Trigueiro Vicente Departamento de Protozoologia, Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Charles André D. Santiago Médico-veterinário, Vigilância Sanitária da Prefeitura de Barra Mansa, RJ.
  • José Leonardo Nicolau Departamento de Protozoologia, Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Leandro Batista das Neves Departamento de Protozoologia, Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Patrícia Riddell Millar Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado), Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem animal, Universidade Federal Fluminense.
  • Leila Gatti Sobreiro Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública – Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense.
  • Maria Regina Reis Amendoeira Departamento de Protozoologia, Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Palavras-chave:

suínos, Gallus gallus, epidemiologia, Toxoplasma gondii

Resumo

A prevalência da infecção por Toxoplasma gondii em animais de regiões rurais é um importante indicador tanto do risco detransmissão para humanos como da presença de oocistos do protozoário no ambiente. Com o objetivo de conhecer aprevalência e analisar as principais variáveis de importância clínica-epidemiológica da infecção por Toxoplasma gondii emsuínos e frangos no bairro de Santa Rita de Cássia, Barra Mansa, RJ, foi feito um estudo seccional soroepidemiológico. Dosproprietários entrevistados, mais de 85% criavam estes animais para o consumo da família. Foram analisados os soros de38 suínos e 316 frangos pela Reação de Imunofluorescência Indireta. A freqüência de anticorpos (IgG) anti-T. gondii em suínosfoi de 65,8% e em frangos de 47,8%. A presença de roedores e de gatos, em ambas as criações, foram estatisticamenteassociadas (X2: p<0,05) com a soropositividade para a infecção pelo protozoário. Nos suínos, foi também observada aassociação do sexo (X2: p<0,05) com a presença de anticorpos anti-T. gondii. Outras variáveis também foram estudadas,como vacinação, condições das criações, exame clínico e procedência dos animais, demonstrando a necessidade deassistência médica veterinária, da implantação de ações profiláticas e, principalmente, a carência de medidas informativaspara a população na região.

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Publicado

2006-09-30

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva