Parasitas da ordem Trypanorhyncha: sua importância na inspeção sanitária do pescado

Autores

  • Marcus de Freitas Ferreira Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Doutorado). Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal. Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense – UFF.
  • Sérgio Carmona de São Clemente Departamento de Tecnologia dos Alimentos – Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense – UFF – Rua Vital Brasil, 64, Santa Rosa, Niterói, RJ. CEP 24320-340.
  • Rogério Tortelly Departamento de Tecnologia dos Alimentos – Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense – UFF – Rua Vital Brasil, 64, Santa Rosa, Niterói, RJ. CEP 24320-340.
  • Francisco Carlos de Lima Departamento de Tecnologia dos Alimentos – Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense – UFF – Rua Vital Brasil, 64, Santa Rosa, Niterói, RJ. CEP 24320-340.
  • Elmiro Rosendo do Nascimento Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública – Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
  • Geraldo Abreu de Oliveira Departamento de Tecnologia dos Alimentos – Faculdade de Veterinária. Universidade Federal Fluminense – UFF – Rua Vital Brasil, 64, Santa Rosa, Niterói, RJ. CEP 24320-340.
  • Aline de Resende Lima Discente de Medicina Veterinária – UNIGRANRIO.

Palavras-chave:

Trypanorhyncha, parasitas, peixes

Resumo

Foram realizadas cento e cinqüenta necropsias em cinco espécies de peixes teleósteos de origem marinha comercializadosno Mercado São Pedro, Município de Niterói, Rio de Janeiro. Utilizaram-se trinta exemplares para cada espécie de Pagruspagrus, Pomatomus saltator, Priacanthus arenatus, Cynoscion sp. e Caranx latus, com o objetivo de verificar a prevalência eintensidade média de infecção de parasitas da ordem Trypanorhyncha. Com o auxílio de estereomicroscópio, os plerocercosforam liberados por meio de estiletes, colocados em placas de Petri com água e levados ao refrigerador por 24 horas. Apóseste tempo, foram processados segundo a técnica descrita por Amato et al. (1990) e identificados segundo Beveridge eCampbell (1994). As espécies Pagrus pagrus e Priacanthus arenatus estavam negativas para parasitas da ordemTrypanorhyncha. No gênero Cynoscion sp. foram observadas prevalência de 16,67% e média de intensidade de infecção de0,17 parasitas por hospedeiro para Pterobotrium crassicolle. Em Caranx latus e Pomatomus saltator verificaram-se prevalênciae intensidade média de infecção para Callitetrarhynchus gracilis de 33,33% e 0,57 parasitas por hospedeiro e, de 36,67% e0,60 parasitos por hospedeiro, respectivamente, sendo encontrado em P. saltator para C. speciosus prevalência de 3,33% eintensidade média de infecção de 0,03 parasitas por peixe. Os inspetores de pescado devem estar atentos à presença destesparasitas em peixes marinhos, pelo aspecto repugnante que transferem ao produto.

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Publicado

2006-09-30

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal