Avaliação clínica e histopatológica do bulbo do olho de cães, após aplicação de flunixin meglumine por via subconjuntival

Autores

  • Paula Diniz Galera Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP/Jaboticabal, SP; União Pioneira de Integração Social/UPIS – Brasília,DF
  • José Luiz Laus Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP/Jaboticabal, SP
  • Cássio Ricardo Ribeiro Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP/Jaboticabal, SP; União Pioneira de Integração Social/UPIS – Brasília,DF
  • Ana Maria Barros Soares Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP/Jaboticabal, SP; Faculdade de Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense – UFF /Niterói, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.22409/rbcv.v12i1-3.580

Palavras-chave:

flunixin meglumine, olho, cão, aplicação subconjuntival, inflamação

Resumo

Frente à eficácia do uso de flunixin meglumine nas inflamações oculares em cães, pelas vias oral, intravenosa, intramusculare subcutânea, concebeu-se testar a via de administração subconjuntival, para uso oftálmico, nesta espécie e os efeitos destefármaco sobre os tecidos oculares. Animais da espécie canina, adultos, machos e fêmeas, clinicamente sadios receberam,por aplicação subconjuntival, flunixin meglumine na dose de 1,1 mg/kg em olho direito, durante três dias consecutivos. O olhocontralateral (controle) recebeu solução salina a 0,9% em volume idêntico ao do fármaco. Estudaram-se as eventuais alteraçõessobre o bulbo do olho mediante exames clínico e histopatológico. Os resultados obtidos mostraram blefarospasmo,hiperemia conjuntival e quemose transitórias no sítio de aplicação e blefarospasmo. Os bulbos oculares foram coletados aotérmino do protocolo terapêutico. A histopatologia dos olhos submetidos à aplicação do flunixin meglumine revelou infiltradocelular moderado, sob a conjuntiva, em olhos direito de cinco animais e leve em olho esquerdo de um cão. Pode-se observara manutenção da integridade do segmento posterior do olho em todos os animais, mormente pela coesão das três túnicasoculares.

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Publicado

2005-01-30

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica