Presença de microrganismos indicadores de condições higiênicas, e de patógenos em bacalhau saithe (Pollacius virens) salgado seco, comercializado no município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Edivaldo S. de Almeida Filho Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT – Brasil. Doutorando em Higiene e Tecnologia de Pescados e Derivados – Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Cleise de Oliveira Sigarini Secretaria de Saúde de Várzea Grande – MT – Brasil.
  • Angélica M. Valente Mestranda em Higiene e Tecnologia de Pescados e Derivados – Universidade Federal Fluminense – Brasil
  • Priscila Firmino Andrade Aluna de graduação em Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense.
  • Luiz Antônio T. de Oliveira
  • Robson M. Franco Disciplina de Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal – Universidade Federal Fluminense – Brasil.
  • José Carlos A. do Prado Carvalho Disciplina de Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal – Universidade Federal Fluminense – Brasil.

Palavras-chave:

pescado salgado seco, microbiologia, bacalhau

Resumo

Peixes com a denominação bacalhau são bastante consumidos em nosso país, sendo importados e comercializados emmantas salgadas e secas. De todos os peixes conhecidos como bacalhau, o saithe (Pollacius virens) é um dos mais apreciadose mais consumidos, sobretudo por ser bastante acessível economicamente. Esse alimento é comercializado em temperaturaambiente e sem qualquer tipo de embalagem, favorecendo a contaminação por meio de manipulação inadequada e presençade vetores. O objetivo do presente estudo foi verificar a qualidade microbiana de bacalhau saithe salgado seco, comercializadono município de Niterói, RJ – Brasil, com relação a microrganismos indicadores de condições higiênico sanitárias, comocoliformes fecais e Escherichia coli, e também de patógenos como Staphylococcus aureus e Salmonella spp. Não foi constatadaa presença de coliformes fecais, e Staphylococcus aureus foi isolado em duas amostras (6,66%), porém em contagensinferiores ao limite máximo permitido pela legislação brasileira. Com relação à pesquisa de Salmonella spp, duas amostras(6,66%) revelaram a presença deste patógeno, o que as classifica como impróprias ao consumo. Das 30 amostras analisadas,28 (93,3%) se mostraram de acordo com a legislação vigente, sendo consideradas apropriadas ao consumo humano.

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Publicado

2004-09-30

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal