Desempenho ponderal, função hepática e hemograma de borregos naturalmente infectados por helmintos gastrintestinais suplementados com ferro oral ou parenteral

Autores

  • Ricardo Xavier Rocha Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Andreane Filappi Filappi Universidade Federal de Santa Maria
  • Adelina Rodrigues Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria
  • Emerson Soares Soares Universidade Federal de Santa Maria
  • Gabriela Fernandes Fernandes Universidade Federal de Santa Maria
  • Marta Lizandra Leal Universidade Federal de Santa Maria
  • Marcelo Silva Cecim Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

anemia, ovinos, microminerais.

Resumo

Esta pesquisa foi realizada com objetivo de avaliar os valores de hematócrito, hemoglobina, hematimetria, leucometria global, ferro sérico, AST, GGT, albumina, ferro sérico, ganho de peso e status parasitológico em cordeiros anêmicos naturalmente infectados por helmintos gastrintestinais suplementados com ferro oral ou parenteral. Foram utilizados 27 cordeiros com peso vivo médio em quilogramas de 27,66 ± 5,8 e idade entre 8 e 10 meses com anemia verminótica alocados em três grupos experimentais; Grupo controle (GC) n=9, Grupo Sulfato ferroso (G2) n=9 e Grupo Ferro Dextrano (G3) n=9. Os animais do G2 receberam via oral diariamente uma grama de sulfato ferroso (Fe+2SO4), equivalente a 200 miligramas de ferro durante 21 dias, já os animais do G3 receberam duas aplicações de 25mg/kgde peso vivo de ferro dextrano por via intramuscular com intervalo de sete dias, a primeira no dia zero e a segunda no dia sete do experimento, enquanto que os animais do GC não receberam tratamento. As coletas de dados foram realizadas nos dias 0, 7, 14 e 21 do experimento. Os níveis de ferro sérico no G3 foram superiores quando comparado aos GC e G2 nos dias 7 e 14 (p<0,05). Em relação aos parâmetros eritrocitários, o G3 apresentou índices superiores (p<0,05) em comparação aos GC e G2 nos dias 7, 14 e 21. A concentração de ferro hepático no G3 foi superior em relação aos GC e G2, apesar de não alterar a mensuração de parâmetros de função hepática entre os grupos. Os valores de OPG, peso vivo e leucócitos totais não diferiram entre os grupos. Baseado nos resultados obtidos, conclui-se que a administração de duas doses de ferro dextrano parenteral foi suficiente para elevar as concentrações séricas e hepáticas deste mineral sem causar danos ao fígado. Além disso, esta suplementação também aumentou a eritropoiese. Já a administração oral diária de 200mg não tem influência sobre a série vermelha do sangue bem como sobre níveis séricos e hepáticos deste mineral. Ambos não exercem influência sobre série branca do sangue.

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Biografia do Autor

Ricardo Xavier Rocha, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Setor de Clínica de Grandes Animais

Andreane Filappi Filappi, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

Adelina Rodrigues Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

Emerson Soares Soares, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

Gabriela Fernandes Fernandes, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

Marta Lizandra Leal, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

Marcelo Silva Cecim, Universidade Federal de Santa Maria

Departamento de Clínica de Grandes

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Publicado

2013-11-24

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica