Crescimento e sobrevivência de larvas do jundiá, Rhamdia quelen, alimentadas com alimento vivo enriquecido e dieta artificial
Palavras-chave:
aquicultura, larvicultura, ArtemiaResumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilização de dieta inerte e do alimento vivo Artemia salina durante a larvicultura do jundiá Rhamdia quelen. As larvas foram alimentadas de acordo com os seguintes tratamentos: náuplios de A. salina (T1), metanáuplios (T2), metanáuplios enriquecidos com ácidos graxos (T3), metanáuplios enriquecidos com ácidos graxos e vitamina C (T4) e dieta artificial (T5). O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições (5x4). As larvas foram alimentadas quatro vezes ao dia, em densidade de estocagem de 10 larvas por litro. Os parâmetros de desempenho utilizados foram sobrevivência, ganho de peso, crescimento final e desenvolvimento morfológico. Ao fim do experimento, considerando os resultados obtidos, pode-se concluir que os tratamentos com o uso de A. salina foram satisfatórios, apresentando sobrevivência acima de 80% e bons índices de desempenho, atingindo peso médio final de 0.011 ± 0.004 g e comprimento médio final de 7.150 ± 1.02 mm (P<0,05) para o tratamento com náuplios de Artemia. A dieta inerte utilizada não é recomendada para a larvicultura do jundiá, favorecendo o canibalismo e reduzindo significativamente a sobrevivência e crescimento.