Dinâmica das alterações do baço associadas ao estado clínico de cães com leishmaniose visceral

Autores

  • Simone Mousinho Freire Discentes do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Brasil
  • Ângela Piauilino Campos Discentes do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Brasil
  • Reginaldo Roris Cavalcante Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí, Brasil
  • José Lauletta Lindoso Laboratório de Soroepidemiologia e Imunobiologia do Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, Brasil
  • Francisco Assis Lima Costa Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

baço, cão, leishmaniose, sinais clínicos

Resumo

Foram avaliadas as alterações esplênicas de cães com leishmaniose visceral, sintomáticos e assintomáticos, em relação ao número de sinais clínicos observados nestes animais. Cães sintomáticos foram divididos em cinco grupos de acordo com o número de sinais clínicos presentes. Nos grupos com três ou mais sinais, houve hipertrofia e hiperplasia dos cordões esplênicos e depleção de células linfóides da bainha periarteriolar. No grupo de cães com apenas um sinal clínico houve depleção de folículos da polpa branca. Hiperplasia dos folículos foi observada em intensidade maior no grupo de cães mostrando mais de cinco sinais clínicos. Granulomas estavam presentes em maior intensidade no grupo de cães exibindo cinco sinais. Granulações eosinofílicas no citoplasma de células plasmáticas (corpúsculos de Russell) foram significativamente maiores no grupo de cães com cinco sinais clínicos em comparação com aqueles com apenas um, dois, três e quatro sinais clínicos e cães assintomáticos. Os resultados mostram que o baço apresenta  profundas alterações morfológicas que podem influenciar a evolução da infecção.

 

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Biografia do Autor

Simone Mousinho Freire, Discentes do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Brasil

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Área de Patologia Animal

Ângela Piauilino Campos, Discentes do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, Universidade Federal do Piauí, Brasil

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Área de Patologia Animal

Reginaldo Roris Cavalcante, Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí, Brasil

Departamento de Microbiologia, área de parasitologia

José Lauletta Lindoso, Laboratório de Soroepidemiologia e Imunobiologia do Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, Brasil

Laboratório de Soroepidemiologia e Imunobiologia, área de doenças infecciosas

Francisco Assis Lima Costa, Universidade Federal do Piauí

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Área de Patologia Animal

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Publicado

2014-02-28

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária