Origem e principais ramificações da artéria celíaca em avestruz (Struthio camelus, Linnaeus, 1758)

Autores

  • Ronaldo Hertel Neira Núcleo Experimental de Pesca de Iguaba – Universidade Federal Fluminense.
  • Felipe Victório de Castro Bath Médico Veterinário autônomo
  • Renata Medeiros do Nascimento UFRRJ
  • Thais Mattos Estruc UFRRJ
  • Paulo Souza Junior Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Pampa, campus Uruguaiana-RS. Rodovia BR-472, Km 592, Caixa Postal 118, CEP 97500-970,
  • Marcelo Abidu Figueiredo UFRRJ

Palavras-chave:

artéria celíaca, aves, sistema circulatório

Resumo

Foram estudados os arranjos da artéria celíaca em 30 filhotes de avestruzes (15 machos e 15 fêmeas). O comprimento médio da artéria celíaca foi 0,33±0,08 cm nos machos e 0,32±0,14 cm nas fêmeas não havendo diferença nesta medida entre sexos. Não houve correlação entre o comprimento rostrossacral e o comprimento da artéria celíaca em ambos os sexos. Sua origem ocorreu ao nível do sétimo espaço intercostal na maioria dos casos, ainda que a esqueletopia tenha variado independentemente do sexo. Seu território de irrigação incluiu o esôfago, pró-ventrículo, ventrículo, baço, fígado, pâncreas, duodeno, jejuno, íleo e cecos. A artéria celíaca origina-se da aorta descendente e fornece as artérias pró-ventricular dorsal e esplênica para posteriormente se dividir em ramos esquerdo e direito. Na maioria dos avestruzes o ramo esquerdo ofereceu ramos para o esôfago, pró-ventrículo e ventrículo em padrões variados. O ramo direito irrigou inicialmente o pâncreas, emitiu uma artéria hepática direita para o fígado, uma artéria gástrica direita para o ventrículo e terminou como artéria pancreáticoduodenal para o pâncreas e porções do duodeno. Finalmente, esta artéria emitiu numerosos ramos ileocecais para o íleo e cecos direito e esquerdo. Artérias duodenojejunais e jejunais surgiram apenas em 10% e 3,33% dos animais, respectivamente. Todos apresentaram a artéria marginalis intestini tenuis percorrendo a margem mesentérica do intestino delgado. Anastomoses de ramos da artéria celíaca com os oriundos da mesentérica cranial ocorreram em 20% dos casos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ronaldo Hertel Neira, Núcleo Experimental de Pesca de Iguaba – Universidade Federal Fluminense.

Medico Veterinario, NúcleoExperimental de Pesca de Iguaba – Universidade Federal Fluminense.

Felipe Victório de Castro Bath, Médico Veterinário autônomo

Médico Veterinário autônomo

Renata Medeiros do Nascimento, UFRRJ

Discente de Graduaçãoem Zootecnia e monitor de Anatomia Animal/UFRRJ

Thais Mattos Estruc, UFRRJ

Discente de Graduaçãoem Zootecnia e monitor de Anatomia Animal/UFRRJ

Paulo Souza Junior, Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Pampa, campus Uruguaiana-RS. Rodovia BR-472, Km 592, Caixa Postal 118, CEP 97500-970,

Laboratório deAnatomia Animal da Universidade Federal do Pampa, campus Uruguaiana-RS. RodoviaBR-472, Km 592, Caixa Postal 118, CEP 97500-970,

Marcelo Abidu Figueiredo, UFRRJ

Área deAnatomia Animal/ Departamento de Biologia Animal / Instituto de Biologia –Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – RJ

Downloads

Publicado

2014-02-28

Edição

Seção

Produção Animal