Uso do cloprostenol para tratamento de infecção uterina em vacas sem corpo lúteos

Autores

  • Carlos Antônio Carvalho Fernandes Universidade José do Rosário Vellano - Unifenas
  • Fabiana Cristina Varago Universidade José do Rosário Vellano - Unifenas
  • Marilu Martins Gioso Universidade José do Rosário Vellano - Unifenas
  • Bruno Campos de Carvalho Embrapa Gado de Leite
  • Marcos Wilson Vargas Universidade José do Rosário Vellano - Unifenas
  • Jairo Pereira Neves Universidade José do Rosário Vellano - Unifenas

Palavras-chave:

bovino, cloprostenol, infecção uterina

Resumo

Os objetivos da pesquisa foram caracterizar a ocorrência de infecções uterinas pós-puerperais em vacas leiteiras e avaliar a eficiência do cloprostenol sódico para tratamento de infecções uterinas pós-puerperais em vacas leiteiras, sem atividade ovariana luteal. Foram usadas 111 vacas de diferentes rebanhos com infecção uterina, associada ao útero totalmente involuído. O diagnóstico e classificação das endometrites foram baseados na característica da descarga vaginal por vaginoscopia. A mesma medida foi utilizada para avaliação da evolução do processo e eficiência do tratamento.  De acordo com o grau de infecção os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos e receberam via IM os seguintes tratamentos. T1 (n=15): 2 ml de solução salina; T2 (n=32): uma dose de 0,530mg de Cloprostenol; T3 (n=32): duas doses de 0,530mg de Cloprostenol com 24 horas de intervalo e T4 (n=32) duas doses de 0,530mg de Cloprostenol com 48 horas de intervalo. As vacas foram novamente avaliadas por vaginoscopia 15 a 20 dias mais tarde. A eficiência dos tratamentos foi comparada pelo teste de Qui-quadrado (c2). A eficiência geral dos tratamentos, considerada a cura dos sinais clínicos foi de 6,67; 31,25; 50,00 e 37,50% para os grupos T1, T2, T3 e T4, respectivamente, sendo que todos os tratamentos foram igualmente eficientes (P<0,05) em relação ao controle. Os resultados mostram que o cloprostenol pode ser utilizado no tratamento de infecções uterinas pós-puerperais em vacas sem corpo lúteo, estimulando diretamente a imunidade uterina.

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Publicado

2014-04-12

Edição

Seção

Reprodução Animal