Parâmetros ventilométricos e hemogasométricos em cadelas submetidas à ovariohisterectomia, pré-medicadas com tramadol ou morfina e anestesiadas com isofluorano

Autores

  • Paula Ferreira da Costa Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP, Brasil
  • Juliana Vitti Moro
  • Edna Mireya Gómez Ortiz
  • Denise Granato Chung
  • Rodrigo de Lima Carneiro
  • Newton Nunes

Palavras-chave:

hemogasometria, morfina, ovariohisterectomia, tramadol, ventilometria.

Resumo

Avaliaram-se os efeitos nos parâmetros ventilométricos e hemogasométricos em cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OHE), pré-medicadas com tramadol ou morfina e anestesiadas com isofluorano. Utilizaram-se 12 cadelas sem raça definida (SRD), divididas em dois grupos (n= 6 para cada grupo), todas com indução anestésica com propofol e manutenção com isofluorano em O2 a 100%, sendo que a diferença entre os grupos se deu pela pré-medicação com tramadol (GT – 4mg/Kg IM) ou morfina (GM – 0,4 mg/Kg IM). As observações das variáveis iniciaram-se 30 minutos após a administração do bolus de propofol (M0). As demais colheitas dos dados foram realizadas em intervalos de 15 minutos, por um período de 60 minutos (M15, M30, M45 e M60, respectivamente). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos ou momentos para as variáveis hemogasométricas, entretanto os médias de pH, déficit de base (DB) e  pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) ficaram fora da faixa normal para a espécie canina. Foram encontradas diferenças significativas para as variáveis: volume corrente (GM > GT de M0 a M60), pico de fluxo inspiratório e expiratório (GM > GT) e pressão de pico inspiratório, sendo que GM foi maior que GT em M0. Concluiu-se que ambos os opióides são seguros, não causando alterações importantes na ventilometria quando utilizados na pré-medicação em cadelas anestesiadas com isofluorano e submetidas à OHE, porém, a anestesia inalatória com isofluorano deve ser utilizada com cautela em animais com propensão à acidemia.

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Biografia do Autor

Paula Ferreira da Costa, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - Câmpus de Jaboticabal, SP, Brasil

nascida em Jaboticabal- SP, aos 06 dias do mês de outubro do ano de 1981, filha de Paulo Cesar da Costa e Jussara Ferreira da Costa. Em dezembro de 2004, graduou-se em Medicina Veterinária na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV - Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Jaboticabal. Na mesma universidade, sob a orientação do Prof. Dr. Newton Nunes, participou do Programa de Aprimoramento (Residência) em Medicina Veterinária na Área de Clínica Cirúrgica e Anestesiologia de Pequenos Animais junto ao Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel”. Em março de 2007, ingressou no Programa de Pós-graduação em Cirurgia Veterinária, área de concentração em Cirurgia Veterinária, curso de Mestrado, obtendo o título de Mestre em Cirurgia Veterinária em Fevereiro de 2009. Ingressou como Professora Substituta do Curso de Medicina Veterinária, em agosto de 2009, na Universidade Estadual do Centro Oeste – Unicentro, Guarapuava, PR, permanecendo até janeiro de 2011. Graduou-se Doutora em dezembro de 2013 pelo Programa de Pós-Graduação, área de concentração em Cirurgia Veterinária, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV - Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Jaboticabal, sob a orientação do Prof. Dr. José Antônio Marques. Atualmente é Professora da Fundação Educacional de Ituverava/ Faculdade dr. Francisco Maeda - Ituverava, SP, ministrando as disciplinas de Anestesiologia Veterinária e Toxixologia Veterinária ao Curso de Medicina Veterinária.

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Publicado

2014-08-27

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica