Soroprevalência de mormo, anemia infecciosa equina e brucelose do cavalo baixadeiro

Autores

  • Daniel Praseres Chaves Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Danilo Rodrigues Barros Brito Instituto Federal do Maranhão - IFMA
  • Ana Clara Gomes Santos Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Juliana Francisca Rocha Vaz Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Adriana Raquel Anunciação Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Equinos, diagnóstico, doenças infecciosas

Resumo

Visando subsidiar medidas de controle e prevenção das doenças infecciosas no cavalo “baixadeiro”, criado na baixada ocidental maranhense, foram analisadas 415 amostras de soro sanguíneo pelas técnicas de imunodifusão em gel de agar, fixação de complemento e antígeno acidificado tamponado para diagnóstico de anemia infecciosa equina, mormo e brucelose, respectivamente. Os casos positivos para mormo foram submetidos à maleinização pelo serviço oficial de defesa agropecuária e os animais reagentes para brucelose foram reexaminados pela técnica do 2 mercaptoetanol. Encontrou-se 81 (19,51%) animais positivos para AIE, dois (0,48%) para mormo e quatro (0,96%) para brucelose. Dentre os animais com AIE, 41,97% eram machos e 58,03% fêmeas, 7,40% tinham entre 13 e 24 meses, 32,10% entre 25 a 48 meses e 60,50% acima de 48 meses de idade. A maior frequência de AIE foi observada em fêmeas e animais com idade superior a 48 meses. A anemia infecciosa equina é, sem dúvida, a enfermidade de maior impacto sobre os equídeos no Brasil, mas o mormo deve ser uma constante preocupação dos órgãos de defesa agropecuária, não devido ao número de casos, mas porque é uma zoonose com elevada morbidade e letalidade. A brucelose equina merece preocupação em virtude da debilidade orgânica que provoca nos animais, pelos prejuízos decorrentes da eutanásia dos equinos infectados, além de constituírem fonte de infecção para outras espécies domésticas, inclusive, para o homem.

 

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Biografia do Autor

Daniel Praseres Chaves, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Departamento de Patologia

Danilo Rodrigues Barros Brito, Instituto Federal do Maranhão - IFMA

Laboratório de Sanidade Animal

Ana Clara Gomes Santos, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Departamento de Patologia

Juliana Francisca Rocha Vaz, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Acadêmica de Medicina Veterinária

Adriana Raquel Anunciação, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Mestranda em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres

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Publicado

2015-03-26

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva