Proteção da anastomose brônquica com tecido adiposo autólogo pediculado (Estudo experimental em cães, Canis familiaris)

Autores

  • Amary Nascimento Junior
  • Allan Kardec Silveira
  • Firmino Mársico Filho
  • Paulo Roberto Loureiro Nascimento
  • Rogério Tortelly
  • José Geraldo Bandoli

Resumo

Os autores analisaram 16 cães mestiços, machos e fêmeas,com peso de 12 a 20Kg, hígidos, divididos em doisgrupos. Um grupo (11) utilizando um pedículo de gorduramediastinal como tecido autólogo protetor e outro (I) semproteção da anastomose. Todos os cães foram submetidosa anestesia geral 1nalatória em circuito valvular com absorçãode C02 , mantidos com ventilação controlada manual ea toracotomia lateral esquerda, foi abordada a cavidade pleuralatravés do 5° espaço intercostal. Com o mínimo de"stripping" peribrônquico seccionou-se a artéria brônquica,procedendo-se em seguida, à secção transversal dobrônquio-fonte esquerdo à média distância entre a carina eos lobos. Após a realização da manobra de entubação seletivafoi mantida a ventilação do pulmão direito, até o términoda anastomose. O grupo com proteção teve a gorduramediastinal rebatida do pericárdio, mantendo seu pedículonutridor e fixada em forma de "flap" ao redor da anastomose.Posteriormente foi realizada a toracorrafia por planos e drenagemsub-aquática. Os cães sofreram eutanásia ao 15°dia de pós-operatório. Os segmentos de brônquios com aanastomose foram submetidos ao exame histológico. Concluiu-se que a desvascularização da anastomose brônquicaé um fator de agressão ao processo cicatricial, e que a gorduramediastinal é suficiente para revascularizar a anastomosee promover um processo de cicatrização adequado.

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Publicado

2015-03-29

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica