Monstros fetais como causa de distocia em vacas

Autores

  • Alonso Pereira Pereira Silva Filho Doutorando da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Rodolfo José Cavalcanti Souto Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Rodolfo José Cavalcanti Souto Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Nivaldo de Azevêdo Costa Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Nivaldo de Azevêdo Costa Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • José Cláudio de Azevedo Souza Professor adjunto da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UFRPE
  • José Cláudio de Almeida Souza Professor adjunto da Unidade Acadêmica de Garanhuns – UFRPE
  • Luiz Teles Coutinho Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Luiz Teles Coutinho Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Nivan Antônio Alves da Silva Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Nivan Antônio Alves da Silva Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • José Augusto Bastos Afonso Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • José Augusto Bastos Afonso Técnico da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco

Resumo

O objetivo deste trabalho foi relatar os tipos de monstros fetais associados aos casos de distocias de origem fetal em vacas atendidas na rotina hospitalar no período de 11 anos. Para isso foram utilizadas informações das fichas de acompanhamento clinico de 397 vacas com distocias fetais, destas 27 ocorreram por anomalias fetais. Os monstros fetais simples (MFS) e os monstros fetais complexos (MFC) representaram 6,8% dos casos de distocia de ordem fetal. Observando 74% dos casos de MFS, com uma maior ocorrência de Schistosomos reflexus 45%, seguida de contraturas e flexões 30%, ascite 10% e Perossomus elumbis 10%, além de hidrocefalia 5%. Nos 26% dos casos de MFC, 43% foram Thoracogastropagus, 29% Dicephalus, 14% Diprosopus e 14% Duplicitas posterior. A ocorrência de monstros fetais está presente na bovinocultura, representando fator de risco para o desencadeamento de partos distócicos e acarretando em perdas econômicas para esta atividade com os procedimentos e a alta mortalidade dos animais. Nas situações de manobra obstétrica, os veterinários devem levar em consideração a possibilidade da presença de alterações congênita fetal para se tomar a medida mais apropriada para o caso e com isso minimizar o sofrimento e a mortalidade tanto da vaca quanto do feto.

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Biografia do Autor

Alonso Pereira Pereira Silva Filho, Doutorando da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Doutorando em Ciência Veterinária da UFRPE

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Publicado

2015-07-20

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica