Efeito de níveis crescentes de ureia na alimentação de vacas sobre o rendimento, composição, perfil de ácidos graxos e sensorial do queijo Minas frescal
Palavras-chave:
farelo de soja, gordura, nitrogênio não protéico, proteínaResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do queijo Minas frescal processado com leite de vacas alimentadas com dietas com níveis crescentes de ureia (0; 33%; 66% e 100%, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP) em substituição ao farelo de soja. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês x Zebu, primíparas, com aproximadamente 150 dias de lactação ao início do experimento e produção média de 10 kg de leite corrigido para 3,5 % de gordura dia-1, em dois quadrados latinos 4 x 4, 4 animais, 4 dietas e 4 períodos experimentais. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas e analisadas quanto à composição físico-química. No terceiro dia de coleta, o leite obtido de cada tratamento foi processado para fabricação do queijo Minas frescal. Os produtos foram analisados quanto às suas características físico-químicas, textura, rendimento, perfil de ácidos graxos, e aceitação sensorial. Não houve efeito da adição dos níveis crescentes de ureia em substituição ao farelo de soja na dieta das vacas para todos os parâmetros que indicam a qualidade dos queijos analisados. Dessa forma, conclui-se que a substituição total da ureia pelo farelo de soja na dieta com o intuito de reduzir custo de alimentação não altera a qualidade na produção do queijo Minas frescal.