Indicadores clínico-epidemiológicos da urolitíase em pequenos ruminantes atendidos na rotina hospitalar.

Autores

  • Múcio Veloso Morais Mestre em Ciência Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Alonso Pereira Pereira Silva Filho Doutorando da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Sylvana Pontual Alencar Médica Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Carla Lopes Mendonça Médica Veterinária da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus UFRPE
  • Nivaldo Azevedo Costa Médico Veterinário da Clínica de Bovinos de Garanhuns - Campus UFRPE
  • José Augusto Bastos Afonso

DOI:

https://doi.org/10.22409/rbcv.v23i1-2.818

Palavras-chave:

cálcio, mineral, obstrução, oxalato, urólitos

Resumo

Objetivou-se, com este trabalho, realizar um estudo sobre a ocorrência e a caracterização dos principais achados epidemiológicos, clínicos e de exames complementares, bem como a composição química dos urólitos encontrados nos casos de urolitíase em pequenos ruminantes atendidos na rotina hospitalar. O estudo foi realizado na Clínica de Bovinos, Campus de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco, analisando 98 casos de urolitíase obstrutiva que foram diagnosticados no período de 2001 a 2011. A casuística de urolitíase obstrutiva representou 5,1% dos casos clínicos de pequenos ruminantes. Todos os animais acometidos eram machos e inteiros, com idade inferior a três anos em 90,56% dos ovinos e 66,60% dos caprinos. Dentre os principais achados clínicos se destacam: apatia e postura alterada, apresentando sinais de dor como arqueamento, vocalização e ranger de dentes, desidratação, dificuldade para urinar, além de apresentar a região prepucial edemaciada e sensível à palpação. O hemograma revelou uma leucocitose por neutrofilia. Na bioquímica sérica foi constatada uma elevação dos níveis de ureia e creatinina, GGT, CK e glicose. Com relação ao perfil mineral observou-se uma hipocalcemia, hiperfosfatemia e hipermagnesemia. Mereceu destaque o resultado da composição dos urólitos, onde houve um predomínio do oxalato. O índice de mortalidade dos animais acometidos foi de 56,4%. Conclui-se que os exames clínicos e laboratoriais, são fundamentais para avaliar a condição clínica do paciente e seu prognóstico.

 

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Biografia do Autor

  • Múcio Veloso Morais, Mestre em Ciência Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
    Mestre em Ciência Veterinária / UFRPE
  • Alonso Pereira Pereira Silva Filho, Doutorando da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
    Doutorando em Ciência Veterinária da UFRPE
  • Sylvana Pontual Alencar, Médica Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco
    Médica Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco

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Publicado

2016-09-26

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica