Taxa de prenhez em vacas de leite após uso de protocolos hormonais de inseminação artificial em tempo fixo
Palavras-chave:
biotécnicas reprodutivas, eficiência reprodutiva, inseminação artificial, reprodução animal, vacas mestiçasResumo
O presente estudo objetivou comparar a eficiência e o custo de três protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), em vacas leiteiras, criadas em sistema extensivo de produção nas regiões Norte e Noroeste Fluminense. Foram utilizadas 162 vacas mestiças Bos taurus taurus x Bos taurus indicus, hígidas, avaliadas previamente por exame de ultrassonografia. Foi utilizado sêmen comercial de diferentes touros devidamente testados nas centrais de inseminação. As vacas receberam implantes intravaginais de progesterona e foram submetidas aos protocolos: BE (n = 108) - benzoato de estradiol; GnRH (n = 22) - benzoato de estradiol e hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH); e eCG (n= 32) - benzoato de estradiol, GnRH e gonadotrofina coriônica equina (eCG). Decorridos 45 dias da IATF foi realizado exame de ultrassonografia para a detecção da gestação. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado. As vacas submetidas aos protocolos BE, GnRH e eCG obtiveram os índices de prenhez 42,6%, 45,5% e 68,8% respectivamente. O protocolo que apresentou menor custo econômico foi o BE, seguido do eCG e por último o GnRH. O uso da IATF na região pode ser alternativa viável para incrementar os índices reprodutivos em rebanhos bovinos, sobretudo com uso de protocolos hormonais que tenham em sua composição a eCG que, segundo o presente estudo, apresentaram índices de prenhes satisfatórios e custo econômico mediano.Downloads
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