Atividade ovicida e larvicida do extrato etanólico de Aloe vera L. sobre Haemonchus contortus

Autores

  • Lew Kan Sprenger UFPR

Palavras-chave:

Etnoveterinária, fitoterapia, infecção parasitária

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a eficácia in vitro do extrato etanólico de Aloe vera L. frente a estágios de vida livre deHaemonchus contortus. O fitoterápico foi produzido com percolação da polpa do vegetal com álcool absoluto, a 25ºC, sendoposteriormente liofilizado. Foram realizados o teste de eclodibilidade de ovos (TEO) e o teste de desenvolvimento larval (TDL), comconcentrações crescentes (0,78 a 100mg/mL) em seis repetições. Para analisar a composição química do fitoterápico, procedeusea marcha fitoquímica completa, analisando qualitativamente a presença de fenóis, taninos, antocianinas, antocianidinas,leucoantocianidinas, estero ides, triterpenos, saponinas, resinas e alcaloides; além da quantificação de fenóis totais, teste detoxicidade frente Artemia salina e ensaio antioxidante pelo teste de redução do radical DPPH. O produto obtido a partir de A. veraapresentou eficácia de 94,35 ± 1,13% no TEO, já no TDL a eficácia foi de 76,03 ± 0,45%, ambos na concentração de 100mg/mL.Nas análises fitoquímicas, foram encontrados diversos compostos que podem ter contribuído com o efeito anti-helmíntico, tantodireta como indiretamente. Os dados da marcha fitoquímica, aliados aos resultados dose-dependentes obtidos nos testes in vitroevidenciam que o extrato produzido possui potencial para combater H. contortus. Novos estudos devem ser realizados buscandomaximizar a eficácia deste extrato, uma vez que foram encontrados resultados excelentes nos testes realizados.

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Publicado

2016-01-10

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva