Migração cranial de diferentes volumes de iobitridol, administrados pela via epidural lombossacra, em coelhos

Autores

  • Sóstenes Arthur Reis Santos Pereira Universidade Federal de Campina Grande
  • Carla Cristina Fernandes de Sousa Costa Universidade Federal de Campina Grande
  • Fernanda Vieira Henrique Universidade Federal de Campina Grande
  • Luanna Figueiredo Batista Universidade Federal de Campina Grande
  • Laysa Freire Franco e Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Sabrina Barros Araujo Dantas Universidade Federal de Campina Grande
  • Almir Pereira de Souza Universidade Federal de Campina Grande
  • Pedro Isidro Nóbrega Neto Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

lagomorfo, meio de contraste, peridural

Resumo

Com o objetivo de avaliar a migração cranial de diferentes volumes de iobitridol, administrado por via epidural lombossacra, bem como as possíveis alterações decorrentes dessa administração, foram utilizados 12 coelhos, sem raça definida, com 1,0±0,5 anos de idade e pesando 2,4±0,4 kg. Os animais foram anestesiados com xilazina (5 mg/kg) e cetamina (20 mg/kg), por via intramuscular, 15 minutos antes da punção lombossacra. Foram compostos dois grupos: grupo 1 (G1), onde foi administrado iobitridol, no volume de 0,33 mL/kg; e grupo 2 (G2), 0,22 mL/kg. Avaliaram-se as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), a duração da onda P, do intervalo PR, do complexo QRS e do intervalo QT, a saturação de oxihemoglobina (SPO2) e a temperatura retal (TR), antes da epidurografia e a cada 10 minutos após, durante 60 minutos. Também foram analisadas a migração cranial do iobitridol e a ataxia produzida. A FC, f e TR reduziram e a duração do intervalo QT aumentou após a anestesia em ambos os grupos. As durações do intervalo PR e do complexo QRS aumentaram no G1. O limite cranial da migração do meio de contraste variou entre a 4а vértebra lombar e a 8а vértebra torácica no G1 e entre a 5а vértebra lombar e a 11а vértebra torácica no G2. A ataxia foi moderada em ambos os grupos. Conclui-se que a administração do iobitridol pela via epidural lombossacra, associada à anestesia dissociativa com xilazina-cetamina, e nos volumes utilizados e sob as condições de estudo, causa alterações toleráveis nos parâmetros avaliados em coelhos hígidos, e quando utilizado neste modelo animal não causa sinais de neurotoxicidade. 

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Biografia do Autor

Sóstenes Arthur Reis Santos Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Graduando em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Carla Cristina Fernandes de Sousa Costa, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Fernanda Vieira Henrique, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda em Anestesiologia Veterinária do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Luanna Figueiredo Batista, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Laysa Freire Franco e Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Sabrina Barros Araujo Dantas, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande.

Almir Pereira de Souza, Universidade Federal de Campina Grande

Professor, Doutor, da Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

Pedro Isidro Nóbrega Neto, Universidade Federal de Campina Grande

Professor, Doutor, da Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Paraíba, Brasil.

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Publicado

2017-03-29

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica