Eimeria intricata Spiegel, 1925 em ovinos de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
Palavras-chave:
Eimeriose, esporocisto, OocistoResumo
Objetivou-se identificar através da morfometria, espécimes de Eimeria em ovinos. Realizou-se oocistograma (OOPG) em 50 ovinos da raça Dorper de Mossoró, RN. As amostras fecais positivas no OOPG foram submetidas à esporulação em solução aquosa de bicromato de potássio 2,5% por sete dias, sob temperatura ambiente (≅27ºC). Foi feita identificação de 100 oocistos selecionados aleatoriamente no exame de microscopia óptica (objetiva de 40X, fator de correção 0,333). Os dados foram expressos em média, desvio padrão, valores mínimos e máximos, calculados pelo programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) 21.0. Os coccídeos, objeto deste trabalho, classificados em Eimeria intricata Spiegel, 1925 apresentaram: oocisto com média de comprimento 50,83µm (43,29-53,28µm); largura média 36,18µm (33,30-39,96µm) e índice morfométrico médio 1,40 (1,18-1,60); esporocisto com média de comprimento 19,09µm (16.65-9,98µm); largura média 11,98 (9,99-13,32µm) e índice morfométrico médio 1,60µm (1,50-2,0µm). Este registro amplia o conhecimento da ocorrência de E intricata em mais uma localidade do Nordeste brasileiro e auxilia a reconhecer que a existência da mesma nos rebanhos ovinos do Rio Grande do Norte pode não desencadear quadros patogênicos, mas indica falhas no manejo dos animais.