Sazonalidade e qualidade do sêmen fresco e criopreservado de touros Pantaneiro e Nelore

Autores

  • Luis Eduardo Senra e Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciana Keiko Hatamoto-Zervoudakis Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alexandre Floriani Ramos Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologias
  • Joanis Tilemahos Zervoudakis Universidade Federal de Mato Grosso
  • Pedro Paulo Tsuneda Universidade Federal de Mato Grosso
  • Moacir Ferreira Duarte Junior Universidade Federal de Mato Grosso
  • Fabiana Mariani Wingert Universidade Federal de Mato Grosso
  • Juliana de Oliveira Moraes Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

estresse oxidativo, estresse térmico, Pantaneiro

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito da estação do ano sobre a qualidade do sêmen fresco e criopreservado de reprodutores Pantaneiros (Bos taurus) criados em condições tropicais. Foram utilizados 7 touros Pantaneiros e 3 Nelores (controle), dos quais foi aferido circunferência escrotal, consistência testicular e após a coleta e congelamento do sêmen realizada análise de motilidade, vigor, defeitos menores, maiores e totais, concentração, integridade de membrana plasmática e acrossomal para sêmen fresco e além destas, estresse oxidativo para sêmen criopreservado. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, e arranjo fatorial 2x2 (2 raças e 2 estações do ano). A raça, estação do ano ou a interação entre eles, não alteraram significativamente as médias de circunferência escrotal, consistência testicular, motilidade, vigor, concentração, integridade de membrana acrossomal e porcentagem de defeitos menores. A integridade da membrana plasmática no sêmen fresco sofreu efeito da estação do ano e foi menor no inverno em ambas raças (95,76 ± 1,77% vs. 87,07 ± 4,78% P=0,03). A estação do inverno aumentou a porcentagem de defeitos maiores (29,15% vs. 16,44%, P<0,01) e totais (17,49% vs. 30,45%, P<0,01). Os parâmetros do sêmen congelado não foram influenciados pela raça, estação do ano ou interação entre elas. Portanto, nas condições edafoclimáticas estudadas, os reprodutores Pantaneiros apresentaram redução na sua qualidade seminal na estação do inverno.

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Biografia do Autor

Luis Eduardo Senra e Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atua no Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal na Universidade Federal de Mato Grosso (LABRA-UFMT). Mestre em Ciência Animal ( Manejo Reprodutivo) - Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT

Luciana Keiko Hatamoto-Zervoudakis, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1997), especialização em Nutrição Animal (1997) e mestrado em Zootecnia (2000) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e doutorado em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é consultor ad hoc dos periódicos: Andrologia, Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, Rebista Brasileira de Saúde e Produção Animal, Ciência Animal Brasileira. É professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso atuando no curso de graduação em medicina veterinária e no curso de Pós-graduação em Ciencia Animal. Avaliador de cursos do SINAES/INEP/MEC. Responsável pelo Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal da UFMT. Pesquisadora membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Ciência Animal (INCT-CA). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Biotecnologia Reprodutiva, Interação entre Nutrição e Reprodução, Estresse Oxidativo e Reprodução.

Alexandre Floriani Ramos, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologias

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), especialização em Produção Animal (2002) pela Universidade do Estado de Santa Catarina, mestrado em Medicina Veterinária (2004) e doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Atualmente é pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, editor chefe adjunto da Revista Brasileira de Reprodução Animal e curador do Banco Brasileiro de Germoplasma Animal. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Biotecnologia da Reprodução voltada a Conservação de Recursos Genéticos Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação de recursos genéticos, caracterização produtiva e reprodutiva de raças localmente adaptadas, transferência de embriões, dinâmica folicular e congelamento de sêmen.

Joanis Tilemahos Zervoudakis, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1997), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1999), doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003), Pós-Doutorado em Zootecnia - UFV (2008). Atualmente é consultor ad hoc da Revista Brasileira de Zootecnia-Brazilian Journal of Animal Science, Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal e Revista de agricultura tropical (1415-7497). É professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso. É Avaliador Institucional e de cursos do SINAES/INEP/MEC, Coordenador do Setor de Bovinos de Corte da UFMT. Pesquisador membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Ciência Animal (INCT-CA) e Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso.Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação de Alimentos para Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição de bovinos de corte e produção de bovinos a pasto.

Pedro Paulo Tsuneda, Universidade Federal de Mato Grosso

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atua no Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal na Universidade Federal de Mato Grosso (LABRA-UFMT). Mestre em Ciência Animal ( Manejo Reprodutivo) - Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT

Moacir Ferreira Duarte Junior, Universidade Federal de Mato Grosso

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atua no Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal na Universidade Federal de Mato Grosso (LABRA-UFMT). Mestre em Ciência Animal ( Manejo Reprodutivo) - Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT

Fabiana Mariani Wingert, Universidade Federal de Mato Grosso

Médica Veterinária formada pela Universidade Federal de Mato Grosso. Mestre em Ciência Animal ( Manejo Reprodutivo) - Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UFMT.

Juliana de Oliveira Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Médica Veterinária formada pela Universidade federal de Mato Grosso.

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Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Reprodução Animal