Achados necroscópicos em cães e gatos vítimas de intoxicação exógena

Autores

  • Tália Missen Tremori Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", UNESP, Campus de Botucatu
  • Sérvio Túlio Jacinto Reis
  • Mara Rita Rodrigues Massad
  • Laila Massad Ribas
  • Luiz Mauricio Montoya Flórez
  • Noeme Sousa Rocha

Palavras-chave:

Ciências Forenses, Medicina Veterinária Legal, Perícia

Resumo

O reconhecimento adequado dos sinais clínicos e lesões anatomopatológicas são importantes para caracterizar os casos de
intoxicação exógena em cães e gatos. O diagnóstico definitivo do agente tóxico deve ser realizado por exame toxicológico. No
período de 2009 a 2014 foram analisados 42 casos de necropsia com histórico de intoxicação exógena de 31 (73,8%) cães e 11
(26,2%) gatos. Destes 21 (50%) apresentaram Boletim de Ocorrência e 22 (52,4%) foram submetidos ao exame toxicológico. A
maior prevalência verificada foi intoxicação por carbamato e nos exames necroscópicos a principal causa de morte insuficiência
cardiorrespiratória, seguida por choque hipovolêmico. Na histopatologia do fígado, rim e cérebro as principais lesões encontradas
foram congestão, degeneração e hemorragia. Os órgãos apresentaram sinais de autólise e putrefação. Com base no estudo
observou-se que as técnicas diagnósticas complementares, histopatologia e exame toxicológico, fornecem suporte adicional na
elaboração de laudos em casos de intoxicações exógenas criminais envolvendo animais.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tália Missen Tremori, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", UNESP, Campus de Botucatu

 

Downloads

Publicado

2018-12-01

Edição

Seção

Patologia e Análises Clínica Veterinária